APRESENTAÇÃO
A escola é
um espaço educativo que deve se concretizar na formação de cidadão crítico e
participativo em prol da transformação da sociedade. Por se tratar de um espaço
permeado de diversidades e conflitos sempre apresentará contradições e problemas
que não se limitam apenas às questões pedagógicas, necessitando assim, de
outras intervenções, nas quais nem sempre temos respostas certas.
Por essa
razão, a escola deve construir sua identidade e trabalhar com objetivos claros
com intuito de ajudar na formação da personalidade de seus alunos, a fim de que
sejam capazes de enfrentar os desafios do cotidiano, como cidadãos emancipados.
Neste
Projeto Político Pedagógico, procura-se mostrar em seu bojo, o diagnóstico
atual da escola, assim como as propostas elaboradas a partir de debates em
reuniões pedagógicas e outros procedimentos, sempre procurando envolver toda a
comunidade escolar no processo de reconstrução participativa. Essa reconstrução
aconteceu de forma coletiva, envolvendo a participação dos professores, alunos,
gestão e todo corpo de apoio, bem como representantes da comunidade e Conselho
Escolar. A partir da análise do projeto anterior, o processo metodológico para
a reconstrução do atual PPP deu-se por meio de questionários com alunos, reuniões
com professores, pais, representantes da comunidade e Conselho Escolar e equipe
técnica, detectando os problemas e suscitando discussões acerca desses, para
então, apresentar propostas e, depois de analisadas, serem elaboradas as
estratégias de ação.
Objetivando
o êxito das estratégias de ações aqui propostas, pretende-se trabalhar com a
tendência pedagógica Progressiva - “Crítica Social dos Conteúdos”, por se
tratar e uma abordagem que contribui efetivamente para a formação de sujeitos
pensantes e críticos, correspondendo com a filosofia dessa Instituição.
Para uma
melhor visualização desse projeto, sua organização encontra-se definida da
seguinte forma: apresentação, justificativa, fundamentação teórica,
identificação, histórico escolar, caracterização física da instituição, perfil
dos alunos, perfil dos professores, perfil da gestão, perfil da equipe
técnica-administrativa, perfil da equipe de apoio, espaços pedagógicos com seus
respectivos projetos e plano de ação, concepção de educação e pedagógica,
filosofia da escola, princípios norteadores, situação atual, pontos fracos,
pontos fortes, ameaças, metas, prioridades, objetivos, projetos desenvolvidos
na escola, objetivos gerais dos componentes curriculares e concepção de
avaliação.
Vale
ressaltar que essa proposta é válida no percurso de três anos, com avaliações
contínuas e paradas estratégicas em cada fechamento de semestre e início de ano
letivo para detectar as necessidades de avanços, retrocessos e possíveis
redimensionamentos.
Em anexo
encontram-se calendários e projetos de intervenção pedagógica e
interdisciplinar que se pretende desenvolver no decorrer do percurso desse
projeto.
1.
JUSTIFICATIVA
A escola é
uma organização completamente diferente das demais, nelas as pessoas
desenvolvem atividades que necessitam ser coordenadas e planejadas. Essas
pessoas têm objetivos a alcançar e necessidades a serem satisfeitas, o que leva
a integração e articulação de seus conhecimentos e competências. Segundo
Libâneo (2003, p.296) “a escola é, assim
o espaço de realização tanto dos objetivos do sistema de ensino quanto dos
objetivos de aprendizagem”, esta organização é que vai proporcionar a
escola à realização com qualidade de sua maior função, que é a aprendizagem dos
alunos.
Diante de
tal concepção buscou-se a elaboração deste projeto, norteado pela realidade do
Colégio Estadual de Ensino Médio Presidente Fernando Henrique, objetivando a
superação de suas necessidades e problemas detectados a partir do diagnóstico
feito pelos atores envolvidos no processo de ensino aprendizagem, no intuito de
se chegar a soluções viáveis de tais problemas, buscando acima de tudo
qualidade e avanço no processo educacional.
Sabendo-se
que o Projeto Político-Pedagógico é a alma da escola, é onde, mostra:
... a
visão macro do que a instituição escola pretende ou idealiza fazer, seus
objetivos, metas e estratégias permanentes, tanto no que se refere às suas
atividades pedagógicas, como às funções administrativas. Portanto, o projeto
político-pedagógico faz parte do planejamento e da gestão escolar. [...],
compete ao projeto político-pedagógico a operacionalização do planejamento
escolar, em um movimento constante de reflexão-ação-reflexão. (BENTINI, p. 38,
2005).
Acredita-se
que a questão principal dentro do planejamento é a expressão de que se é
necessário se transferir o planejamento para a ação, de forma coletiva, com um
olhar reflexivo sobre a práxis a que se propõe realizar. Assim, este projeto
vem nortear as ações da escola, dando direção à qualidade do ensino no âmbito
educacional. Portanto, é uma ação que deve ser definida coletivamente, com conseqüente
compromisso de todos os envolvidos.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Dentre
todos os planejamentos que a escola elabora e efetiva, o Projeto
Político-Pedagógico é o mais abrangente; constitui-se como a raiz de todo o
planejamento escolar e deve está voltado principalmente ao compromisso profundo
e intencional com o educando. O Projeto Político Pedagógico “...é um documento escrito, em que os
responsáveis apresentam uma proposta de trabalho para melhorar o processo
ensino-aprendizagem da escola” (SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO, 1997, p. 24),
essas propostas deverão ser discutidas de forma coletiva com todos os atores da
escola. E se a escola tem em seu bojo a concepção de gestão democrático-participativa,
então, acredita-se, ser realizável uma
“organização em que os sujeitos estão envolvidos a fim de buscar,
individualmente e coletivamente o desenvolvimento da sua capacidade de criação”
(BELOTTO, 1999, p. 32). E o ponto fundamental para tal propósito, se dar de
imediato pela construção coletiva do projeto pedagógico.
Viana
(1986, p.23), ressalta que para se ter um planejamento participativo, como deve
ser a construção do projeto pedagógico, deve-se primeiro “constitui-se de uma estratégia de trabalho que se caracteriza pela
integração de todos os setores da atividade humana social, num processo global,
para soluções de problemas comuns”, problemas estes deverão ser de
consciência e responsabilidade de todos.
Segundo
Veiga, (1998, p. 33) “A construção do
Projeto Político-Pedagógico requer continuidade das ações, descentralização do
processo de tomada de decisões e instalação de um processo coletivo de
avaliação de cunho emancipatório”. Aspecto este de grande relevância,
principalmente quando se refere à avaliação, para retratar a sua importância
pode-se utilizar o que diz Luckesi, apud, Betini (2005, p. 42):
A
avaliação poderia ser compreendida como uma crítica de percurso de ação, seja
ela curta, seja prolongada. Enquanto o planejamento dimensiona o que se vai
construir, a avaliação subsidia essa crítica de percurso é uma ferramenta
necessária ao ser humano no processo de construção dos resultados que
planificou produzir, assim como é no redimensionamento da direção da ação.
Veiga
(1998), aponta os princípios fundamentais dentro do projeto pedagógico,
princípios estes que deverão nortear todo o processo de construção e realização
do mesmo. Segundo Veiga a “igualdade, qualidade, gestão democrática, liberdade
e valorização do magistério” subsidiarão a formação de um sujeito ativo,
participativo e criativo.
Baseado
nesses pressupostos que detém a realização deste projeto, a fim de que possamos
mudar a concepção de educação que temos para a educação que queremos para isso,
é essencial a presença de um planejamento flexível e comprometido com a formação
integral do ser humano.
FOLISOFIA:
Nossa
filosofia é a busca da formação do indivíduo mais participativo, mais
solidário, crítico e responsável por mudanças em si mesmo e na comunidade.
MISSÃO DA ESCOLA:
Nossa
missão é contribuir para a formação de cidadãos críticos e conscientes de sua
capacidade em atuar como agentes de transformação da sociedade.
3.
CONTEXTUALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA.
3.1. Identificação:
Áreas de aprofundamento: Ensino Médio Regular e Modalidade de
Educação de Jovens Adultos Médio.
Turnos: Matutino, Vespertino e Noturno.
Carga Horária Geral do ano letivo: 800 horas
Dias Letivos: 200 dias.
Base Legal:
·
Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LBD) 9394/1996.
·
Portaria
Nº 051/2003 que autoriza o Ensino Médio normal.
·
Portaria
024/2006 pela SALE-SEDUC, que implanta a modalidade Educação de Jovens e
Adultos – EJA,
·
Resolução
Nº 398 de 04/11/2005.
·
Resolução
Nº 05/01/2010 – CEE/PA.
3.2. Histórico do Colégio.
O Colégio
Estadual de Ensino Médio Presidente Fernando Henrique iniciou suas atividades
no ano de 2002, com a 1ª séries do Ensino Médio fazendo parte, como um dos
anexos, da Escola Estadual de Ensino Médio Francisco Nobre de Almeida.
Em outubro
desse mesmo ano, os alunos foram transferidos para o prédio do Colégio que só
foi inaugurado oficialmente, no dia 26 de dezembro de 2002, com o mais moderno
espaço educacional da cidade, uma vez que o Colégio faz parte do PROJETO ALVORADA, implementado em parceria
entre Governo Federal e Estadual- cujo objetivo é construir escolas modernas
que atendam as condições indispensáveis para o funcionamento de um
estabelecimento escolar, oferecendo suporte pedagógico e infra-estrutura para o
desenvolvimento de atividades que permitam ao estudante os meios tecnológicos
para relacionar prática e teoria no âmbito de sua formação.
É por
isso, que se pode dizer que Monte Alegre é feliz, por ter recebido esse
patrimônio, tão importante para o município, onde poucos foram contemplados no
Pará.
O Colégio
Fernando Henrique é regulamentado pela Portaria nº 051/2003 e pela a Resolução
nº 398 de 04/11/2005, que autoriza o funcionamento do Ensino Médio Regular.
A Educação
de jovens e adultos - EJA ENSINO MÉDIO, oferecida no colégio é autorizada pela
Portaria nº 024/2006 SALE-SEDUC, desde o ano de 2006, oportunizando aos
cidadãos maiores de 18 anos a conclusão
da Educação Básica.
Ao iniciar
suas atividades, o Colégio possuía apenas uma turma em cada turno e já no ano de 2009 (ano de reformulação do
projeto político pedagógico) passou a atender uma clientela de aproximadamente
599, sendo 392 alunos no Ensino Médio Regular e 207 Alunos no Ensino Médio,
Modalidade Educação de Jovens e Adultos. As turmas estavam distribuídas em três
turnos, sendo 3 turmas matutinas, 5
turmas vespertinas e 10 turmas noturnas, no ano supracitado.
Neste ano,
o Colégio Estadual de Ensino Médio Presidente Fernando Henrique estava sob a
administração Professora Vanderléia dos Santos Silva – Diretora, Juscira de
Almeida Maia – Vice-diretora, Rui Ikegami – Secretário, Tatianne Santos da
Costa Ferreira, Elielma Ferreira da Silva, Rosilene Arcanjo - Técnicas
Educacionais,
35 professores em seu quadro docente e 25 funcionários de apoio, incluindo
administrativo e pedagógico.
No ano de
2009 o Colégio Fernando Henrique passou por grandes mudanças, pela primeira vez
na história do Estado do Pará ocorreu nas escolas Públicas Estaduais Eleições
para gestão escolar.
O colégio
então realizou as eleições, tendo assumido a direção do colégio, ainda em 2009,
no mês de Agosto, a professora Rosângela Ribeiro Aviz do Nascimento (diretora),
sob a portaria Nº 8851/09 e Juscira de Almeida Maia, Adil Olinda da Conceição
Silva (vices-diretoras). Veja em anexo a Proposta de Gestão.
Após a
diagnose realizada e a analise do projeto pedagógico, a direção eleita e atuante
no referido ano mobilizou-se e desenvolveu várias ações (PPP período de 2009 a
2011).
Neste ano
de 2012 o Colégio Estadual de Ensino Médio Presidente Fernando Henrique,
novamente passa a ter sua gestão nomeada pelo Governo do Estado atual
Governador Simão Jatene, estando sob a administração da Professora Rosangela
Ribeiro de Aviz do Nascimento - Diretora, Rosilene Oliveira Arcanjo -
Vice-Diretora, Romério Rodrigues Oneti – Secretário, Joycilene Bacelar Bessa,
Carla Silvana Fernandes Ueno, Ivanda Maria Figueiredo da Silva, Marli Peleja
Maciel dos Santos, Técnicas
Educacionais, 31 professores em seu quadro docente e 25 funcionários de apoio,
incluindo administrativo e de apoio.
3.3. PERFIL DE GESTÃO:
A atual gestão baseia suas ações em
princípios democráticos os quais elencamos abaixo:
l valorização
dos profissionais da educação
l qualidade de ensino
l parceria entre a escola e a comunidade
l
autonomia e
democratização do acesso e permanência do aluno na escola
São
valores norteadores da atual gestão:
l Comprometimento
l
Inovação
l
Integração escola-família-Comunidade
l
Gestão participativa
l
Formação Continuada
OBJETIVOS GERAIS desta gestão são:
·
Promover,
pela ação coletiva e participativa dos membros da comunidade escolar, a
construção de um cotidiano e de uma realidade que atenda as necessidades e
anseios da comunidade escolar no que se refere a boa formação do indivíduo para
a vida em sociedade.
·
Contribuir
para o pleno desenvolvimento da proposta pedagógica da escola (PPP).
O MODELO DA GESTÃO ADOTADO SEGUE:
l
Garantia
da manutenção das decisões coletivas;
l
Transparência
na prestação de contas;
l
Avaliação
regular das atividades desenvolvidas e dos serviços oferecidos.
l
Atendimento
nos três turnos de funcionamento.
3.4. Caracterização Física da
Instituição.
O Colégio
Fernando Henrique funciona atualmente em três blocos construídos em alvenaria,
sendo um bloco administrativo, um bloco de salas de aula e um bloco de cantina
e refeitório contendo os seguintes espaços:
·
05
passarelas
·
02
rampas
·
01
sala-suíte de professores climatizada
·
01
sala de Supervisão e Orientação Escolar climatizada
·
01
sala de reuniões
·
01
sala-suíte (Direção) climatizada
·
01
sala (Vice-Direção) climatizada
·
01
arquivo
·
01
secretaria climatizada
·
01
banheiro feminino na ala administrativa
·
01
banheiro masculino na ala administrativa
·
12
salas de aula
·
01
sala de vídeo climatizada
·
01
biblioteca escolar climatizada
·
03
banheiros femininos com divisórias individuais
·
03
banheiros masculinos com divisórias individuais
·
01
banheiro para portador de necessidade especial
·
01
quadra esportiva coberta
·
01
cantina com área coberta
·
01
laboratório interdisciplinar
·
01
laboratório de informática
·
02
bebedouros
·
01
almoxarifado
·
01
sala para dispensa
·
01
Laboratório de Biologia
·
01
Laboratório de Matemática
·
01
Laboratório de Física
3.5. Perfil dos Alunos 2012.
O colégio
atende uma clientela de aproximadamente 730 alunos distribuídos nos turnos
matutino - 181 alunos, vespertino – 196 alunos e noturno – 253 alunos, cerca de 70% dos
alunos moram no bairro, próximo da escola e 30% moram distantes em outros
bairros e em comunidades como; Pariçó, Jurunduba, Juçaratéua, Andirobal, Vila
do Airi, Surubejú, Curintanfã, Comunidade de Goiabal e Peafú.
A maioria
dos alunos mora com seus pais, outros já possuem famílias próprias,
principalmente os alunos do período noturno. Os mesmos variam em classes baixa
e média, sendo que a maioria estipulada recebe em torno de um salário
mínimo.
3.6. Perfil dos Professores 2012
O Colégio,
conta atualmente com 31 professores, sendo que
18 são do sexo feminino e 13 do sexo masculino. Ressaltando que todos desse quadro são
efetivados por meio de concursos. Em relação ao tempo de serviço nesta escola
há uma variante entre professores com práticas de 7 meses a 4 anos.
Quanto à
formação todos possuem nível superior, trabalhando em disciplinas
correspondentes a sua formação. Veja a tabela abaixo:
TABELA 01: Quadro docente em atuação
2012
Nº
|
NOME
|
GRADUAÇÃO
|
DISCIPLINA EM QUE
ATUA
|
01
|
Adil Olinda da Conceição Silva
|
Licenciatura Plena em Biologia e Pós
Graduação em Gestão Escolar
|
Biologia
|
02
|
Agnaldo Araújo de Oliveira
|
Licenciatura Plena em Matemática e Pós Graduação em Metodologia do
Ensino da Matemática
|
Matemática
|
03
|
Artêmio de Almeida Lins Sobrinho
|
Licenciatura Plena
em Geografia
|
Geografia
|
04
|
Bruna Vanessa B. dos Reis
|
Licenciatura Plena
e Bacharelada em Ciências Sociais (ênfase em Sociologia) e Pós Graduação em
Sociologia.
|
Sociologia
|
05
|
Cláudia Solange Pinheiro Linhares
|
Licenciatura Plena em Educação Física
|
Educação física
|
06
|
Clenilson Soares Bernardes
|
Licenciatura Plena em Geografia e Pós
Graduação em Geografia da Amazônia
|
Geografia
|
07
|
Clovis Demétrius Carvalho Barbosa
|
Licenciatura Plena em Educação Física e Pós
Graduação em Educação Física Escolar
|
Educação física
|
08
|
Eucelene de Souza Campos
|
Licenciatura Plena em Pedagogia e Pós
Graduação em Psicologia Educacional com ênfase em Psicopedagogia Preventiva
|
Filosofia
|
09
|
Evaldo Corrêa de Sousa
|
Licenciatura Plena em Matemática e Pós
Graduação em Fundamentos Elementar de Matemática.
Introdução à Educação Digital/PROINFO
INTEGRADO / SEED / MEC.
Tecnologia na Educação: ensinando e
aprendendo com as TIS’s.
|
Matemática, Física e Laboratório de
Informática
|
10
|
Francisco de Assunção Lira Pereira
|
Licenciatura Plena em Língua Portuguesa e
Pós Graduação em Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa
|
Português II
|
11
|
Ilzete Fonseca Ferreira
|
Licenciatura Plena em Filosofia e Pós
Graduação em Ensino de Filosofia
|
Filosofia
|
12
|
Ivoneide Neves de Oliveira
|
Licenciatura Plena em Língua Portuguesa e
Pós Graduação em Metodologia do Ensino de Português e Literatura
|
Português
Português II
|
13
|
José Maelcio Gomes da Silva
|
Licenciatura Plena em Pedagogia e
Especialização em Informática aplicada a Educação
|
Filosofia
|
14
|
Keila Simone Miranda da Silva
|
Licenciatura Plena em História e Pedagogia; Pós Graduação em Psicopegagogia
e Interdisciplinaridade Institucional
|
História
|
15
|
Ketyhene Lucília Santos da Costa
|
Licenciatura Plena em Biologia
|
Biologia
|
16
|
Lírley Rovania Néri Corrêa
|
Licenciatura Plena em História Pós Graduação em metodologia do Ensino de
História
|
História
|
17
|
Marco Aurélio Albarado Amaral
|
Licenciatura Plena em História e Pós
Graduação em História e Cultura Afro-Brasileira
|
História
|
18
|
Maria de Nazaré Barbosa de Moura
|
Licenciatura Plena em Língua Portuguesa e
Pós Graduação em Metodologia da Língua Inglesa
|
Inglês
|
19
|
Maria do Carmo Oliveira da Costa
|
Licenciatura Plena em Língua Portuguesa
|
Arte
|
20
|
Maria Francisca Lima da Silva
|
Licenciatura Plena Letras com habilitação
em Inglês e Pós Graduação em Língua
Inglesa
|
Inglês
|
21
|
Paula Cristina dos Santos Braga
|
Licenciatura Plena em Ciências Naturais e
Pós Graduação em Perícia e Auditoria Ambiental
|
Química
|
22
|
Raimunda Nonata dos Santos da Silva
|
Licenciatura Plena em Língua Portuguesa e
Pós Graduação em Produção Textual
|
Português e Literatura
|
23
|
Reginaldo Vieira de Oliveira
|
Licenciatura Plena em Matemática e Pós
Graduação em Gestão Escolar e Tecnologia da Educação
|
Matemática e Química
|
24
|
Rejane da Silva Sales Bezerra
|
Licenciatura Plena em Língua Portuguesa e
Pós Graduação em Língua Portuguesa: Abordagem
Textual
|
Português e Literatura
|
25
|
Renério Rocha Viana
|
Licenciatura Plena em Matemática e Pós
Graduação em Estatística Educacional
|
Matemática II
|
26
|
Rosângela Ribeiro de Aviz do Nascimento
|
Licenciatura Plena em Língua Portuguesa e
Pós Graduação em Metodologia do Ensino de Português e Literatura
|
Português e Português II
|
27
|
Ruy Ikegami
|
Licenciatura Plena em Biologia
|
Biologia
Laboratório Multidisciplinar
|
28
|
Tatianne Santos da Costa Ferreira
|
Licenciatura Plena em Pedagogia
|
AEE
|
29
|
Valdinei Gomes Laurido
|
Licenciatura Plena em Física
|
Física
|
30
|
Vanderléia dos Santos Silva
|
Licenciatura Plena em Pedagogia e Pós
Graduada em Gestão Escolar
|
Fiosofia
e PIP
|
31
|
Veraldo Freitas da Silva
|
Licenciatura Plena em Geografia
e Pós Graduação em Geografia e Meio
Ambiente.
|
Geografia
|
Fonte:
Secretaria da Escola.
Analisando
a tabela acima, observa-se que o Colégio Fernando Henrique, conta com um elevado
número de docentes, e todos respectivamente bem formados e capacitados para o
desenvolvimento de suas habilidades.
Por tanto,
acredita-se que com empenho e coletividade a escola pode alcançar seus
objetivos.
3.7. Perfil da Equipe Gestora.
A equipe gestora
é formada por duas profissionais (diretora e vice-diretora) que vem
desenvolvendo seus trabalhos, com competência e dedicação. A diretora não mora
próximo da escola, já a vice-diretora mora nas proximidades, porém, ambas trabalham
em parceria. Quanto
à formação, função, horário de trabalho e situação funcional, segue na tabela
abaixo:
Tabela 02: Equipe gestora 2009.
NOME
|
FUNÇÃO
|
HORÁRIO DE ATUAÇÃO
|
FORMAÇÃO
|
SITUAÇÃO FUNCIONAL
|
Rosângela
Ribeiro de Aviz do Nascimento
|
Diretora
|
Manhã e Noite
|
Licenciatura Plena em Língua Portuguesa
|
Efetiva
|
Rosilene
Oliveira Arcanjo
|
Vice-Diretora
|
Tarde
|
Licenciatura Plena em Pedagogia
|
Efetiva
|
Fonte:
Secretaria da Escola
3.8. Perfil da Equipe Técnica –
Pedagógica.
Atua no
setor técnico-pedagógico um quantitativo de quatro profissionais, todos
efetivos mediante concurso, sendo divididos nos respectivos turnos, mas com
dias específicos para encontros, objetivando discutir as problemáticas
encontradas na escola. Quanto à formação, todos são formados em Pedagogia.
Observe a tabela abaixo que mostra a distribuição de funções de cada um:
Tabela 03: Equipe Técnica em Educação.
NOME
|
FUNÇÃO
|
GRADUAÇÃO
|
PÓS-GRADUAÇÃO
|
HORÁRIO
|
Joycilene Bacelar Bessa
|
Técnica
em Educação
|
Licenciatura
Plena em Pedagogia
|
_
|
Manhã
|
Carla Silvana Fernandes Ueno
|
Técnica
em Educação
|
Licenciatura
Plena em Pedagogia
|
_
|
Tarde
|
Ivanda Maria Figueiredo da
Silva
|
Técnica
em Educação
|
Licenciatura
Plena em Pedagogia
|
_
|
Noite
|
Marli Peleja Maciel dos
Santos
|
Técnica
em Educação
|
Licenciatura
Plena em Pedagogia e Licenciatura em Geografia
|
Metodologia
do Ensino da Matemática
|
Noite
|
Fonte:
Secretaria da escola
Acredita-se
na concepção de que a escola não funciona sozinha, é necessário que haja uma
organização para nortear o processo pedagógico, administrativo, financeiro e
cultural, daí a necessidade de se fazer todo um planejamento-pedagógico, que
venha mostrar problemáticas e propostas de ações para o melhoramento do ensino
e do funcionamento da escola.
3.9. Perfil da Equipe de Apoio.
O Colégio conta
hoje com 25 funcionários de apoio, sendo assim distribuídos nos seguintes
turnos: 5 no matutino, 7 no vespertino e 13 noturno. Desses, tem-se 4 que
trabalham como auxiliares administrativos, 13 como serventes, 6 como vigias e 2 agentes de portaria. A formação está entre níveis fundamental, médio
e superior.
4. ESPAÇOS PEDAGÓGICOS.
Os espaços
pedagógicos estão classificados em uma Biblioteca,
com uma estrutura equivalente a demanda da escola, climatizada, com acervos de
livros diversificados, um computador em condições de funcionamento precárias,
mesas e cadeiras para estudo em quantidades insuficientes e sem professor
lotado para atendimento dos alunos e professores. Temos também um Laboratório de Informática climatizado,
com 21 computadores e uma impressora também com o funcionamento comprometido
porque os equipamentos já estão muito sucateados, um Laboratório Multidisciplinar com o funcionamento comprometido
porque o material didático está danificado e as substâncias estão vencidas o
que causa a precariedade para o atendimento das necessidades da comunidade
escolar.
Além
desses, conta-se ainda com uma Sala de
Recursos Multifuncionais destinado ao Atendimento
Educacional Especializado, na perspectiva a educação inclusiva, visa: a) promover condições de acesso,
participação e aprendizagem no ensino regular aos alunos com deficiência; b)
garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular;
c) fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos que eliminem as barreiras
no processo ensino aprendizagem; e d) assegurar condições para a continuidade
dos estudos nos demais níveis de ensino. (Decreto nº 6.571/2011)
A escola também dispõe de uma Sala de Recursos Pedagógicos, porém sem lotação
de professor para trabalhar nesse espaço. Este ambiente comporta diferentes materiais
pedagógicos destinados ao trabalho com as disciplinas na área de Humanas e
Linguagem, através dos quais os educando desenvolvem atividades práticas, numa
abordagem multidisciplinar.
E por fim,
um Laboratório de Biologia, um Laboratório de Matemática e um Laboratório de Física, que estão em
fase de conclusão, faltando apenas à aquisição de mobiliários e equipamentos.
Esse último bloco de laboratórios foi construído com recurso do Ministério da
Educação e ainda não está em funcionamento, pois a obra não foi entregue e
falta o mobiliário necessário para seu uso.
Os
funcionários abaixo relacionados foram lotados nos ambientes descritos, por
intermédio de projetos aprovados pela SEDUC. Cada um desenvolve suas atividades
em horários alternados, porém ainda não supre as reais necessidades dos nossos
alunos.
Quadro
demonstrativo dos Funcionários dos Espaços
Pedagógicos 2012
NOME
|
GRADUAÇÃO
|
PÓS-GRADUAÇÃO
|
ESPAÇO EM QUE ATUA
|
HORÁRIO
|
Evaldo Corrêa de Souza
|
Licenciatura Plena em Matemática
|
Introdução à Ed.Digital/ PROINFO
INTEGRADO/SEED/MEC.
Tecnologia da Educação: ensinando e
aprendendo com as TIC’S.
|
Laboratório de Informática
|
Noite
|
José Maelcio Gomes da Silva
|
Licenciatura Plena em Pedagogia
|
Informática aplicada a Educação.
|
Laboratório de Informática
|
Manhã
|
Rui IKegami
|
Licenciatura Plena Biologia
|
|
Laboratório Multidisciplinar
|
Tarde
|
Tatianne Santos da Costa Ferreira
|
Licenciatura Plena em Pedagogia
|
Psicopedagogia
|
AEE
|
Noite
|
Fonte:
Secretaria da escola
Nomes dos Projetos e seus Objetivos.
4.1. Projeto de Utilização do
Laboratório de Informática Educativa Profº João Pedro-Labinjp .
Responsáveis:
José Maélcio Gomes da
Silva e Evaldo Corrêa de Souza.
OBJETIVO: Disponibilizar a alunos e professores
mais um recurso didático pedagógico para o enriquecimento do processo de
ensino-aprendizagem, utilizando a informática como eixo de ligação na
construção de um trabalho interdisciplinar, desta forma, proporcionar ao corpo
docente e alunos do Colégio Estadual de Ensino Médio Pres. Fernando Henrique,
acesso a utilização desta nova ferramenta de trabalho, através de seu manuseio
prático, mesclado com conhecimentos teóricos.
4.2. Projeto Laboratório
Multidisciplinar.
Responsável: Rui Ikegami.
Objetivo: Desenvolver atividades práticas nas
disciplinas de Biologia, Química, Física e Matemática, auxiliando professores e
alunos a fim de desenvolver no educando o gosto e o interesse pelas
experiências científicas.
4.3.Projeto Biblioteca Ativa, uma
oportunidade de criar
Responsável: (no momento não há professor lotado
entes espaço)
Objetivo: Desenvolver atividades de incentivo à
leitura em Biblioteca escolar proporcionando ações criativas, inovadoras e
cativantes dentro da realidade escolar.
4.4. Sala de Recursos Multifuncionais
Responsável: Tatianne Santos da Costa
Ferreira
Objetivo: Propiciar a todos uma educação de
qualidade, visando o pleno exercício da cidadania como trata a Constituição
Federal no Art. 205 ao afirmar que todos somos iguais perante a lei,
independente de raça, sexo, cor, idade, deficiência ou ausência dela, buscando
junto à educação inclusiva desenvolver no dia-a-dia a diversidade como fator de
enriquecimento do processo educacional e ampliação do nosso entendimento e
aceitação do público alvo, não apenas pelos profissionais envolvidos mas também
da sociedade que interage com esse indivíduo.
4.5.
Sala de Recursos Pedagógicos
Responsável: (não há professor lotado nesse espaço)
Objetivo: Proporcionar ao educando o
desenvolvimento de atividades de prática de diferentes linguagens e assimilação
dos conteúdos de forma lúdica, criativa e multidisciplinar.
5. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO E PRÁTICA
PEDAGÓGICA.
5.1. Perfil do Aluno que se quer
formar (Filosofia)
Formar cidadãos
responsáveis por si e pela sociedade, capazes de fazer a auto-reflexão sobre a
atuação do indivíduo como sujeito social e histórico e participar coletivamente
na busca de uma sociedade igualitária.
5.2. Princípios Norteadores da Prática
Pedagógica.
O ensino será ministrado de acordo com o Art.3
da LDB(9.394/96) que aponta os seguintes princípios:
I. Igualdade de
condições para o acesso e permanência na escola;
II.Liberdade de
aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o
saber;
III. Pluralismo de
idéias e de concepções pedagógicas;
IV. Respeito à
liberdade e apreço à tolerância;
VIII. Gestão
democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas
de ensino;
IX. Garantia de
padrão de qualidade; valorização da experiência extra-escolar;
X. Vinculação entre a
educação escolar, o trabalho e as práticas sociais
No que se refere ao trabalho docente a
mesma lei determina em seu Art.13:
Os docentes
incumbir-se-ão de:
I.Participar da
elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
II.Elaborar e cumprir
plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
III.Zelar pela
aprendizagem dos alunos;
IV.Estabelecer
estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
V. Ministrar os dias
letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos
períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento
profissional;
VI. Colaborar com as
atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.
.
5.3- PRINCIPIOS NORTEADORES DA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Com base nos
dispositivos legais garantidos pela LDB, em seu artigo 58, § 1º, que trata do
serviço de apoio especializado na rede regular de ensino para atender as
peculiaridades da clientela de Educação Especial, o Colégio Fernando Henrique entende
que a educação inclusiva se consolida e passa a ser um compromisso social a
partir da organização de uma prática pedagógica que perpasse pelos diferentes
níveis de escolarização, não podendo ser organizada de forma isolada ou
exclusa, mas sim, no conjunto da compreensão da totalidade pedagógica da
Educação Básica, que deve ser integradora e favorecedora de oportunidades de
aprendizagens iguais para todos.
6. SITUAÇÃO ATUAL DA ESCOLA.
6.1. Pontos Fracos da Escola.
Como todo
grupo social e toda instituição, apresenta seus problemas e dificuldades; na
escola não é diferente. Foram observados, analisados e elencados os seguintes
problemas neste cenário educacional:
·
Falta
de materiais didáticos, bem como material esportivo suficiente;
·
Falta
de funcionamento freqüente dos laboratórios e biblioteca escolar;
·
Falta
de funcionários do apoio/administrativos e técnicos pedagógico como Orientador
Educacional e Psicólogo;
·
Falta
de centralização dos docentes na escola;
·
Sobrecarga
de Carga Horária dos docentes, uma vez que a maioria dos docentes possui dois
vínculos (Estadual e Municipal);
·
Falta
de envolvimento da escola com a comunidade e vice e versa;
·
Pouca
freqüência a aula zero;
·
Pouca
freqüência nas aulas de Educação Física;
·
Reduzido
número de alunos aprovados nos processos seletivos para as universidades;
·
Ausência
de participação e acompanhamento da família no processo educacional;
·
Depredação,
vandalismo e pichação no prédio das salas de aula;
Manutenção da estrutura física, elétrica e
hidráulica do colégio.
6.2. Pontos Fortes da Escola.
Apesar das
dificuldades supracitadas, este colégio também apresenta seus pontos fortes que
precisam ser bem explorados, como:
·
Estrutura
física ampla e bem planejada;
·
Grupo
de funcionários bem coesos e qualificados;
·
Espaços
pedagógicos como: biblioteca, laboratório de informática e multidisciplinar e
sala de vídeo.
·
Reuniões
pedagógicas e administrativas democráticas;
·
Avaliação
permanente das atividades desenvolvidas pela escola;
6.3. Ameaças
·
Evasão
escolar;
·
Dependência
de estudos;
·
Reprovação;
·
Drogas
legais, ilegais e vandalismo;
·
Falta
de participação dos pais;
·
Baixo
desempenho escolar dos alunos.
6.4. Metas
·
Diminuir
90% o índice de evasão escolar;
·
Diminuir
90% o índice de alunos em dependência de estudos;
·
Diminuir
90% o índice de reprovados;
·
Diminuir
em 100% o número de usos de drogas legais e ilegais no espaço do colégio;
·
Diminuir
em 100% o índice de vandalismo nos espaços do colégio;
·
Melhorar
em 70% o processo ensino-aprendizagem, partindo da prática do professor e da
participação ativa dos alunos em suas atividades escolares;
·
Alcançar
90% de participação dos pais e comunidade no processo ensino-aprendizagem;
·
Aumentar
para 100% a freqüência dos alunos nas aulas zero;
·
Alcançar
100% de aprovação dos alunos na Disciplina de Educação Física;
·
Encaminhar
50% dos alunos concluintes para a Universidade,
Vale
ressaltar que as metas a serem alcançadas aqui sobre evasão escolar,
dependência de estudos, reprovação e baixo nível de matriculados foram traçadas
mediante análise da coleta de dados extraídas ano anterior (2011). As demais
foram através das observações diretas de professores e outros funcionários,
todas discutidas e decididas em reuniões pedagógicas.
Contudo,
não se pode esquecer que todo planejamento é flexível e que metas e objetivos
se traçam para curto, médio e longo prazo.
6.5.
Prioridades
Acredita-se
que tudo que foi mencionado acima precisa ser alcançado e buscado com muita
determinação, porém, como todo planejamento estabelece metas justificadas em
curto, médio ou longo prazo, apresentam-se aqui as principais prioridades que
se necessita alcançar em um período de curto prazo:
·
Funcionamento
regular, nos três turnos, dos espaços pedagógicos;
·
Aquisição
e implantação de Programas no
laboratório de informática para as disciplinas de língua inglesa e portuguesa;
·
Recuperação
do telhado da quadra esportiva;
·
Formação
do grêmio estudantil;
·
Implantação
do Projeto amigo na escola “gente que faz”;
·
Aumento
da freqüência dos alunos à educação física e a aula zero;
·
Engajamento
de todos os funcionários no Projeto “Caminho para a Universidade”;
6.6. Estratégias de Ação (propostas)
·
Funcionamento
permanente dos laboratórios e da biblioteca através de lotação de recursos
humanos nestes espaços;
·
Projetos
de motivação e auto-estima (oficinas) para professores e alunos;
·
Palestra
educativa para os alunos, com temas diversos como (DSTs, Aids gravidez precoce,
violência e alcoolismo) com profissionais da área;
·
Projeto
de bio-segurança no laboratório e primeiros socorros (oficinas)
·
Promoção
de encontros que proporcione a união e participação de todos;
·
Projetos
de intervenções pedagógicas com diversos temas transversais;
·
Realização
do trabalho de inspeção na escola;
·
Uso
maior dos laboratórios pelos professores e alunos;
·
Aproveitamento
do espaço livre para aulas interativas;
·
Uso
de Metodologias diversificadas pelos professores e de incentivo aos alunos;
·
Cumprimento
do Regimento Escolar, fazendo manter os direitos e deveres dos alunos e do
professor, havendo respeito mútuo;
·
Mais
firmeza e domínio de classe dos professores em relação aos alunos;
·
Melhoraria
da qualidade do ensino oferecido pela escola;
·
Mais
estímulos nas aulas de Educação Física e monitoramento das faltas dos alunos;
·
Uso
de carteirinhas na entrada, horário de aulas na saída da escola para melhor
controle da permanência dos alunos na escola;
·
Cumprimento
rigoroso dos professores com o horário das aulas zero e o incentivo ao aluno
mostrando que a mesma faz parte da carga horária exigida.
7. OBJETIVOS:
GERAL: Promover o ensino-aprendizagem
desenvolvendo ações de cidadania para uma formação plena do indivíduo em todos
os aspectos que o compõem como “ser humano”.
ESPECÍFICOS:
·
Auxiliar
os alunos na conquista e aprimoramento dos seus conhecimentos;
·
Preparar
o aluno para o mercado de trabalho e continuação de estudos;
·
Desenvolver
a prática de docência com compromisso e responsabilidade;
·
Promover
eventos científicos, culturais e de lazer, envolvendo escola e comunidade a
partir da culminância de projetos pedagógicos;
·
Elaborar
projetos científicos com pesquisa e extensão;
·
Trazer
melhorias de estrutura às aulas, partindo da inserção de recursos
didático-pedagógicos;
·
Dar
assistência e manutenção aos espaços pedagógicos;
·
Incentivar
a elaboração de projetos de lotação nos espaços pedagógicos - laboratórios e
biblioteca;
·
Desenvolver
projetos educativos envolvendo temas transversais;
·
Articular
estratégias junto aos professores para diminuir o quadro de evasão, dependência
e reprovação;
·
Promover
cursos de Formação Continuada aos professores (com temáticas sobre metodologias
de ensino, auto-estima e motivação de ensino);
·
Promover
cursos de capacitação aos servidores administrativos e de apoio;
·
Reativar
o Grêmio Estudantil do Colégio.
8.
PROPOSTA CURRICULAR
A proposta
curricular do colégio Fernando Henrique pauta-se na proposta das Políticas de
Educação Básica do Estado do Pará, em vigor desde ???
·
Ao
projeto político de uma sociedade democrática, fraterna e solidária;
·
Ao
reconhecimento de necessária construção coletiva do processo;
·
Ao
reconhecimento de que os saberes necessários à apreensão crítica da cultura, do
trabalho, da ciência e dos desportos é condição necessária para a formação de
sujeito autônomo, capaz de assumir o papel de dirigente da sociedade ou de
controlar a quem dirige;
·
Ao
reconhecimento da necessária superação das dicotomias entre saber popular e
saber cientifico saber prático e saber teórico, saber popular e saber erudito,
saber para, o fazer e saber para pensá-lo;
·
A
busca do desenvolvimento sustentável e as especificidades regionais;
·
Ao
respeito à pluralidade e às diferenças raciais, de gênero e aos portadores de
necessidade especiais;
·
À
idéia de flexibilização, reconhecimento a necessária reavaliação permanente do
projeto curricular, tendo em vista as demandas para a humanização.
8.1. Objetivos gerais das disciplinas
da Base Comum
ENSINO
MÉDIO REGULAR e EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS.
DISCIPLINAS
|
OBJETIVO GERAL
|
Língua
Portuguesa e
Português II
|
Permitir ao estudante o pleno domínio dos
recursos de leitura e escrita da língua portuguesa a fim de ampliar sua
capacidade comunicativa e sua percepção para as várias possibilidades de
leitura do mundo e que se inserem;
|
Matemática e Matemática II
|
Proporcionar aos educandos a oportunidade
de desenvolvimento do raciocínio lógico e aquisição de ferramentas de cálculo
e interpretação de dados que lhe permitam resolver com competência e
autonomia as situações-problema encontradas em seu cotidiano.
|
Física
|
Contribuir para a formação integral do
aluno, possibilitando uma aprendizagem que mobilize aspectos afetivos,
intelectuais, sociais, éticos e psicomotores, através de atividades corporais
e científicas, capazes de despertar nos educados atitudes de respeito mútuo,
repúdio à violência, integração com o ambiente escolar e social.
|
Filosofia
|
Contribuir na formação dos
alunos de maneira a criar um espírito crítico e voltado para questões
filosóficas e sociais em que estão inseridos.
|
Educação Física
|
Contribuir para a formação integral do
aluno, possibilitando uma aprendizagem que mobilize aspectos afetivos,
intelectuais, sociais, éticos e psicomotores, através de atividades corporais
e cientificas capazes de despertar nos educandos atitudes de respeito mútuo,
repúdio à violência, interação com o ambiente escolar e social.
|
Literatura Brasileira
|
Recuperar, pelo estudo do texto literário,
as formas instituídas de construção do imaginário coletivo, o patrimônio
representativo da cultura e as classificações preservadas e divulgadas no
eixo temporal e espacial, bem como valorizar a dimensão estética como parte
integrante da formação para a cidadania.
|
Arte
|
Apropriar conhecimento em arte produzido
historicamente pela humanidade nos períodos propostos, bem como aprofundar o
conhecimento dos elementos formais que constituem as linguagens artísticas.
|
Biologia
|
Estabelecer relações entre o conhecimento
teórico-prático, estimulando o espírito crítico na incorporação desses
conhecimentos, definindo os limites de sua validade e da sua natureza
dinâmica, buscando soluções para adaptação e melhoria das condições de vida,
capacitando-o nas escolhas que faz como indivíduo e como cidadão,
valorizando-o como instrumento para o exercício da cidadania competente e do
respeito com o meio ambiente em que vive.
|
Sociologia
|
Proporcionar aos educandos o
desenvolvimento da capacidade de compreender as relações sociais existentes,
bem como de posicionar-se criticamente diante de situações reais que
influenciam no comportamento individual e coletivo das sociedades,
reconhecendo e sabendo analisar as
causas e consequências dessas relações.
|
História
|
Ser capaz de analisar fatos históricos
levando em conta os interesses expressos ou velados de determinado momento
histórico, bem como contextualizá-lo a ponto de saber identificar causas e
consequências dos acontecimentos de forma crítica e imparcial.
|
Geografia
|
Proporcionar ao educando a capacidade de
contextualizar, de forma crítica, aspectos geográficos, etnográficos e
políticos de uma dada região, analisando com competência os fatores
intervenientes no processo de formação geográfica das nações, bem como ser capaz
de desenvolver ações necessárias para a preservação do planeta.
|
Inglês
|
Estimular o educando ao conhecimento da
Língua Inglesa, através de atividades lúdicas, para que esse se utilize desse
idioma como uma importante ferramenta para ampliar sua comunicação com o
mundo moderno e sua inclusão nas terminologias atuais.
|
Química
|
Estudar as substâncias enquanto conteúdo
específico da matéria, no que tange suas propriedades, transformações,
características, composições e estrutura. No entanto, deverá sempre que
possível, está inserido no contexto, histórico, cultural, social e político
do educando, tendo em vista as aplicações no seu cotidiano e também na
participação da resolução das questões da sociedade.
|
PIP- Programa e Informação Profissional
|
Orientar o educando na escolha de sua
profissão técnica e na formação enquanto cidadão.
|
É
importante ressaltar que no ano de 2012, O Colégio Fernando Henrique fez opção
em ofertar disciplinas que possam somar a aprendizagem dos alunos, pois executa
o Projeto: Caminho para a Universidade, que tem como objetivo melhor preparar o
aluno para ingressar no ensino superior, visando à continuidade dos estudos e
bem como a necessidade de reforçar as disciplinas da Base Comum Nacional. São
elas: Língua Portuguesa II para as 1ª séries, de acordo com o ocorrido em 2011;
Literatura Brasileira para as 2ª séries; Programa de Informação Profissional –
PIP para as 3ª séries e Matemática II nas 3ª séries, em substituição a
disciplina Literatura Brasileira.
9. Descrição dos Principais Projetos
Pedagógicos
9.1. CAMINHO PARA UNIVERSIDADE
Objetivo Geral: Orientar e sensibilizar alunos e pais
do Colégio Fernando Henrique sobre a importância dos processos seletivos para
continuidade nos estudos e formação profissional.
Objetivos específicos
Ø
Divulgação
dos processos seletivos que ocorrerão no decorrer do ano;
Ø
Sensibilizar
alunos e pais sobre a importância de se fazer um curso universitário;
Ø
Incentivar
pais e alunos na preparação da documentação necessária às inscrições dos processos
seletivos;
Ø
Organizar
grupos de apoio às inscrições dos candidatos;
Ø
Conseguir
o maior número possível de isentos;
Ø
Envolver
os docentes na divulgação de inscrições e preparação dos candidatos.
Estratégias gerais:
Ø
Reunião
com os pais;
Ø
Divulgação
do projeto aos alunos por turmas;
Ø
Trazer
à escola, o órgão responsável pela emissão de documentação necessária às
inscrições;
Ø
Organizar
por turno equipes disponíveis para fazer as inscrições dos referidos processos
pela internet na própria escola;
Ø
Organizar
em pastas a documentação dos candidatos;
Ø
Estar
acessando as informações dos processos seletivos deste ano;
Ø
De
acordo com os inscritos formar turmas para aulas de reforço;
Ø
Formar
parcerias com o maior número de professores que possam contribuir com o sucesso
desse projeto.
Cronograma Geral
As atividades serão realizadas no decorrer do ano letivo.
Recursos
Humanos: alunos, pais, professores, gestão,
técnicas em educação e funcionários de apoio.
Materiais: Computador, impressão, data-show,
papel A4, mural informativo, folder, pastas, Xerox e etc.
Avaliação: Esta será de forma contínua com
observações diretas, com espaço para sugestões de melhoria, podendo todas as
ações ser flexíveis.
9.2. VENHA PARA O FERNANDO HENRIQUE.
Justificativa:
O colégio Fernando Henrique é o mais
novo colégio estadual de Ensino Médio no município de Monte Alegre. A sua
arquitetura segue o padrão moderno de construção das escolas públicas do Pará,
oferecendo aos alunos e professores espaços de aprendizagem pouco vistos em
nossa região como Laboratório de informática, de Física, Química, Matemática e
Biologia, Sala de Vídeo, Biblioteca e salas de aula arejadas, área para lazer e
quadra poliesportiva. No entanto, ao longo de seus sete anos de funcionamento,
o Colégio nunca conseguiu alcançar um número de matrículas que promovesse a
ocupação total de suas salas, causando ociosidade de muitas delas,
principalmente no horário da manhã e da tarde. Sabe-se que muitos alunos,
moradores das proximidades do colégio, optam por estudar em colégios mais
distantes e menos equipados, talvez por não conhecerem a infra-estrutura
disponível no Colégio FH. A iniciativa de divulgar a proposta e ações do
colégio visa principalmente, o convencimento de que o Colégio FH pode oferecer
também um ensino de qualidade e pode ser encarado como um excelente lugar para
estudar, independente de sua localização e pouca tradição.
Objetivo Geral:
Contribuir
para o aumento do número de matrícula do colégio.
Objetivos específicos:
·
Promover
a divulgação da proposta pedagógica do colégio, bem como a infra-estrutura
física e educacional disponível no Colégio FH;
·
Promover
a imagem do colégio no bairro em que se insere, visando a valorização do mesmo
pela comunidade local;
·
Contribuir
para o desenvolvimento de ações que projetem a boa imagem do colégio para além
de seus muros, favorecendo o sentimento de pertencimento e de orgulho dos
alunos que já fazem parte do colégio;
·
Incentivar os pais e alunos a fazerem parte do
colégio Fernando Henrique a fim de garantir o aumento do número de matrículas e
a viabilidade do colégio diante da sociedade monte alegrense.
Estratégias gerais:
1. Divulgação do projeto entre a
comunidade escolar e visitas as escolas de Ensino Fundamental do bairro;
2. Preparação do DVD de divulgação do
Colégio, com imagens de infra-estrutura e ambientes pedagógicos, projetos
educativos e atividades pedagógicas desenvolvidas no colégio;
3. Agendamento de visita autorizada, com
os diretores das escolas visadas no projeto;
4. Preparação da ficha de pré-inscrição
dos estudantes novos;
5. Preparação de calendário de bolso a
ser distribuído aos alunos visitados, com endereço, telefone, e-mail e blog do
colégio;
6. Preparação do calendário de matrícula
a ser apresentado durante a realização da visita;
7. Preparação de lembretes impressos dos
documentos necessários para a confirmação da matrícula;
8. Formação das equipes de visita:
Direção, técnico, professor e aluno;
9. Visitas as escolas para a divulgação
do colégio e convite para a matrícula, seguindo o roteiro previamente
preparado.
Cronograma Geral:
Meses de
novembro e dezembro
Recursos:
Materiais: aparelho de DVD, projetor de imagem,
net book, material impresso.
Humanos:
comunidade escolar
Avaliação:
A
avaliação será feita durante e ao fim da execução do projeto visando a busca de
soluções e alternativas para os problemas encontrados e/ ou para maior
eficiência no alcance dos objetivos propostos.
9.3 - REPRESENTANTE DE TURMA.
Justificativa:
A eleição será voltada para o desenvolvimento
da organização dos alunos o direito à autodeterminação, independência,
autonomia, criticidade e a participação nas atividades propostas pela
instituição com o intuito de proporcionar aos alunos a socialização.
Objetivo Geral:
Incentivar
o exercício de cidadania e participação democrática nas decisões que interferem
no cotidiano da comunidade escolar.
Objetivos específicos:
Ø
Organizar
o corpo discente.
Ø
Estimular
maior autonomia, criatividade, reflexão, liderança, autoconfiança e
conhecimento sobre organização social de classes, conhecimento sócio-histórico,
função de instituições, movimentos sociais e órgãos públicos;
Ø
Suscitar
participação social, interação e implicação com o meio onde vive e consigo
mesmo;
Ø
Despertar
nos alunos desejo de luta pelos interesses de
cada um e do coletivo:
Ø
Compreender
os direitos e a necessidade de si mesmo e do outro respeitando seu
espaço e garantindo o reconhecimento social
e educacional com mais esclarecimento e
dignidade;
Ø
Conhecer
a cartilha do representante de turma.
Ø
Proporcionar
aos alunos o direito de escolha da forma de representação.
Ø
Desenvolver
habilidades básicas de: independência, autonomia, criticidade, atenção,
concentração, raciocínio, memória, leitura
e escrita;
Ø
Criar
espaço onde possam colocar suas
idéias e defendê-las,
de se autorizarem
a representarem seus
colegas e se
prepararem para isso.
Estratégias gerais:
As
atividades serão desenvolvidas de acordo com base nos objetivos propostos uma
vez que a participação dos alunos torne-se freqüente valorizando, com isso, a atividade
interdisciplinar no processo educacional.
Cronograma
Geral:
Trabalhar o perfil do aluno candidato,
quais as habilidades
que precisa ter
para concorrer ao
cargo de representante
de turma.
- Reuniões
- Apresentar propostas de trabalho
- Preparar as eleições para
realizarem-se
- Cerimonial de posse;
-Todas as atividades devem ocorrer no
primeiro mês letivo.
Recursos
Humanos: As
atividades desenvolvidas terão resultados positivos através do processo
interdisciplinar com o desempenho e participação dos professores de todas as
áreas uma vez que se possa atender a
prática educativa com mais eficácia.
- Corpo Docente
- Corpo Discente.
- Pessoal de apoio.
Materiais:
Os
recursos utilizados deverão estar de acordo com as atividades propostas a serem
desenvolvidas.
- Papel Chamex
- Papel Cartão
- Pincel
- Cola
- Caixa Amplificada
- Microfone
- Micro- System
- Urna
- Caneta
Avaliação: Será feita através da participação dos
alunos, professores, pessoal de apoio junto ao desenvolvimento das atividades
uma vez essa contribuição possa acontecer e também pela implicação e
disponibilidade em auxiliar para a autonomia independência, criticidade e
cidadania do REPRESENTANTE DE TURMA.
8.4. GINCANA CULTURAL
ESCOLAR
Justificativa:
A
escola deve ser antes de qualquer coisa, um ambiente de interação e de promoção
de relações interpessoais que possibilitem o fortalecimento de amizades, o
respeito mútuo, o trabalho em equipe, a valorização da cultura local, de lazer
e diversão. Nessa perspectiva, deve ser um lugar em que se goste de estar e
onde a vida aconteça pelas descobertas, pelas amizades, pelas experiências que
servirão como referência de aprendizagens significativas para toda a vida do
indivíduo.
Considerando que um dos papéis da escola é
proporcionar aos alunos, funcionários e membros da comunidade em geral,
oportunidade de interação e desenvolvimento de atividades sócio-recreativas que
fomentem a prática e o cultivo de bons valores humanos e dessa forma,
contribuir para a formação do indivíduo em sua plenitude física e psicológica,
o presente plano de ação foi elaborado numa ação coletiva dos membros desta
comunidade escolar.
OBJETIVOS
Objetivo Geral:
Promover a interação entre os membros da
comunidade escolar com lazer e diversão e angariar recursos para o bom
desenvolvimento das atividades escolares.
Objetivos específicos:
·
Promover
a interação entre os membros da comunidade escolar;
·
Promover
o fortalecimento da relação escola/comunidade;
·
Promover
a aproximação e interação entre os membros da comunidade escolar;
·
Promover
atividades de lazer e diversão;
·
Angariar
material de limpeza e expediente que possibilite a manutenção do colégio;
·
Adquirir
recursos financeiros para a compra de instrumentos para a banda do colégio.
Estratégias gerais:
·
Reunião
da equipe gestora com o Conselho Escolar para apresentação do Projeto,
aprovação e levantamento de sugestões para a realização das ações relacionadas
à gincana;
·
Reunião
da equipe gestora com o grupo de servidores de apoio-administrativo e docentes
para apresentação do pré-projeto, definição de objetos, metas, datas e
principais ações;
·
Convocação
dos membros da Comissão Organizadora;
·
Divisão
das equipes competidoras: DIURNA E NOTURNA, determinando quais professores e
funcionários pertencem a cada equipe, tendo como norte o turno de monitoria de
cada professor e o turno de trabalho dos demais funcionários.
·
Reunião
da comissão Organizadora para definição de tarefas e demais atividades
organizacionais do colégio;
·
Definição
do tema da decoração com a Professora de Arte;
·
Entrega
de tarefas e regulamento da gincana;
·
Entrega
de convites para composição do Júri;
·
Reunião
com pais para explanação dos objetivos e das metas propostas para a atividade;
·
Limpeza
e ornamentação da escola;
·
Elaboração
dos pratos pela equipe da cozinha;
·
Contratação
do Som e do animador do evento;
·
Solicitação
de Autorização para realização do evento na Delegacia de Polícia;
·
Realização
da Gincana;
·
Prestação
de contas;
·
Avaliação
da gincana com todos os funcionários.
Cronograma Geral:
-No período
de Março e Abril.
Recursos: Comunidade escolar.
Avaliação
A avaliação será realizada no sentido de
diagnosticar os pontos fortes e fracos do evento, a fim de proporcionar uma
reflexão coletiva sobre a realização do evento e suas implicações.
8.5 FESTA JUNINA
Justificativa:
A escola, como um espaço de vivências
sociais e instituição a serviço da sociedade, possui, dentre outras, a
incumbência de promover a valorização e a divulgação dos valores e costumes do
povo. Por isso, a prática de realização de eventos sócio-culturais deve fazer
parte de seu calendário anual, principalmente em comunidades nas quais são
poucas as opções de lazer e descontração. Além disso, em muitos municípios, a
exemplo de nosso caso, as escolas têm contribuído de forma significativa, para
a divulgação e incentivo de tradições e resgate histórico de elementos
culturais praticados pelos antepassados e que em muito contribuem para o
retorno as origens da comunidade, fortalecendo no ideário popular sua
identidade cultural. Pode-se acrescentar ainda, que a realização de eventos
culturais tradicionais como a festa junina, promove o envolvimento de todos os
sujeitos sociais que protagonizam o dia-a-dia do espaço escolar, bem como
fortalece o espírito de equipe e sensação de pertencimento, pois a escola
também é um lugar onde se constrói uma grande parte das relações interpessoais
e afetivas que os jovens levarão para o resto de suas vidas.
OBJETIVOS
GERAL:
Promover a
interação entre os membros da comunidade escolar e comunidade local através da
promoção e valorização dos elementos da cultura local e suas tradições.
ESPECÍFICOS:
·
Incentivar
a prática do trabalho em grupo
·
Promover
atividades de lazer e descontração;
·
Promover
o fortalecimento do sentimento de pertencimento;
·
Incentivar
a promoção da cultura local através da culinária, danças folclóricas, costumes,
etc;
·
Dar
publicidade ao trabalho desenvolvido pela escola, demonstrando sua presença
como instituição a serviço da sociedade;
·
Adquirir
recursos financeiros para a realização de reparos e manutenção, aquisições de
bens e material didático a ser utilizados em benefício dos membros da
comunidade escolar.
ESTRATÉGIAS:
·
Reunião
com funcionários e Conselho Escolar do Colégio para a construção democrática do
Plano de Ação para o período a fim de determinar os objetivos do período, os
papéis e responsabilidades, a divisão de equipes de atuação, as datas do
cronograma do evento etc;
·
Realização
de reunião com os pais e responsáveis sobre a realização do evento a fim de
divulgar os objetivos e as metas a serem alcançadas;
·
Divulgação
da programação e das atribuições de cada grupo ou equipe de trabalho, bem como
a divulgação do evento em sistemas de comunicação disponíveis;
·
Realização
de ensaios, vendas de bingos e mesas para a área VIP, arrecadações de doações e
patrocínios;
·
Preparação
da decoração e encomendas de ingredientes para a elaboração dos pratos.
·
Contratação
de serviços terceirizados como seguranças, sistema de som, fornecimento de
bebida e jogos de mesas;
·
Solicitação
de Licença para a realização do evento;
·
Realização
do evento de acordo com a programação, respeitando o horário estipulado na
Licença de Realização de Evento;
·
Limpeza
e arrumação;
·
Avaliação
do evento.
RECURSOS
·
HUMANOS: funcionários de apoio-administrativo,
docentes, alunos, pais, responsáveis, membros do Conselho Escolar, amigos da
escola e patrocinadores.
·
MATERIAIS: sistema de som, material para
iguarias, freezer, fogões, chapas, refrigerante e água, mesas e cadeiras,
refletores, equipamentos de cozinha, etc.
CRONOGRAMA
ATIVIDADES
|
1ª Sem
|
2ª Sem
|
3ª Sem
|
4ª Sem
|
5ª Sem
|
6ª Sem
|
Reunião com funcionários
|
x
|
|
|
|
|
|
Reunião com pais
|
x
|
|
|
|
|
|
Divulgação da programação e das atribuições
|
x
|
|
|
|
|
|
Realização de ensaios e vendas de bingos e
mesas, arrecadações e patrocínios
|
|
x
|
x
|
x
|
x
|
x
|
Preparação da decoração encomendas dos
ingredientes das iguarias
|
|
x
|
x
|
x
|
x
|
x
|
Contratação de serviços terceirizados
|
|
|
|
|
x
|
x
|
Solicitação de Licença
|
|
|
|
|
x
|
|
Realização do evento
|
|
|
|
|
|
x
|
Avaliação
|
|
|
|
|
|
x
|
AVALIAÇÃO
A avaliação diagnóstica será realizada
durante e ao final da realização do evento, a fim de que se detectem os pontos
fracos a serem corrigidos e também sejam identificados os pontos fortes a serem
mantidos nos próximos eventos. Nessa avaliação serão considerados os aspectos
relacionados à participação dos envolvidos bem como a qualidade do trabalho
desenvolvido (alunos, pais, responsáveis, conselho escolar, funcionários de
apoio, docentes, etc), repercussão do evento na comunidade local, recursos
financeiros obtidos, participação e colaboração da comunidade em geral.
8.6. JOGOS
INTERNOS
Justificativa
Desde a
Grécia Antiga, é que se conhece o Esporte como Educação e principalmente como
forma de Lazer.
O Esporte
foi ganhando espaço e passou a ser entendido como direito de todos, a partir da
Carta Internacional de Educação Física e Esporte (UNESCO/78), nessa perspectiva
passou a ser compreendido como meio de diversas manifestações visando Educação,
Lazer e Rendimento.
Hoje, o
Esporte é uma prática social muito importante e presente na vida do ser humano,
com grande potencial pedagógico podendo ser utilizado de diferentes formas e
fins.
Dessa
forma é importante a cultura corporal de movimento presente na vida do
educando, não em busca de rendimentos, mas como um meio sócio-educativo, capaz
de buscar a participação, cooperação, co-educação e integração tão necessárias
ao bem estar físico, mental e social do indivíduo na sociedade.
Objetivo Geral: Democratizar a prática esportiva como
instrumento educacional, capaz de promover o desenvolvimento integral em busca
da cidadania plena e melhoria da qualidade de vida.
Objetivos específicos:
·
Promover
um intercâmbio esportivo, educacional e cultural entre seus promotores,
organizadores e participantes;
·
Dar
continuidade ao processo pedagógico vivenciado na escola;
·
Desenvolver
os princípios de co-educação, emancipação, integração, participação,
regionalismo e totalidade, norteadores do esporte educacional;
·
Situar
a escola como centro esportivo, cultural e de lazer, tornando-a co-responsável
pela formação completa do cidadão e da sociedade;
·
Assegurar
o desenvolvimento do esporte pautado em princípios sócio-educativos;
·
Descarregar
a tensão emocional dos alunos através dos jogos;
·
Favorecer
a disseminação de uma cultura esportiva diversificada por meio de atividades
com varias práticas esportivas.
Cronograma Geral
-Todas as atividades serão realizadas no mês de Outubro.
Recursos
Humanos: Todos os servidores da escola e
alunado.
Materiais:
·
Caixa
de som;
·
Microfone;
·
Micro
system;
·
Pranchetas;
·
Papel
com pauta e sem pauta;
·
Canetas;
·
CDs;
·
Kit
de arbitragem (apito, cartões e cronômetro);
·
Jogos
e dominó;
·
Kit
de tênis de mesa ( raquetes, redes, bolas e mesas);
·
Bolas
(Vôlei, Futsal, Handebol, Futebol de areia e Queimada);
·
Redes
(Vôlei, Futsal e Futebol de areia);
·
Troféus
e medalhas.
Avaliação
A
avaliação será feita com a participação dos membros da comunidade escolar e
terá como principal objetivo reconhecer os pontos fortes e fracos do evento,
visando a melhoria dos próximos eventos esportivos.
8.7 . FESTIVAL DA MANDIOCA
Justificativa:
O desafio
de promover atividades inclusivas e que promovam o envolvimento de toda
comunidade escolar é um desafio que a escola enfrenta. A aproximação entre
escola e comunidade deve ser uma meta perseguida por qualquer escola que possui
uma proposta pedagógica definida e que procura defender sua identidade enquanto
esfera social ativa e participativa. Além disso, a escolha da temática a ser
trabalhada deve ter um valor social e cultural reconhecido pela comunidade a
fim de que a mesma possa desenvolver as atividades de forma consciente, sabendo
do valor significativo do projeto de ação proposto.
No mesmo
sentido, o exercício do planejamento participativo colabora para a realização
de uma gestão democrática, transparente e participativa.
Envolver
os vários sujeitos sociais na realização de um festival contribui para o
fortalecimento cultural e histórico da própria comunidade, favorece a
habilidade do trabalho coordenado e em grupo e evidencia que o trabalho pode
ser dividido de forma harmoniosa e que o resultado do esforço de todos, em suas
tarefas individuais, contribui para o sucesso do evento.
Objetivo Geral: Promover o conhecimento e a
valorização da cultura local por meio das diversas formas de aproveitamento do
recurso natural fornecido pela mandioca.
Objetivos específicos:
·
Promover
a integração dos membros da comunidade escolar através do trabalho coordenado e
coletivo visando o sucesso do evento;
·
Promover
a visibilidade do colégio e de sua proposta pedagógica diante da comunidade
local a fim de ratificar sua identidade educacional e social no contexto
municipal;
·
Oportunizar
momentos de divertimento e descontração aos membros da comunidade escolar,
tendo em vista a importância do lazer para o bem-estar físico e mental;
·
Destacar
a importância da mandioca para a economia local, seu valor nutritivo e seu
papel de integração entre campo e cidade na cultura monte alegrense;
·
Promover
uma gestão democrática e participativa, onde todos os membros da comunidade são
reconhecidos e podem participar ativamente dos destinos de nosso colégio e de
nossa sociedade;
·
Demonstrar
o relevante papel que a mandioca exerce na nossa cultura alimentar e o seu
valor como produto comercial para a economia local.
Estratégias gerais
1ª ETAPA: PRIMEIROS ENCAMINHAMENTOS
Reunião
com a Coordenação de Eventos e Marketing do colégio, com o objetivo de serem
encaminhadas as primeiras ações no sentido de divulgação do evento,
patrocínios, colaboradores e convidados, discussão sobre o tema a ser
desenvolvido na apresentação da lenda, coreografia, escolha da rainha do
festival, escolha da porta-estandarte e Mani, escolha do Pajé do festival,
ornamentação, etc.; divisão das primeiras tarefas relacionadas a esta primeira
fase com integrantes da coordenação.
2ª ETAPA: Reunião com o grupo de funcionários
para tomada de decisões, para os encaminhamentos finais do evento, distribuições
de tarefas e atribuições durante a realização do mesmo e após a realização do
festival.
3ª ETAPA: Divisão das Equipes de Trabalho para
as seguintes tarefas:
·
Preparação
das iguarias,
·
Confecções
de barracas;
·
Vendas
de tíquetes na área da cantina, em frente, para manter o bebedouro livre;
·
Barracas
próximas, distribuídas de forma a facilitar o acesso e o deslocamento, no
gramado;
·
Arquibancada
(3 degraus, parte externa da quadra, lado do muro dos fundos );
·
Camarim
para os participantes das danças atrás da quadra, lado esquerdo ( confecção em
encerado e madeira ou esteira );
·
Barracas:
tema e quantidade;
·
Padrão
das barracas ( armação de madeira, cercada de mesas de aluno para a bancada,
meia parede de esteira, cobertura de esteira ).
4ª ETAPA: REALIZÇÃO DO EVENTO.
5ª ETAPA: PRESTAÇÃO DE CONTAS
Cronograma Geral
As
atividades serão realizadas nos meses de Outubro a Dezembro.
Recursos
Humanos: Toda a comunidade escolar,
coreógrafos, bailarinos, patrocinadores, entre outros.
Materiais
·
Som;
·
Data
show;
·
Microfone;
·
Computador;
·
TNT;
·
Pistola
de cola quente;
·
Cola;
·
Papel;
·
Tesoura;
·
DVD;
·
Mesas;
·
Cadeiras;
·
Fogos;
·
Balões;
·
Materiais
recicláveis( pet, papelão, revistas, etc.);
·
Barbante.
Avaliação
A
avaliação será feita com a participação dos membros da comunidade escolar e
terá como principal objetivo reconhecer os pontos fortes e fracos do evento,
com vistas a desenvolver o censo crítico e planejar ações que contribuam com as
melhorias necessárias para a realização do próximo evento.
8.8. RÁDIO ESCOLA DO COLÉGIO FERNANDO HENRIQUE.
Justificativa: A cada dia mais as pessoas afastam-se
do convívio social por fatores diversos, por isso comunicar e interagir
torna-se sempre mais necessário. A implantação de uma rádio na escola torna-se
fundamental para que os membros da comunidade escolar possam interagir uns com
os outros e com os meios de comunicação de massa, incluindo as tecnologias das
quais dispomos atualmente.
A rádio, apesar de ser um meio de
comunicação antigo, continua sendo um importante veículo de comunicação de
atuação social. Pessoas das mais diferentes classes sociais, religiões, sexo,
idéias interagem entre si por meio desse veículo, pois ele é um importante instrumento
para transmissão de conhecimentos.
A comunicação é um dos meios de interação
entre os indivíduos, estabelecendo-se como base para o processo educativo,
cultural e social, por isso a necessidade de implantação de uma rádio escolar,
para que se trabalhe coletivamente com as turmas proporcionando ao educando
condições de desenvolver a linguagem, a capacidade de criação, a divulgação de
ações, além disso, fornecerá aos participantes experiências antes de sua
atuação social. Portanto, o trabalho com rádio escolar é um importante
instrumento de ensino, e eficaz para o exercício da cidadania.
Objetivo Geral: Implementar uma rádio escolar no
Colégio Estadual de Ensino Médio Fernando Henrique com função comunicativa,
informativa e educativa entre a comunidade escolar.
Objetivos específicos:
·
Divulgar
a importância da implantação de uma rádio escolar entre a comunidade escolar;
·
Incentivar
o diálogo para que se descubra o que mais interessa à comunidade escolar na
criação de uma rádio escolar;
·
Formar
equipes para o trabalho na rádio;
·
Permitir
o acesso de informação cotidiana;
·
Interagir
conhecimentos das diversas disciplinas;
·
Escolher
o espaço adequado para o funcionamento da rádio escolar;
·
Desenvolver
a capacidade comunicativa entre os membros da escola;
·
Integrar
os agentes do espaço educativo;
·
Promover
a inclusão e a cidadania;
·
Construir
projetos interdisciplinares e transdisciplinares durante a execução do projeto
rádio escolar
·
Desenvolver
trabalhos em sala com suporte para capacitação de alunos no auxílio do professor
em atividades com rádio;
·
Capacitar
educadores para construção de proposta educomunicativa, em sala de aula;
·
Divulgar
músicas educativas, relacionadas a assuntos vistos pelos alunos em sala de
aula, bem como paródias educativas criadas e gravadas pelos próprios alunos.
Estratégias gerais
·
Elaboração
e socialização da proposta;
·
Levantamento
dos recursos necessários;
·
Pesquisa
de preços dos materiais;
·
Aquisição
de equipamentos;
·
Montagem
do estúdio;
·
Solicitação
de parcerias com as rádios locais para a capacitação da equipe da rádio
escolar;
·
Organização
da equipe coordenadora;
·
Inscrição
e seleção de locutores;
·
Capacitação
para a equipe coordenadora;
·
Elaboração
co código de conduta e ética (CCE) da rádio escolar;
·
Testes
de equipamentos para funcionamento da rádio;
·
Pesquisa
entre a comunidade escolar sobre seus interesses e preferências na programação;
·
Inclusão
de conteúdos de todas as disciplinas na grade de programação;
·
Elaboração
da grade de programação;
·
Inauguração
da rádio escolar;
·
Programa
piloto;
·
Concurso
para a escolha do nome da rádio;
·
Ajustes
necessários na grade de programação;
·
Avaliação
do processo de funcionamento da rádio escolar.
Cronograma Geral
As atividades serão realizadas no decorrer do ano letivo.
Recursos
-Humanos:
Parceiros
e colaboradores: gestão, coordenação, professores e alunos das turmas de ensino
médio do Colégio Fernando Henrique, funcionários das Rádios Mirante e
Gurupatuba FM.
-Materiais:
·
Mesa
de som;
·
Microfone;
·
CD
player;
·
Tape
deck;
·
Gravador;
·
Caixas
de som;
·
Transmissor
ou amplificador;
·
Mesas;
·
Cadeiras;
·
Prateleiras;
·
Computador
completo;
·
Papel
A4;
·
Impressora;
·
Canetas;
·
Fiação;
·
CDs
virgens;
·
CDs
com músicas gravadas.
Avaliação: A avaliação deste projeto ocorrerá
através de acompanhamento em cada uma das suas etapas e após sua execução
final, ocorrerá uma reunião entre os proponentes, a direção da escola executora
e com a equipe de parceiros e colaboradores. Os critérios adotados serão a
abrangência do projeto, a participação e satisfação do público alvo e a
eficácia do mesmo.
8.9. COMBATE A EVASÃO ESCOLAR.
Justificativa:
O presente texto objetiva apresentar um
projeto de ação que tem por finalidade analisar discursos produzidos para
explicar e justificar a evasão escolar, partindo da preocupação com o
índice de alunos evadidos, assim como os reprovados,visando envolver o corpo
docente com o intuito de promover coletivamente a inclusão escolar de forma que
a educação seja concretizada não somente pelo ingresso do aluno, mas
essencialmente pela sua permanência com sucesso.
Na Educação, mais do
que em qualquer outra atividade humana, a valorização do aluno e de suas
habilidades, deve-se pensar no mesmo não como um mero receptor ignorante dos
conhecimentos transmitidos pelos professores e pelos livros, mas sim na nova
ótica, o aluno passa a ser considerado o principal centro da produção do
conhecimento na Escola e, portanto, deve ser estimulado a ir além da
memorização e da repetição de tarefas, a buscar o prazer nas descobertas, nas
formulações de hipóteses e nas práticas experimentais.
A Lei 9.394/96 – LDB
(Lei das Diretrizes e Bases da Educação)
Art. 5º Inciso III “Zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela
freqüência à escola”. O Artigo 227 da Constituição Federal diz:
“É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao
adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação,
à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de
colocá-los a salvo de toda a forma de negligência, discriminação, exploração,
violência, crueldade e opressão”.
A respeito
disto, o que se observa é que, a educação não tem sido plena no que se refere
ao alcance de todos os cidadãos, assim como no que se refere à conclusão de
todos os níveis de escolaridade. Em seu lugar, o que se vê é que cada vez mais
a evasão escolar vem adquirindo espaço nas discussões e reflexões realizadas
pelo Colégio.
Baseado no pressuposto que detém a realização
deste projeto contido no projeto político pedagógico, nos enfatiza a mudar a
concepção de educação que temos para a educação que queremos e para isso, é
essencial a presença de um planejamento flexível e comprometido com a formação
integral do ser humano.
A cada dia, nas escolas, os alunos
apresentam uma conduta inadequada; isso pode ser atribuído à desestruturação
familiar, ao uso de drogas, a prostituição e os conteúdos, para a maioria, não
possuem nenhuma significação.
Segundo a visão de ARROYO (1997,
p.23), “na maioria das causas da evasão
escolar a escola tem a responsabilidade de atribuir a desestruturação familiar,
e o professor e o aluno não têm responsabilidade para aprender, tornando-se um
jogo de empurra”. Sabemos que a escola atual é preciso estar preparada para
receber e formar estes jovens e adultos que são frutos dessa sociedade injusta,
e para isso é preciso, professores dinâmicos, responsáveis, criativos, que
sejam capazes de inovar e transformar sua sala de aula em um lugar atrativo e
estimulador.
Sabemos que o problema da evasão, tem
sido um dos maiores desafios enfrentados pelo Colégio Fernando Henrique, pois
as causas e conseqüências estão ligadas a muitos fatores como social,
cultural,político e econômico. Podemos começar a analisar a escola desde o
convívio do educando e suas relações com os educadores, pois sabemos que a
nossa comunidade está inserida em um colégio com poucos recursos.
Por outro lado, é fato comprovado que,
em disciplinas tais como Física, Química, Biologia e Matemática, grande parte
dos alunos do ensino médio tem "medo destas disciplinas", não
alcançando um rendimento satisfatório, o que eleva as taxas de repetência e de
evasão escolar, engrossando as fileiras dos excluídos social e culturalmente.
Segundo
a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9.394/96), em seu artigo
3º, inciso I, um dos princípios do ensino é garantir a igualdade de condições
para o acesso e permanência na escola. Portanto, garantir formas de aprendizado
que motivem o aluno e que facilitem a aquisição de conhecimentos, de modo que o
estudante obtenha um resultado satisfatório, é também uma maneira de garantir a
permanência desse aluno na escola e, conseqüentemente, permitir-lhe dar
continuidade a seus estudos, o que está contemplado na LDB, tanto no Art. 22º,
como no Art. 35º, inciso I.
Adequar
o material didático às especificações e às necessidades do aluno é uma forma de
valorizar as experiências que ele trás de sua vida extra-escolar, viabilizando
uma metodologia que estimule sua criatividade, o que é contemplado nos Art. 3º,
inciso X e art. 36, inciso II.
Cada
problema desses educando se defrontam diariamente com as práticas dos
professores, pois cada um educando possui um ritmo de capacidade e aprendizagem
diferenciado, na qual eles são vítimas do processo de aprendizagem das séries
anteriores, que não vem possibilitando a superação das inadequações.
No entanto os PCNs (1997: p.30-39),
mostra que “cabe a escola viabilizar o acesso do aluno ao universo dos textos
que circulam socialmente, ensinar, produzir e interpretá-los. Isso inclui os
diversos textos das diferentes disciplinas, com os quais os alunos se
defrontam”.Entretanto, a maior parte de nossa clientela estudantil, vem da zona
rural, sendo de baixa renda e estiveram por muito tempo ausente da escola,
portanto, são pessoas que apresentam dialetos variados que são características
regionais da miscigenação brasileira.
Segundo FRENET, o processo educativo não se processa só em repassar conteúdos e informações.
Tanto por parte do aluno como pelo professor terá que existir dentro do
processo do ensinar a reflexão entre ambos, que só assim estarão interligados
em troca de conhecimentos significativos para todos, pois a educação está
dentro da transformação dialética.
É preciso considerar que a evasão
escolar é uma situação problemática no Colégio Presidente Fernando Henrique, e
para reverter este quadro é necessário que haja uma política séria educacional
que proporcione a todos os alfabetizadores uma ação coletiva de união e solidariedade,
com responsabilidade voltada para as dificuldades dos alunos que já faz em parte
do processo de exclusão e que o professor possa transformar e formar cidadãos
críticos e conscientes ideologicamente.
A evasão escolar compreende, em linhas
gerais, o abandono da escola durante o período letivo, ou seja, o aluno se
matricula, inicia suas atividades escolares, porém, em seguida deixa de
freqüentar a escola, por uma ou um conjunto de razões. Nota-se que a discussão
do conceito ou contornos do que seja evasão, por si só, já suscitam diversos
debates conceituais na doutrina, ou mesmo sua identificação como sendo um ato
ou processo evasivo.
A evasão, de forma clássica, consiste
no ato ou processo de evadir, de fugir, de escapar ou esquivar-se dos
compromissos assumidos ou por vir a assumir. Neste sentido, pode-se perceber
que o termo evasão impõem uma marca para caracterizar o fenômeno de fuga.
Desta forma, o conceito de evasão
seria a fuga ou desistência do curso, depois do ato de matricula e ter o aluno
freqüentado alguns dias de aula no período letivo. Este é o entendimento
aplicado ao conceito de evasão.
O problema do abandono dos estudos e
da evasão, preocupa não somente a direção do colégio como também os
elaboradores do projeto,com isso, o acompanhamento da freqüência é necessário
para que colégio possa atender com qualidade e equidade, planejar e organizar a
formação e a atribuição das classes e organize as salas e para que o gestor
tenha elementos para analisar adequadamente o movimento na instituição e o
andamento do processo de ensino e aprendizagem dos alunos.
O combate a evasão escolar deve ser
contínuo, portanto, faz-se necessário o empenho de toda a comunidade escolar
para o sucesso e permanência de nossos alunos, o acompanhamento sistemático das
notas e faltas dos alunos, podem assim, tomar atitudes pontuais, para a
melhoria da qualidade do ensino, através de orientações aos professores,
gestores e alunos.
Portanto,
ao analisar o problema da evasão escolar não se trata de achar culpados, ora no
aluno, família ou professor, mas analisar as condições concretas de trabalho na
escola, as políticas educacionais, como também o contexto social. A que se
pensar no Projeto Político Pedagógico que norteará as ações desta escola e que
envolve toda a organização do trabalho pedagógico a ser realizado. Um Projeto
Político Pedagógico que esteja comprometido com a defesa da prioridade do
conteúdo no ensino destinado às camadas populares, pois o domínio destes
constitui instrumento indispensável para a participação política e a
transformação das condições objetivas de vida. Se a escola não pode ser tomada
como redentora da sociedade, ou seja, resolver todos os problemas sociais, sem
sua ação também não será possível esta transformação e a via de contribuição
que esta pode dar é garantindo o acesso aos conhecimentos produzidos pela
humanidade a todos os alunos, um ensino de qualidade, com a garantia da
aprendizagem efetiva.
Objetivo
Geral: Reduzir o
índice de evasão escolar neste colégio de ensino, o desafio ainda é grande,
mais com a participação de todos veremos a distorção escolar ser minimizada em
nosso colégio.
Objetivos específicos:
·
Diminuir a evasão escolar;
·
Resgatar os alunos evadidos;
·
Garantira permanência dos alunos no contexto
escolar;
·
Conscientizar educadores, famílias e os
adolescentes quanto a importância da educação formal;
·
Prover a
formação de cidadãos críticos e conscientes de suas responsabilidades e de seus
direitos;
·
Acompanhar a assiduidade dos alunos.
·
Proporcionar a relação aluno-escola uma relação de
amizade e não de obrigação;
·
Criar nas famílias o senso de responsabilidade em
relação à educação;
·
Formar cidadãos críticos e conscientes de suas
responsabilidades.
·
Desenvolver a prática de docência como compromisso
e responsabilidade;
·
Promover condições adequadas para o regresso
e permanência do aluno com sucesso;
·
Viabilizar ao corpo docente e
discente a análise estatística da realidade da evasão escolar;
·
Motivar todos os educadores ao redor de um
objetivo único: "Combater a Evasão Escolar";
·
Elaborar e realizar, em parceria com os
alunos, projetos didáticos que promovam encontros prazerosos com comunidade
escolar.
Estratégias gerais:
Para a execução do Projeto Combatendo
a Evasão Escolar serão implantadas estratégias específicas de ação no combate à
evasão escolar, tais como: palestras no colégio, reunião com a equipe do
projeto, com professores, com os alunos e pais e/ou responsáveis, no intuito de
conscientizar quanto a necessidade do combate à evasão escolar; contato com o
aluno que se encontra em processo de evasão escolar; visita aos pais e/ou
responsáveis de alunos que se encontram em processo de evasão escolar.
Por
entender que apenas resgatar alunos, em via de evasão escolar ou evadidos os
elaboradores do projeto combatendo a evasão escolar do colégio Presidente
Fernando Henrique, visam a realização dos projetos contidos no Projeto Político
Pedagógico, como fator principal, uma vez que envolvidos se busque algo novo e
despertem o interesse em estarem vinculados à escola formal.
O
Projeto apresenta alternativas que garantem o apoio social e educacional aos
alunos em situação de risco ao abandono escolar, através de atividades
desenvolvidas no decorrer do ano letivo. Desta forma, pode-se afirmar que o
Projeto de Combate à Evasão Escolar, prevê um acompanhamento que ultrapassa a
simples ação de "resgatar" os alunos para o colégio, como também, o
reconhecimento da importância da vida educacional.
Cronograma
As
atividades serão realizadas no decorrer do ano letivo
Recursos:
Humanos:
Numa perspectiva qualitativa, busca-se
atingir os objetivos do combate a evasão
compreendendo e redimensionando os
fatores detectados diante o desenvolvimento das atividades propostas no
processo ensino aprendizagem.
- Corpo Docente.
- Corpo Discente
- Pessoal de apoio.
- Conselho Escolar.
- Comunidade em geral.
Didáticos:
- Computadores
- Caixa amplificada
- Micro sistem
- Dvd
- Data show
- Papel chamex
- Impressora
- Televisão
- Notebook
Avaliação:
Evidenciada
a dimensão dos aspectos internos que envolvem a problemática da Evasão Escolar
e, conseqüentemente, as infinitas possibilidades de intervenções pedagógicas,
capazes de minimizar e/ou superar as causas da evasão, que cada professor possa
produzir, enquanto autores do seu fazer pedagógico, seu Projeto de Trabalho
atendendo, assim, as diferentes realidades dos alunos.
Nessa
proposta, pensada e executada a partir da demanda de necessidades do colégio,
numa iniciativa de diálogo coletivo entre professores, alunos e gestor,
pontuamos como estratégia de interlocução a troca de experiência entre
professor/aluno, professor/professor, professor/direção e
professor/elaboradores, que possa retratar, não somente as experiências
existentes, como também as dificuldades e os caminhos trilhados pelo colégio e
comunidade escolar.
A perspectiva de trabalho aqui
indicada visa, sobretudo, instigar o pensar – criar - produzir numa dialética
que fortaleça a dinâmica ação-reflexão-ação. Neste sentido, o diálogo como experiência
de abertura aos desafios e as novas possibilidades de mudança se concretiza
quando, segundo Paulo Freire: “O sujeito que se abre ao mundo e aos outros
inaugura com seu gesto a relação dialógica em que se confirma como inquietação
e curiosidade, como inclusão em permanente movimento na História”. (Freire,
Paulo. p.154,2002)
Em
suma, estabelecer uma rede de conhecimentos que por si só potencialize a
essência do SER PROFESSOR, pesquisador, gestor do ensino, assumindo os rumos do
seu fazer pedagógico num movimento que articule a construção/produção de
conhecimentos e a reflexão dos processos educativos, tecendo inovadoras formas de
lidar com o mundo e com as demandas educacionais.
8.10.
CAMPEONATO INTERNO DE FUTSAL.
Justificativa:
Considerando os direitos estabelecidos na
Constituição Federal que garante acesso ao Esporte e lazer, compete à União,
aos Estados e aos Municípios a elaboração de políticas que contemplam ações de
promoção de esporte e lazer, criando infra-estrutura e eventos voltados para
essa área e a escola é o espaço ideal para desenvolver tal atividade.
Para tanto, é oportuno o fortalecimento e
manutenção do Campeonato de Futsal, que representa também, o envolvimento da
iniciativa privada no patrocínio de equipes esportivas.
É inconteste a importância da realização do
evento esportivo em tela, todavia os poucos recursos da Instituição escolar não
permite apoiar financeiramente, requerendo auxilio de parcerias para realização
de evento dessa ordem, por isso, propomos ao Estado e Município essa parceria
no sentido de juntos atuarmos, como atores, na execução do Campeonato de Futsal
do Colégio Estadual de Ensino Médio Presidente Fernando Henrique.
OBJETIVO GERAL:
O projeto para realização do Campeonato de
Futsal, objetiva criar um ambiente de promoção de esporte e lazer para jovens e
adultos, oportunizando uma prática esportiva saudável e dinâmica, esperando
fortalecer a solidariedade, união, a paz e o espírito esportivo, uma vez que
todos buscam a vitória através de ações coletivas, em que o individualismo
(egoísmo) não encontra espaço para lançamento ou recepção de jogadas.
ESTRATÉGIAS GERAIS:
I- Materiais
para realização do evento
QUANTIDADE
|
DISCRIMINAÇÃO
|
VALOR
UNITÁRIO R$
|
VALOR TOTAL R$
|
10 unid
|
Bola de Futsal
|
|
|
02 jogos
|
Cartão amarelo e vermelho
|
|
|
02 apitos
|
Fox-40
|
|
|
01
|
Cronometro
|
|
|
01
|
Bomba para encher bola
|
|
|
01 par
|
Rede de Futsal
|
|
|
|
Total do Item – I – A
|
|
|
CRONOGRAMA GERAL:
PERÍODO REALIZAÇÃO
DO CAMPEONATO
|
LOCAL REALIZAÇÃO DO
CAMPEONATO
|
MAIO A DEZEMBRO/2012
|
GINÁSIO DO COLÉGIO F H.
|
RECURSOS
l
Para
arbitragem
N° JOGOS
|
VALOR POR JOGO R$
|
VALOR TOTAL R$
|
1ª FASE – 79
|
20,00
|
1.580,00
|
2ª FASE – 16
|
20,00
|
320,00
|
-
|
-
|
|
|
VALOR TOTAL
|
1.900,00
|
l
Para
premiação
Campeões (Masc / Fem)
|
R$ 400,00
|
Vice (Masc / Fem)
|
R$ 250,00
|
VALOR TOTAL
|
R$ 650,00
|
AVALIAÇÃO
Será feita
no decorrer de todo o processo de desenvolvimento do projeto, a fim de se
acompanhar as evoluções, êxitos e necessidades de redimensionamentos.
8.11. LABORATÓRIOS
DE APRENDIZAGEM
a)
Multifuncional-Sala para AE
Justificativa:
Tendo em vista que estamos
recebendo cada vez mais alunos com necessidades educativas especiais e que na
Constituição Federal de 1988, o artigo 205 prevê o direito de todos à educação
e o artigo 208 o atendimento educacional especializado, e a inclusão escolar,
fundamentada na atenção à diversidade.
O atendimento educacional especializado
constitui parte diversificada do currículo dos alunos com necessidades
educacionais especiais, organizado institucionalmente para apoiar, complementar
e suplementar os serviços educacionais comuns. Esse atendimento não pode ser
confundido com reforço escolar ou mera repetição dos conteúdos programáticos
desenvolvidos na sala de aula, mas devem constituir um conjunto de procedimentos
específicos mediadores do processo de apropriação e produção de conhecimentos,
entre eles estão os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem ou
limitações no processo de desenvolvimento que dificultam o acompanhamento das
atividades curriculares, os alunos com dificuldades de comunicação e
sinalização diferenciada dos demais, os alunos que evidenciem altas
habilidades/superdotação e que apresentem uma grande facilidade ou interesse em
relação a algum tema ou grande criatividade ou talento especifico. Também fazem
parte destes grupos, os alunos que enfrentam limitações no processo de
aprendizagem devido a condições, distúrbios, disfunções ou deficiências, tais
como: autismo, hiperatividade, déficit de atenção, dislexia, deficiência
física, paralisia cerebral e outros.
Nesse contexto educacional, Mantoan defende uma
escola que reconheça a igualdade de aprender como ponto de partida e as diferenças no aprendizado como processo e
ponto de chegada. Aceitar e valorizar a diferença na escola significa “mudar de
lado” e romper os pilares nos quais a escola tem se firmado até agora.
Objetivo Geral: Propiciar a todos uma educação de qualidade, visando
o exercício pleno da cidadania independente da raça, sexo, cor, idade,
deficiência e ausência dela, buscando desenvolver no dia-a-dia a diversidade
como fator de enriquecimento do processo educacional e ampliação do nosso entendimento e aceitação
ao publico alvo, não apenas pelos profissionais envolvidos, mas também da sociedade
que interage com esses indivíduos.
Objetivos específicos:
-Auxiliar os
professores em busca de alternativas para realizar um bom trabalho aos alunos
com NEE.
-Atender
individualmente os alunos com NEE para melhorar o seu desempenho em sala de
aula.
-Identificar as
potencialidades de cada aluno.
- Produzir recursos
pedagógicos considerando as necessidades específicas dos alunos.
- Desenvolver habilidades motoras através de jogos
pedagógicos que valorizam os aspectos lúdicos, a criatividade e o
desenvolvimento de estratégias de lógicas e pensamentos.
- Desenvolver o habito da leitura através dos jogos
pedagógicos adaptados para atender às necessidades educacionais especiais dos
alunos, com simbologia gráfica.
-Favorecer aos
professores e família a importância dos recursos pedagógicos e de
acessibilidade utilizado pelos alunos;
- Participar das
atividades extracurriculares, projetos e planejamento desenvolvidos pelo
colégio, realizando trabalhos de sensibilização e divulgação do atendimento da
sala multifuncional;
- Garantir a
permanência do aluno tanto no colégio como na sala multifuncional,
proporcionando oportunidade de enriquecimento de aprendizagem;
Estratégias gerais:
·
Utilização
de murais para fixar mensagem e datas importantes;
·
Apresentação
de dramatização;
·
Apresentação
de musicas;
·
Oficinas
das atividades desenvolvidas;
·
Exposição
de contos;
·
Exposição
de texto produzido através de desenhos;
·
Apresentação
de linguagem de sinais;
·
Apresentação
de atividades no computador;
·
Apresentação
de documentários.
Cronograma Geral
: As atividades serão realizadas
no decorrer do ano letivo.
Recursos
Humanos: Para
se obter resultados positivos faz- se necessário o apoio:
- Corpo Docente;
- Corpo Discente;
- Pessoal de apoio;
- Comunidades em geral;
Materiais
- Computadores;
- Memória de Numerais;
- Quebra cabeça sobreposta;
- Dominó de associação de idéias;
- Livros ilustrados;
- Sacolão educativo;
- Lupas;
- E.V.A
-CDS;
- Revistas;
- Cola;
- Tesoura;
- Pistola para cola quente;
- Bastão de cola quente,
- Papel chamex;
- Papel microondulado;
- Máquina copiadora;
Avaliação: A avaliação é contínua uma vez que
analisada no decorrer das atividades de forma especial e faz-se necessário
compreender que a inclusão é um desafio que deve ser vislumbrada com otimismo,
parceria, e principalmente respeito à diversidade. Os problemas existem, são
autênticos e desestimuladores por isso à necessidade de se conhecer o
desenvolvimento de cada aluno e suas relações com o processo de ensino
aprendizagem, levando em conta como se dá este processo para cada indivíduo com
o intuito de atender alunos com necessidades especiais junto ao processo de
inclusão. Os deficientes físicos, visuais e auditivos integrados nas classes
comuns estarão sujeitos aos mesmos critérios de avaliação adotados para os
demais alunos, mas com utilização de formas alternativas de comunicação para
cegos e surdos e adaptação de materiais didáticos e espaço físico para os
deficientes físicos.
A
estrutura frasal dos deficientes auditivos não deve intervir na avaliação do
conteúdo de suas mensagens escritas, bem como a grafia das palavras para os que
possuem visão subnormal. Os portadores de deficiência mental e os alunos que
apresentarem condutas típicas serão avaliados em função de seus níveis de
desenvolvimento geral e pessoal, considerados os conteúdos curriculares mínimos
e os níveis de competência social por eles alcançados.
b)
Multidisciplinar
Justificativa:
O Colégio Estadual de Ensino Médio
Presidente Fernando Henrique, atende hoje, alunos em turnos matutino,
vespertino e noturno divididos em turmas regulares e de Educação de Jovens e
Adultos. Esses alunos são oriundos de famílias de classe baixa, que por motivos
sociais, psicológicos e afetivos, apresentam problemas de aprendizagem em
disciplinas como Biologia, Química, Física e Matemática, as quais por serem da
área de exata e biológica necessitam de
uma melhor relação entre teoria e prática.
Estas disciplinas citadas acima, por se
relacionarem, serão trabalhadas de forma interdisciplinar, pois tem importância
fundamental na vida escolar do aluno, uma vez que exige do mesmo, experiências
e pesquisas que podem ser trabalhadas de forma extensiva, com objetivos e
métodos propostos. Assim, busca-se mediante a este projeto novos meios de
aprendizagem em conjunto com o corpo docente e discente, para um possível
diferencial sobre o significado e importância deste estudo, levando-o a
vivenciar melhor a relação teoria e prática.
Objetivo Geral:
·
Proporcionar
as participantes a prática de sua consciência ambiental e responsabilidade pelo
meio ambiente do qual fazem parte.
·
Melhorar
o aproveitamento discente no processo ensino-aprendizagem.
Objetivos específicos:
·
Apresentar
aos professores e alunos equipamentos (microscópicos, centrífugas e outros),
que contribuirão concretamente com o ensino aprendizagem de ambos;
·
Identificar
os materiais utilizados nas experiências;
·
Realizar
experimentos científicos conforme os assuntos estudados;
·
Incentivar
professores e alunos a buscarem novos conhecimentos e experiências, através da
prática.
·
Ministrar
(preparar) palestras de acordo com os temas a serem escolhidos pela comunidade
escolar;
·
Realizar
oficinas com montagem de experimentos práticos.
Estratégias gerais
As
atividades a serem desenvolvidas no laboratório multidisciplinar servirão de
suporte para as aulas teóricas de Biologia. Atividades estas que deverão ser
realizadas em três turnos conforme o horário marcado com antecedência pelo
professor (a) da disciplina, para que não haja coincidência de duas ou mais
turmas num mesmo horário.
Os
professores das referidas disciplinas deverão desenvolver os experimentos de
acordo com o assunto estudado, para que o aluno possa aprender e entender na
prática. Mas, para que haja um perfeito funcionamento, o laboratório precisará
de três professores monitores, os quais, além de auxiliar os professores,
promoverão palestras e realizarão oficinas.
Cronograma Geral
-Todas as atividades serão realizadas no decorrer do ano
letivo.
Recursos
MATERIAIS:
·
Alfinetes;
·
Papel
de filtro;
·
Algodão;
·
Pinças
metálicas;
·
Aquário;
·
Balança
de precisão até 0,1g;
·
Escovas
para lavagem das vidrarias;
·
Estante
para tubos de ensaio;
·
Termômetros;
·
Lupas
e tesouras;
HUMANOS:
professor/monitor
e alunos e professores das disciplinas.
Avaliação
Como
propõe Cipriano Luckese, a avaliação será realizada de forma contínua,
observando o desempenho e participação de todos os envolvidos, objetivando
assim alcançar a aprendizagem dos alunos.
c)
Labim
Justificativa:
Os avanços da tecnologia
vêm proporcionando a humanidade vislumbrar um mundo de possibilidades até então
inimaginável, o advento da Internet vem jogar por terra as barreiras e
fronteiras, escancarando as portas de um mundo globalizado e plural. Os alunos
da escola pública não poderiam ficar alijados desse processo, sob pena de
estarmos (de) formando sub-cidadãos, “analfabetos informáticos”. A nossa escola
é contemplada com um laboratório de informática com 18 computadores com o
sistema operacional LINUX - distribuição LNIUX EDUCACIONAL, desta forma,
fomentado o uso intensivo dos recursos da informática aplicados como ferramenta
auxiliar ao processo educacional, possibilitando uma melhor aprendizagem e a
formação de redes de conhecimento solidárias.
Diante dos recursos
apresentados, ver-se o desafio da escola em dar o encaminhamento melhor a esse
projeto que visa inserir o educando das escolas públicas no mundo da tecnologia
computacional, iniciando o mesmo de uma ferramenta que lhe permitam usar o
computador como instrumento indispensável em um mundo verdadeiramente
globalizado, contribuindo, substancialmente, para a exclusão digital de nossa
comunidade.
A este fato salienta-se
ainda, que na escola a máquina por si só não tem nenhuma valia, o laboratório
de informática só tem sentido se servir como mais um recurso
didático-pedagógico que em conjunto com outras mídias proporcione ao aluno o
acesso a novos conhecimentos e a apreensão das novas tecnologias
contextualizando-as e fortalecendo os conceitos de interdisciplinaridade. A
informática faz parte da cultura contemporânea e a escola tem um papel fundamental
de propiciar o acesso dos alunos a essa nova tecnologia.
É, principalmente, através
da escola que antigas e novas gerações têm oportunidade de participar,
compreender, decidir e de sentirem-se autônomas em relação à Tecnologia da
Informação, realizando obras sofisticadas, concretizando projetos antes apenas
imaginados, estabelecendo novas relações com o mundo, ampliando a sua
participação e interação cultural, intelectual, social, profissional e
política.
É dever de a escola
acreditar que o acesso tecnologia é um direito do cidadão contemporâneo, na
medida em que possibilita a ele conhecer e utilizar novas ferramentas e novas
linguagens, fundamentais para o domínio e a autonomia na convivência e no
trabalho com o mundo atual e globalizado.
De modo geral, a
informática está sendo gradativamente introduzida nas escolas, e não podemos
deixar que os alunos de nossa comunidade ficassem à margem desse processo.
Nesse sentido, é de interesse do Colégio Estadual de Ensino Médio Pres.
Fernando Henrique criar um espaço especial para aplicação da Informática na
Educação. Assim, abre-se a viabilidade de desempenharmos essa imprescindível
função sócio-educacional.
Seguindo
essa ótica de compromisso com o ensino aprendizagem, a utilização da ferramenta
computador é um mecanismo indispensável como estratégia de ação no processo de
ensino-aprendizagem e, deste modo, contribuir para almejar o que se pretende
como missão do Colégio Estadual de Ensino Médio Pres. Fernando Henrique que é
contribuir para melhoria do processo ensino – aprendizagem, favorecendo o
ingresso do educando no mundo do trabalhando e numa instituição de nível
superior, bem como sua atuação crítica e participativa na sociedade.
Objetivo Geral:
Disponibilizar a alunos,
professores e comunidade, mais um recurso didático pedagógico para o
enriquecimento do processo de ensino-aprendizagem, utilizando a informática
como meio de ligação na construção de um trabalho interdisciplinar, desta
forma, proporcionar ao corpo docente e alunos do Colégio Estadual de Ensino Médio
Pres. Fernando Henrique, acesso a utilização desta nova ferramenta auxiliar no
trabalho educacional. , através de seu manuseio prático, mesclando com
conhecimentos teóricos.
Objetivos específicos:
• Exemplificar através de projetos as
potencialidades dada informática na educação.
• Fomentar o desenvolvimento cultural da
comunidade local.
• Capacitar os professores e pessoal de apoio e
administrativo, com auxilio da informática, para utilização do LABINJP como
ferramentapedagógica e auxiliar do trabalho escolar,indispensável no
desenvolvimento do educacional.
• Escolher e Capacitar os alunos monitores para
melhor atendimento no LABINJP,
• Assessorar alunos, professores e demais
funcionários do colégio na construção de projetos pedagógicos que necessitam da
utilização do LABINJP.
• Integrar a Informática na Educação com maior
número possível de professores nos projetos educacionais do colégio,
possibilitando a interdisciplinaridade.
• Divulgar as ações do Colégio Estadual de
Ensino Médio Pres. Fernando Henrique no seu blogsite com a manutenção e
atualização (colégiofhc.blogspot.com)
• Ministrar aulas de informática a comunidade,
bem como aos nossos alunos possibilitando-os acesso a internet e o manuseio de
microcomputadores.
• Favorecer a certificação dos alunos monitores
que atuaram no projeto, bem como os que participarem das oficinas e minicursos
ofertados no colégio.
• Incentivar nossa comunidade na elaboração de
textos e apresentações sobre os variados temas trabalhados em sala de aula.
• Empregar a informática como agente
interdisciplinar para a operacionalização dos componentes curriculares pelo
método do aprender fazendo.
Estratégias gerais:
·
Desenvolvimento e administração do blog site com a divulgação dos
projetos pedagógicos da escola, utilizando o blog do colégio:
colégiofhc.blogspot.com
·
Interação entre educadores e educandos na busca de novas
informações através da Informática na Educação, propiciando um ensino público
de qualidade, contribuindo substancialmente para o crescimento pessoal e profissional.
·
Participação da comunidade escolar de grupos de discussão, cursos
e assuntos específicos usando o computador.
·
Inserir alunos e professores em recursos educacionais disponíveis
na rede mundial de computadores (internet) tais como bate papo, e-mail e grupo
de discussão com temas educacionais, oficinas e mini cursos com o tema
informática na educação.
·
Apoiar alunos do 1º ao 3º anos, bem como alunos da modalidade de
Educação de Jovens e Adultos a inscreverem-se nos processos seletivos para as
instituições de nível superior, em parceria como Projeto: a caminho da
faculdade.
Cronograma Geral:
Todas as
atividades serão realizadas durante o ano letivo.
Recursos
Humanos: Buscar a capacitação dos professores
para a utilização da informática em suas disciplinas e monitores para melhor
funcionamento do LABINJP e todos pela construção de trabalhos
interdisciplinares. Usando para tanto de parceria com NTE-SEDUC e ou outros
parceiros.
Materiais
·
Softwares
e Hardware;
·
Aquisição
de softwares freeware, encontrados em revistas e na internet para aprimoramento funcional do LABINJP;
·
Aquisição
de softwares educacionais de plataforma LINUX para utilização de aulas
educacionais no LABINJP como instrumento de auxilio pedagógico ao educador.
Avaliação
Avaliação
deverá ser feita durante todo o processo, levando-se em conta as atividades
desenvolvidas e suas finalidades alcançadas. A divulgação de resultados se dará
através de relatórios apresentando o desenvolvimento das atividades realizadas,
considerando dificuldades, avanços e propostas para a melhoria , visando sempre
aperfeiçoar a utilização do laboratório de informática. Outro aspecto
avaliativo se deve a eficácia alcançada em projetos que teve sua página
elaborada e publicada na Web, como também a quantidade de acessos a essas
páginas por parte de nossos visitantes e usuários, principalmente de membros de
nossa comunidade escolar.
d)
Sala de leitura
Justificativa:
O desenvolvimento das novas tecnologias,
nas últimas décadas, vem afetando todos os setores da atividade humana,
proporcionando maior agilidade de comunicação, reduzindo esforços nas rotinas
diárias e ampliando as possibilidades de acesso à informação em todo mundo.
A LDB 9394/96 assegura que “a educação é dever da família e do
Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade
humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu prepara
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
Nesta perspectiva, um dos maiores desafios
do Novo Ensino Médio é criar mecanismo para que os alunos adquiram os subsídios
necessários para que possam enfrentar as dificuldades do cotidiano.
A biblioteca é um centro atrativo de
aprendizagem. Deve ser vista como um núcleo ligado ao esforço pedagógico dos
professores e não como um apêndice das escalas, onde deverá trabalhar com os
professores e alunos e não apenas para eles. Mas na maioria das vezes, segundo
Sanches Neto (1998), a biblioteca é encarada como um anexo da escola, quando na
verdade, ela deveria ser a sua alma.
Em virtude desse processo, destaca-se a
biblioteca escolar como um instrumento indispensável no apoio didático
pedagógico e cultural e também elemento de ligação entre professor e aluno na
elaboração de leituras e pesquisas. Entendemos a necessidade de colocarmos em
funcionamento o espaço pedagógico da Biblioteca do C.E.E.M. Fernando Henrique,
que atende os requisitos físicos para o devido funcionamento.
A Biblioteca implementará as ações
sociais e educativas do município de
monte Alegre, visto que propõe parcerias com as instituições da comunidade, da
família do aluno e com as instituições governamentais, com intuito de
incentivar, viabilizar e promover a permanência do indivíduo no mundo da
leitura, interagindo com sua contextualização.
Objetivo Geral:
·
Desenvolver
atividades de incentivo à leitura em Biblioteca escoares proporcionando ações
criativas, inovadoras e cativantes dentro da realidade escolar.
Objetivos específicos:
·
Obter
informações sobre as atividades desenvolvidas na produção da leitura.
·
Realizar
a hora do conto nas turmas de 1ª a 3ª séries do Ensino Médio.
·
Desenvolver
atividades pedagógicas junto com professores baseados em histórias infantis na
hora do conto.
·
Demonstrar
aos professores e alunos as possibilidades dos acervos organizados em
bibliotecas no processo de ensino-aprendizagem.
·
Proporcionar
aos participantes do projeto (Alunos e professores) a oportunidade de
desenvolver experiências referentes à promoção da leitura através de atividades
pedagógicas, integrando teoria e prática.
·
Diversificar
os meios de incentivo à leitura, utilizando jogos e sucatas.
·
Conscientizar
alunos e professores do seu papel na sua
formação da biblioteca escolar.
·
Desenvolver
o hábito da leitura.
·
Orientar
toda a comunidade escolar acerca do manuseio do acervo bibliotecário.
·
Abrir
espaços para mais produção de painéis, eventos e exposições que possibilite ao aluno sentir-se parte
integrante da Biblioteca.
Estratégias gerais
Serão
realizadas palestras e reuniões, que visam esclarecer a comunidade escolar acerca
da importância da Biblioteca para o melhor desenvolvimento do processo de
ensino-aprendizagem.
Juntamente
com os professores, pretende-se elaborar em prática, projetos que serão
direcionados e desenvolvidos durante todo o ano. Estes Projetos estão em quatro
objetivos básicos: Atração, Recepção, Participação e Manutenção.
Cronograma Geral
-Todas as atividades serão realizadas no decorrer do ano
letivo.
Recursos:
Humanos
·
Coordenadores,
professores, alunos, pais e comunitários em geral.
Materiais
·
Acervo
bibliotecário, mobiliário, material de expediente,papel almaço, lápis, caneta,
livro de ocorrência, carteirinhas de identificação de usuário,carimbo,
computador com impressora e internet, etc.
Avaliação
As
atividades da Biblioteca serão avaliadas de maneira contínua e periodicamente,
consultando-se principalmente o corpo docente e discente da escola.
e)
Sala de recursos pedagógicos
Justificativa
Ainda hoje existe uma dicotomia entre as ciências. Em algum
momento da história do conhecimento as ciências foram divididas arbitrariamente
em três vertentes: biológicas, exatas e humanas.
Convencionou-se, assim, afirmar a falsa dicotomia entre ciências exatas e
ciências "inexatas" ou ciências humanas e ciências
"desumanas". Diferenciação que não condiz com a realidade. Resultando
em laboratórios, salas multifuncionais, que acabam evidenciando que as ciências
humanas não necessitam de um espaço específico.
De fato, o laboratório das ciências humanas é a história. Um
laboratório que não é asséptico, como alguns querem, mas que apresenta
respostas para a realidade que jamais poderiam ser encontradas dentro de quatro
paredes esterilizadas.
Assim, como as outras áreas disciplinas da Área de Ciências
Humanas não podem mais se limitar a estudos centrados na leitura e assimilação
de informações estanques. Ao contrário, percebemos uma crescente demanda dos
educandos, tanto do ensino fundamental como médio, por entender as relações
sociais em que estão inseridos.
Desta forma, quando o sistema educacional requer profissional,
que não tenha apenas as informações sistematizadas, mas também procedimentos
metodológicos e conceitos capazes de instrumentalizar a leitura do mundo. Mas
para isso, é necessário que se tenha um espaço adequado para executar as
atividades que de alguma forma proponham atividades práticas e/ou concretas
para desencadear, explorar e sistematizar as informações, procedimentos e
conceitos.
Para responder a tais desafios fica colocado aos professores da
Área de Ciências Humanas o duplo desafio de se apropriar de uma série de novas
tecnologias (como os bancos de dados on-line, as páginas de museus e CD-ROM) e
utilizá-las de forma a qualificar a sua própria prática pedagógica. Mas para
que esse desafio seja enfrentado, é necessário a aprovação de um projeto
voltado para essa área.
Objetivo
Geral: O PROJETO SALA DE RECURSOS
PEDAGÓGICOS, se constitui como um espaço didático-pedagógico da Área de
Ciências Humanas do Colégio Presidente Fernando Henrique, voltado à
qualificação das atividades de ensino, pesquisa e extensão das disciplinas de História, Geografia,
Sociologia e Filosofia. E tem como Objetivos Gerais:
- dar apoio às atividades
de ensino pesquisa e extensão dos professores da área de Ciências Humanas;
- investigar, sistematizar
e aplicar estratégias e metodologias de ensino diversificadas;
- promover a reflexão
sistemática e qualificada sobre o processo de aprendizagem das informações,
conceitos e procedimentos.
Objetivos
específicos:
§ Na área do ensino se estruturar como um espaço qualificado para o
desenvolvimento das atividades docentes dos professores de aplicação junto com
os discentes.
§ Na área da pesquisa abrigar projetos relacionados a metodologia
do ensino das Ciências Humanas voltada para o nível médio.
§ Explorar e sistematizar as possibilidades de emprego das novas
tecnologias da informação no ensino das Ciências Humanas. Tanto explorar os
recursos já disponíveis (na forma de CD-ROM e Páginas da internet) como propor
novos programas e bases de dados.
§ Ser um espaço de pesquisa e proposição de novas metodologias de ensino e
de elaboração de materiais pedagógicos voltados para aprendizagem.
§ No campo da extensão oferecer cursos, oficinas e acessoria voltadas à
qualificação de profissionais da educação e estudantes das licenciaturas da
área de Ciências humanas.
§ Instigar o aluno a elaborar textos a partir do alto conhecimento.
Coletar dados por meio de pesquisas e observações. Ler diferentes tipos de
textos. Produzir textos.
§ Orientar o aluno a observar e analisar fatos, situações de formas a garantir
a boa qualidade de vida, onde ele possa perceber, apreciar, valorizar
diversidades de formação familiar e social.
§ Construir cartazes, painéis,
produzir vídeos, registrar experiências vivenciadas pelo grupo.
§ Motivar o aluno a apreciar e ler vários tipos de textos. Possibilitar a
integração com pessoas e o ambiente.
§ Trocar efetivas experiências onde se estabelecera características
diferentes em termos de cor, raça, físicos, pessoal, cultural e social.
Compreender que é um ser único e que há diferenças mesmo sendo mesmo sendo
membros da mesma família.
§ Favorecer a sua livre expressão para que, participem e busquem novas
maneiras de interagir com a realidade ate mesmo para modificá-la.
Estratégias
gerais: A
escola tem nome, os alunos têm nome, os professores têm nome. E todos tem
sonhos, metas, e desafios, é talvez esta identidade que prova que a educação
ainda tem jeito, apesar do que tem sido feito com educadores, alunos e
comunidade a educação deve ser um processo de construção de aprendizagens em que
formamos cidadãos críticos, conscientes, ativos e criativos na sociedade,
entretanto muitas vezes este ideal chega a ser meramente utópico já que sabemos
que a instituição “escola” enfrenta diversos problemas em várias instâncias.
Mas com a aprovação deste projeto, as mudanças devem acontecer, pois é possível
fazer nossos jovens crescerem no conhecimento e na confiança neles mesmos.
Basta unir, basta acreditar, bastam políticas públicas honestas e voltadas para
o crescimento da nação. Dessa forma, as estratégias utilizadas serão:
·
Seminários, vídeos voltados para os temas, palestras, leitura de
textos, trabalho em grupo. Subtemas a serem trabalhados por disciplinas: por
exemplo, a Geografia paisagem cultural: diversidade e identidade. Historia: A
diversidade das identidades nas sociedades humanas. Sociologia: Individuo
identidade e socialização. Filosofia: Ética o agir moral, a consciência moral.
Coletar dados por meios de pesquisas e observações. Ler diferentes tipos de
textos Perceber, apreciar, valorizar diversidade de formação familiar e social.
Montar painéis, confeccionar cartazes. Organizar entrevistas e pesquisas.
TEATRO.
·
Produção de textos e debates em pequenos e grandes grupos.
Conversas e debates Confeccionar cartazes com regras de boa conduta . Entrevistas
Palestras Elaboração de textos Filmes.
Cronograma Geral:
CRONOGRAMA
GERAL ANO DE 2013:
ETAPAS
|
JAN
|
FEV
|
MAR
|
ABRIL
|
MAI
|
JUN
|
AGO
|
SET
|
OUT
|
NOV
|
DEZ
|
SOCIALIZAÇÃO
DO PROJETO
|
x
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
INÍCIO DAS
ATIVIDADES
|
|
x
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
PALESTRAS
|
X
|
x
|
x
|
x
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
FILME
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
LEITURA
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
TEATRO
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
DEBATES
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
SEMINÁRIOS
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
PRODUÇÃO
DE VÍDEOS
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
PESQUISA
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
OFICINAS
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
Recursos
HUMANOS:
Professores
e alunos.
MATERIAIS:
Para
que o projeto possa ser executado com sucesso, será necessário os seguintes
materiais:
§
Data show
§
Impressora
§
Papel A-4
§
Pincel
§
Quadro branco
§
Cortinas
§
Mesas com cadeiras
§
Aparelho de dvd
§
Aparelho de som
§
Vídeos das respectivas
disciplinas
§
Livros das disciplinas das áreas
de humanas
§
Gravador
§
Câmera fotográfica
§
Filmadora
§
Cenário para teatro.
§
Televisor, vídeo, e dvds
§
Computador.
Avaliação
Os projetos transformam a
avaliação em um processo continuo à realidade cotidiana da sala de aula.
Consideram-se alguns instrumentos de avaliação. . Observação do comportamento
do educando: hábitos de trabalhar, relacionamento com os amigos e professores,
cumprimento das tarefas escolares, atitudes positivas ou negativas com relação
aos trabalhos escolares, capacidade de cooperação, aproveitamento de
tempo.Trabalhados escritos ou de outra natureza qualquer produzidos
espontaneamente;Produtos de estudo ou de tarefas com relação às diversas
situações escolares; Qualidade dos dados apresentados
A
avaliação será um processo contínuo e não uma atividade isolada dos demais
momentos do ensino- aprendizagem. Isso porque a educação não consiste apenas na
transmissão de conteúdos, mas principalmente, na formação de competências,
habilidades e atitudes do educando. A
avaliação não pode ficar restrita a respostas obtidas nas fichas de leitura e
demais atividades realizadas ao longo da execução do projeto, mas sim no
desempenho do aluno.
10. AVALIAÇÃO:
10.1. Concepção Sobre Avaliação da Aprendizagem.
A questão avaliativa
é um dos aspectos pedagógicos em que há tantas controvérsias, pois depende
muito dos objetivos e posturas metodológicas adotadas pelos agentes que são
responsáveis pela realização da avaliação.
Se considerarmos
a avaliação como um recurso pedagógico capaz de contribuir para que a escola
desempenhe seu papel na educação e formação do aluno cidadão, teremos que
buscar uma postura que valorize a reflexão e o diálogo.
Por isso,
a avaliação deverá ser entendida como um processo e não um fim, assim, a
observação dos fatos, os registros, a auto-avaliação e o planejamento em
conjunto são aspectos importantes para que seja viabilizada uma avaliação
coerente, sistemática e que seja a base para a tomada de novas decisões.
Dentro
desse processo a Lei de Diretrizes e Bases (Lei 9394/96), assegura uma
avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno.
O
Regimento Estadual de Educação reforça essa questão quando assegura aos alunos
de baixo rendimento escolar uma recuperação paralela no 1º semestre,
oportunizando-os uma nova fase de reaprendizagem.
Diante
disso, a escola precisa definir a partir da concepção avaliativa que se enquadra
seus planejamentos avaliativos, considerando os instrumentos, a habilidades e
os parâmetros a serem trabalhados, nos momentos avaliativos, para que se possa
alcançar a avaliação qualitativa.
10.2. Avaliação Institucional da
Aprendizagem.
Esta
instituição de ensino baseia-se na concepção de avaliação formativa e ,
acreditando numa educação de formação integral do cidadão. Porém, como normas
burocráticas do sistema de ensino,
adota-se também a avaliação cumulativa atribuindo-se ao aluno, critérios
avaliativos de 5,0 pontos para avaliações escritas (provas) e 5,0 pontos para
avaliações complementares.
10.3. Avaliação do Projeto.
Este
projeto tem a duração de três anos, sendo avaliado de forma contínua, com paradas
semestrais para discussão das ações, possibilitando reformulações de
estratégias e quando necessárias assembléias extraordinárias para tratamento de
assuntos de caráter urgente.
BIBLIOGRAFIA
BETINI, Geraldo Antonio. A construção
do Projeto Político-Pedagógico da escola. IN: Revista Ped. UNIPINHAL- Esp. Sto. Pinhal. SP, V.01, N. 03, jan/dez,
2005.
LIBÂNÊO, José
Carlos; et al. Educação Escolar: políticas, estruturas e organização.
São Paulo: Cortez, 2003.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO. O Projeto Político da Escola. Belém –
PA, SEDUC, 1997.
VASCONCELOS, Celso dos Santos. Planejamento: projeto de
ensino-aprendizagem e Projeto político-Pedagógico – elementos metodológicos
para elaboração e realização. 7ª ed. São Paulo: Libertad, 2000.
VEIGA, Ilma P.A. e RESENDE, Maria
Gonçalves de. Escola: espaço de
projeto político-pedagógico. Campinas – SP: Papirus, 1998.
VIANA, Ilda Oliveira de Almeida. Planejamento Participativo na Escola: um desafio ao educador. São Paulo: EPU,
1986.
PADILHA, Paulo Roberto. Planejamento Dialógico: como construir
o Projeto Político –Pedagógico da escola. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2002.