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Colégio Fernando Henrique

Educando para a Cidadania.

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Projeto Caminho para Universidade

Plantando sonhos e colhendo realizações.

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Campeonato de Futsal

Cultivando saúde, vida e amizade.

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Festival da Mandioca

Promovendo a cultura e a beleza da Amazônia.

Slide # 5

Festa Junina

FH no São Jão do Gonzagão!!! Rei do Baião

21 de junho de 2013 às 19:00 Horas

PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO




 

APRESENTAÇÃO

A escola é um espaço educativo que deve se concretizar na formação de cidadão crítico e participativo em prol da transformação da sociedade. Por se tratar de um espaço permeado de diversidades e conflitos sempre apresentará contradições e problemas que não se limitam apenas às questões pedagógicas, necessitando assim, de outras intervenções, nas quais nem sempre temos respostas certas.
Por essa razão, a escola deve construir sua identidade e trabalhar com objetivos claros com intuito de ajudar na formação da personalidade de seus alunos, a fim de que sejam capazes de enfrentar os desafios do cotidiano, como cidadãos emancipados.
Neste Projeto Político Pedagógico, procura-se mostrar em seu bojo, o diagnóstico atual da escola, assim como as propostas elaboradas a partir de debates em reuniões pedagógicas e outros procedimentos, sempre procurando envolver toda a comunidade escolar no processo de reconstrução participativa. Essa reconstrução aconteceu de forma coletiva, envolvendo a participação dos professores, alunos, gestão e todo corpo de apoio, bem como representantes da comunidade e Conselho Escolar. A partir da análise do projeto anterior, o processo metodológico para a reconstrução do atual PPP deu-se por meio de questionários com alunos, reuniões com professores, pais, representantes da comunidade e Conselho Escolar e equipe técnica, detectando os problemas e suscitando discussões acerca desses, para então, apresentar propostas e, depois de analisadas, serem elaboradas as estratégias de ação.
Objetivando o êxito das estratégias de ações aqui propostas, pretende-se trabalhar com a tendência pedagógica Progressiva - “Crítica Social dos Conteúdos”, por se tratar e uma abordagem que contribui efetivamente para a formação de sujeitos pensantes e críticos, correspondendo com a filosofia dessa Instituição.
Para uma melhor visualização desse projeto, sua organização encontra-se definida da seguinte forma: apresentação, justificativa, fundamentação teórica, identificação, histórico escolar, caracterização física da instituição, perfil dos alunos, perfil dos professores, perfil da gestão, perfil da equipe técnica-administrativa, perfil da equipe de apoio, espaços pedagógicos com seus respectivos projetos e plano de ação, concepção de educação e pedagógica, filosofia da escola, princípios norteadores, situação atual, pontos fracos, pontos fortes, ameaças, metas, prioridades, objetivos, projetos desenvolvidos na escola, objetivos gerais dos componentes curriculares e concepção de avaliação.
Vale ressaltar que essa proposta é válida no percurso de três anos, com avaliações contínuas e paradas estratégicas em cada fechamento de semestre e início de ano letivo para detectar as necessidades de avanços, retrocessos e possíveis redimensionamentos.
Em anexo encontram-se calendários e projetos de intervenção pedagógica e interdisciplinar que se pretende desenvolver no decorrer do percurso desse projeto.

1. JUSTIFICATIVA
A escola é uma organização completamente diferente das demais, nelas as pessoas desenvolvem atividades que necessitam ser coordenadas e planejadas. Essas pessoas têm objetivos a alcançar e necessidades a serem satisfeitas, o que leva a integração e articulação de seus conhecimentos e competências. Segundo Libâneo (2003, p.296) “a escola é, assim o espaço de realização tanto dos objetivos do sistema de ensino quanto dos objetivos de aprendizagem”, esta organização é que vai proporcionar a escola à realização com qualidade de sua maior função, que é a aprendizagem dos alunos.
Diante de tal concepção buscou-se a elaboração deste projeto, norteado pela realidade do Colégio Estadual de Ensino Médio Presidente Fernando Henrique, objetivando a superação de suas necessidades e problemas detectados a partir do diagnóstico feito pelos atores envolvidos no processo de ensino aprendizagem, no intuito de se chegar a soluções viáveis de tais problemas, buscando acima de tudo qualidade e avanço no processo educacional.
Sabendo-se que o Projeto Político-Pedagógico é a alma da escola, é onde, mostra:
... a visão macro do que a instituição escola pretende ou idealiza fazer, seus objetivos, metas e estratégias permanentes, tanto no que se refere às suas atividades pedagógicas, como às funções administrativas. Portanto, o projeto político-pedagógico faz parte do planejamento e da gestão escolar. [...], compete ao projeto político-pedagógico a operacionalização do planejamento escolar, em um movimento constante de reflexão-ação-reflexão. (BENTINI, p. 38, 2005).


Acredita-se que a questão principal dentro do planejamento é a expressão de que se é necessário se transferir o planejamento para a ação, de forma coletiva, com um olhar reflexivo sobre a práxis a que se propõe realizar. Assim, este projeto vem nortear as ações da escola, dando direção à qualidade do ensino no âmbito educacional. Portanto, é uma ação que deve ser definida coletivamente, com conseqüente compromisso de todos os envolvidos.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Dentre todos os planejamentos que a escola elabora e efetiva, o Projeto Político-Pedagógico é o mais abrangente; constitui-se como a raiz de todo o planejamento escolar e deve está voltado principalmente ao compromisso profundo e intencional com o educando. O Projeto Político Pedagógico “...é um documento escrito, em que os responsáveis apresentam uma proposta de trabalho para melhorar o processo ensino-aprendizagem da escola” (SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO, 1997, p. 24), essas propostas deverão ser discutidas de forma coletiva com todos os atores da escola. E se a escola tem em seu bojo a concepção de gestão democrático-participativa, então, acredita-se, ser realizável uma “organização em que os sujeitos estão envolvidos a fim de buscar, individualmente e coletivamente o desenvolvimento da sua capacidade de criação” (BELOTTO, 1999, p. 32). E o ponto fundamental para tal propósito, se dar de imediato pela construção coletiva do projeto pedagógico.
Viana (1986, p.23), ressalta que para se ter um planejamento participativo, como deve ser a construção do projeto pedagógico, deve-se primeiro “constitui-se de uma estratégia de trabalho que se caracteriza pela integração de todos os setores da atividade humana social, num processo global, para soluções de problemas comuns”, problemas estes deverão ser de consciência e responsabilidade de todos.
Segundo Veiga, (1998, p. 33) “A construção do Projeto Político-Pedagógico requer continuidade das ações, descentralização do processo de tomada de decisões e instalação de um processo coletivo de avaliação de cunho emancipatório”. Aspecto este de grande relevância, principalmente quando se refere à avaliação, para retratar a sua importância pode-se utilizar o que diz Luckesi, apud, Betini (2005, p. 42):


A avaliação poderia ser compreendida como uma crítica de percurso de ação, seja ela curta, seja prolongada. Enquanto o planejamento dimensiona o que se vai construir, a avaliação subsidia essa crítica de percurso é uma ferramenta necessária ao ser humano no processo de construção dos resultados que planificou produzir, assim como é no redimensionamento da direção da ação.

Veiga (1998), aponta os princípios fundamentais dentro do projeto pedagógico, princípios estes que deverão nortear todo o processo de construção e realização do mesmo. Segundo Veiga a “igualdade, qualidade, gestão democrática, liberdade e valorização do magistério” subsidiarão a formação de um sujeito ativo, participativo e criativo.
Baseado nesses pressupostos que detém a realização deste projeto, a fim de que possamos mudar a concepção de educação que temos para a educação que queremos para isso, é essencial a presença de um planejamento flexível e comprometido com a formação integral do ser humano.


FOLISOFIA:

Nossa filosofia é a busca da formação do indivíduo mais participativo, mais solidário, crítico e responsável por mudanças em si mesmo e na comunidade.


MISSÃO DA ESCOLA:
Nossa missão é contribuir para a formação de cidadãos críticos e conscientes de sua capacidade em atuar como agentes de transformação da sociedade.


3.  CONTEXTUALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA.
3.1. Identificação:
Áreas de aprofundamento: Ensino Médio Regular e Modalidade de Educação de Jovens Adultos Médio.
Turnos: Matutino, Vespertino e Noturno.
Carga Horária Geral do ano letivo: 800 horas
Dias Letivos: 200 dias.
Base Legal:
·     Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LBD) 9394/1996.
·     Portaria Nº 051/2003 que autoriza o Ensino Médio normal.
·     Portaria 024/2006 pela SALE-SEDUC, que implanta a modalidade Educação de Jovens e Adultos – EJA,
·     Resolução Nº 398 de 04/11/2005.
·     Resolução Nº 05/01/2010 – CEE/PA.

3.2. Histórico do Colégio.

O Colégio Estadual de Ensino Médio Presidente Fernando Henrique iniciou suas atividades no ano de 2002, com a 1ª séries do Ensino Médio fazendo parte, como um dos anexos, da Escola Estadual de Ensino Médio Francisco Nobre de Almeida.
Em outubro desse mesmo ano, os alunos foram transferidos para o prédio do Colégio que só foi inaugurado oficialmente, no dia 26 de dezembro de 2002, com o mais moderno espaço educacional da cidade, uma vez que o Colégio faz parte do PROJETO ALVORADA, implementado em parceria entre Governo Federal e Estadual- cujo objetivo é construir escolas modernas que atendam as condições indispensáveis para o funcionamento de um estabelecimento escolar, oferecendo suporte pedagógico e infra-estrutura para o desenvolvimento de atividades que permitam ao estudante os meios tecnológicos para relacionar prática e teoria no âmbito de sua formação.
É por isso, que se pode dizer que Monte Alegre é feliz, por ter recebido esse patrimônio, tão importante para o município, onde poucos foram contemplados no Pará.
O Colégio Fernando Henrique é regulamentado pela Portaria nº 051/2003 e pela a Resolução nº 398 de 04/11/2005, que autoriza o funcionamento do Ensino Médio Regular.
A Educação de jovens e adultos - EJA ENSINO MÉDIO, oferecida no colégio é autorizada pela Portaria nº 024/2006 SALE-SEDUC, desde o ano de 2006, oportunizando aos cidadãos maiores de 18 anos a  conclusão da Educação Básica.
Ao iniciar suas atividades, o Colégio possuía apenas uma turma em cada turno  e já no ano de 2009 (ano de reformulação do projeto político pedagógico) passou a atender uma clientela de aproximadamente 599, sendo 392 alunos no Ensino Médio Regular e 207 Alunos no Ensino Médio, Modalidade Educação de Jovens e Adultos. As turmas estavam distribuídas em três turnos, sendo 3  turmas matutinas, 5 turmas vespertinas e 10 turmas noturnas, no ano supracitado.
Neste ano, o Colégio Estadual de Ensino Médio Presidente Fernando Henrique estava sob a administração Professora Vanderléia dos Santos Silva – Diretora, Juscira de Almeida Maia – Vice-diretora, Rui Ikegami – Secretário, Tatianne Santos da Costa Ferreira, Elielma Ferreira da Silva, Rosilene Arcanjo - Técnicas
Educacionais, 35 professores em seu quadro docente e 25 funcionários de apoio, incluindo administrativo e pedagógico.

No ano de 2009 o Colégio Fernando Henrique passou por grandes mudanças, pela primeira vez na história do Estado do Pará ocorreu nas escolas Públicas Estaduais Eleições para gestão escolar.
O colégio então realizou as eleições, tendo assumido a direção do colégio, ainda em 2009, no mês de Agosto, a professora Rosângela Ribeiro Aviz do Nascimento (diretora), sob a portaria Nº 8851/09 e Juscira de Almeida Maia, Adil Olinda da Conceição Silva (vices-diretoras). Veja em anexo a Proposta de Gestão.
Após a diagnose realizada e a analise do projeto pedagógico, a direção eleita e atuante no referido ano mobilizou-se e desenvolveu várias ações (PPP período de 2009 a 2011).
Neste ano de 2012 o Colégio Estadual de Ensino Médio Presidente Fernando Henrique, novamente passa a ter sua gestão nomeada pelo Governo do Estado atual Governador Simão Jatene, estando sob a administração da Professora Rosangela Ribeiro de Aviz do Nascimento - Diretora, Rosilene Oliveira Arcanjo - Vice-Diretora, Romério Rodrigues Oneti – Secretário, Joycilene Bacelar Bessa, Carla Silvana Fernandes Ueno, Ivanda Maria Figueiredo da Silva, Marli Peleja Maciel dos Santos,  Técnicas Educacionais, 31 professores em seu quadro docente e 25 funcionários de apoio, incluindo administrativo e de apoio.  


3.3. PERFIL DE GESTÃO:
     A atual gestão baseia suas ações em princípios democráticos os quais elencamos abaixo:
l valorização dos profissionais da educação
l  qualidade de ensino
l  parceria entre a escola e a comunidade
l  autonomia e democratização do acesso e permanência do aluno na escola

São valores norteadores da atual gestão:
l Comprometimento
l Inovação
l Integração escola-família-Comunidade
l Gestão participativa
l Formação Continuada 

 OBJETIVOS GERAIS desta gestão são:
·     Promover, pela ação coletiva e participativa dos membros da comunidade escolar, a construção de um cotidiano e de uma realidade que atenda as necessidades e anseios da comunidade escolar no que se refere a boa formação do indivíduo para a vida em sociedade.
·     Contribuir para o pleno desenvolvimento da proposta pedagógica da escola (PPP).

O MODELO DA GESTÃO ADOTADO SEGUE:

l Garantia da manutenção das decisões coletivas;
l Transparência na prestação de contas;
l Avaliação regular das atividades desenvolvidas e dos serviços oferecidos.
l Atendimento nos três turnos de funcionamento.

3.4. Caracterização Física da Instituição.
O Colégio Fernando Henrique funciona atualmente em três blocos construídos em alvenaria, sendo um bloco administrativo, um bloco de salas de aula e um bloco de cantina e refeitório contendo os seguintes espaços:
·     05 passarelas
·     02 rampas
·     01 sala-suíte de professores climatizada
·     01 sala de Supervisão e Orientação Escolar climatizada
·     01 sala de reuniões
·     01 sala-suíte (Direção) climatizada
·     01 sala (Vice-Direção) climatizada
·     01 arquivo
·     01 secretaria climatizada
·     01 banheiro feminino na ala administrativa
·     01 banheiro masculino na ala administrativa
·     12 salas de aula
·     01 sala de vídeo climatizada
·     01 biblioteca escolar climatizada
·     03 banheiros femininos com divisórias individuais
·     03 banheiros masculinos com divisórias individuais
·     01 banheiro para portador de necessidade especial
·     01 quadra esportiva coberta
·     01 cantina com área coberta
·     01 laboratório interdisciplinar
·     01 laboratório de informática
·     02 bebedouros
·     01 almoxarifado
·     01 sala para dispensa
·     01 Laboratório de Biologia
·     01 Laboratório de Matemática
·     01 Laboratório de Física

3.5. Perfil dos Alunos 2012.

O colégio atende uma clientela de aproximadamente 730 alunos distribuídos nos turnos matutino - 181 alunos, vespertino – 196 alunos  e noturno – 253 alunos, cerca de 70% dos alunos moram no bairro, próximo da escola e 30% moram distantes em outros bairros e em comunidades como; Pariçó, Jurunduba, Juçaratéua, Andirobal, Vila do Airi, Surubejú, Curintanfã, Comunidade de Goiabal e Peafú.
A maioria dos alunos mora com seus pais, outros já possuem famílias próprias, principalmente os alunos do período noturno. Os mesmos variam em classes baixa e média, sendo que a maioria estipulada recebe em torno de um salário mínimo. 

3.6. Perfil dos Professores 2012

O Colégio, conta atualmente com 31 professores, sendo que  18  são do sexo feminino e 13  do sexo masculino.  Ressaltando que todos desse quadro são efetivados por meio de concursos. Em relação ao tempo de serviço nesta escola há uma variante entre professores com práticas de 7 meses a 4 anos.
Quanto à formação todos possuem nível superior, trabalhando em disciplinas correspondentes a sua formação. Veja a tabela abaixo:

TABELA 01: Quadro docente em atuação 2012



NOME

GRADUAÇÃO

DISCIPLINA EM QUE ATUA
01
Adil Olinda da Conceição Silva
Licenciatura Plena em Biologia e Pós Graduação em Gestão Escolar
Biologia

02
Agnaldo Araújo de Oliveira
 Licenciatura Plena em  Matemática e Pós Graduação em Metodologia do Ensino da Matemática
Matemática
03
Artêmio de Almeida Lins Sobrinho
Licenciatura Plena em Geografia

Geografia
04
Bruna Vanessa B. dos Reis
Licenciatura Plena e Bacharelada em Ciências Sociais (ênfase em Sociologia) e Pós Graduação em Sociologia.

Sociologia
05
Cláudia Solange Pinheiro Linhares
Licenciatura Plena em Educação Física
Educação física
06
Clenilson Soares Bernardes

Licenciatura Plena em Geografia e Pós Graduação em Geografia da Amazônia
Geografia
07
Clovis Demétrius Carvalho Barbosa
Licenciatura Plena em Educação Física e Pós Graduação em Educação Física Escolar
Educação física
08
Eucelene de Souza Campos

Licenciatura Plena em Pedagogia e Pós Graduação em Psicologia Educacional com ênfase em Psicopedagogia Preventiva
Filosofia
09
Evaldo Corrêa de Sousa
Licenciatura Plena em Matemática e Pós Graduação em Fundamentos Elementar de Matemática.
Introdução à Educação Digital/PROINFO INTEGRADO /  SEED / MEC.
Tecnologia na Educação: ensinando e aprendendo com as TIS’s.
Matemática, Física e Laboratório de Informática
10
Francisco de Assunção Lira Pereira
Licenciatura Plena em Língua Portuguesa e Pós Graduação em Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa
Português II
11
Ilzete Fonseca Ferreira
Licenciatura Plena em Filosofia e Pós Graduação em Ensino de Filosofia

Filosofia
12
Ivoneide Neves de Oliveira
Licenciatura Plena em Língua Portuguesa e Pós Graduação em Metodologia do Ensino de Português e Literatura
Português
Português II
13
José Maelcio Gomes da Silva
Licenciatura Plena em Pedagogia e Especialização em Informática aplicada a Educação
Filosofia
14
Keila Simone Miranda da Silva
Licenciatura Plena em História e   Pedagogia; Pós Graduação em Psicopegagogia e Interdisciplinaridade Institucional
História
15
Ketyhene Lucília Santos da Costa
Licenciatura Plena em Biologia
Biologia
16
Lírley Rovania Néri Corrêa
Licenciatura Plena em História  Pós Graduação em metodologia do Ensino de História
História


17
Marco Aurélio Albarado Amaral
Licenciatura Plena em História e Pós Graduação em História e Cultura Afro-Brasileira
História
18
Maria de Nazaré Barbosa de Moura
Licenciatura Plena em Língua Portuguesa e Pós Graduação em Metodologia da Língua Inglesa
Inglês
19
Maria do Carmo Oliveira da Costa
Licenciatura Plena em Língua Portuguesa
Arte
20
Maria Francisca Lima da Silva

Licenciatura Plena Letras com habilitação em Inglês e  Pós Graduação em Língua Inglesa
Inglês
21
Paula Cristina dos Santos Braga

Licenciatura Plena em Ciências Naturais e Pós Graduação em Perícia e Auditoria Ambiental
Química
22
Raimunda Nonata dos Santos da Silva
Licenciatura Plena em Língua Portuguesa e Pós Graduação em Produção Textual
Português e Literatura
23
Reginaldo Vieira de Oliveira
Licenciatura Plena em Matemática e Pós Graduação em Gestão Escolar e Tecnologia da Educação
Matemática e Química
24
Rejane da Silva Sales Bezerra
Licenciatura Plena em Língua Portuguesa e Pós Graduação em  Língua Portuguesa: Abordagem Textual
Português e Literatura
25
Renério Rocha Viana
Licenciatura Plena em Matemática e Pós Graduação em Estatística Educacional

Matemática II
26
Rosângela Ribeiro de Aviz do Nascimento
Licenciatura Plena em Língua Portuguesa e Pós Graduação em Metodologia do Ensino de Português e Literatura
Português e Português II
27
Ruy Ikegami
Licenciatura Plena em Biologia
Biologia
Laboratório Multidisciplinar
28
Tatianne Santos da Costa Ferreira
Licenciatura Plena em Pedagogia
AEE
29
Valdinei Gomes Laurido
Licenciatura Plena em Física

Física
30
Vanderléia dos Santos Silva
Licenciatura Plena em Pedagogia e Pós Graduada em Gestão Escolar

Fiosofia e PIP
31
Veraldo Freitas da Silva
Licenciatura Plena em Geografia
e Pós Graduação em Geografia e Meio Ambiente.
Geografia
Fonte: Secretaria da Escola.

Analisando a tabela acima, observa-se que o Colégio Fernando Henrique, conta com um elevado número de docentes, e todos respectivamente bem formados e capacitados para o desenvolvimento de suas habilidades.
Por tanto, acredita-se que com empenho e coletividade a escola pode alcançar seus objetivos.

3.7. Perfil da Equipe Gestora.
A equipe gestora é formada por duas profissionais (diretora e vice-diretora) que vem desenvolvendo seus trabalhos, com competência e dedicação. A diretora não mora próximo da escola, já a vice-diretora mora nas proximidades, porém, ambas trabalham em parceria. Quanto à formação, função, horário de trabalho e situação funcional, segue na tabela abaixo:
Tabela 02: Equipe gestora 2009.
NOME
FUNÇÃO
HORÁRIO DE ATUAÇÃO
FORMAÇÃO
SITUAÇÃO FUNCIONAL
Rosângela Ribeiro de Aviz do Nascimento
Diretora
Manhã e Noite
Licenciatura Plena em Língua Portuguesa
Efetiva
Rosilene Oliveira Arcanjo
Vice-Diretora
Tarde
Licenciatura Plena em Pedagogia
Efetiva
Fonte: Secretaria da Escola

3.8. Perfil da Equipe Técnica – Pedagógica.
Atua no setor técnico-pedagógico um quantitativo de quatro profissionais, todos efetivos mediante concurso, sendo divididos nos respectivos turnos, mas com dias específicos para encontros, objetivando discutir as problemáticas encontradas na escola. Quanto à formação, todos são formados em Pedagogia. Observe a tabela abaixo que mostra a distribuição de funções de cada um:

Tabela 03: Equipe Técnica em Educação.
NOME
FUNÇÃO
GRADUAÇÃO
PÓS-GRADUAÇÃO
HORÁRIO
Joycilene Bacelar Bessa
Técnica em Educação
Licenciatura Plena em Pedagogia
_
Manhã
Carla Silvana Fernandes  Ueno

Técnica em Educação
Licenciatura Plena em Pedagogia
_
Tarde
Ivanda Maria Figueiredo da Silva
Técnica em Educação
Licenciatura Plena em Pedagogia
_
Noite
Marli Peleja Maciel dos Santos
Técnica em Educação
Licenciatura Plena em Pedagogia e Licenciatura em Geografia
Metodologia do Ensino da Matemática
Noite
Fonte: Secretaria da escola
Acredita-se na concepção de que a escola não funciona sozinha, é necessário que haja uma organização para nortear o processo pedagógico, administrativo, financeiro e cultural, daí a necessidade de se fazer todo um planejamento-pedagógico, que venha mostrar problemáticas e propostas de ações para o melhoramento do ensino e do funcionamento da escola.

3.9. Perfil da Equipe de Apoio.
O Colégio conta hoje com 25 funcionários de apoio, sendo assim distribuídos nos seguintes turnos: 5 no matutino, 7 no vespertino e 13 noturno. Desses, tem-se 4 que trabalham como auxiliares administrativos, 13 como serventes,  6 como vigias e 2 agentes de portaria.  A formação está entre níveis fundamental, médio e superior.

4. ESPAÇOS PEDAGÓGICOS.
Os espaços pedagógicos estão classificados em uma Biblioteca, com uma estrutura equivalente a demanda da escola, climatizada, com acervos de livros diversificados, um computador em condições de funcionamento precárias, mesas e cadeiras para estudo em quantidades insuficientes e sem professor lotado para atendimento dos alunos e professores. Temos também um Laboratório de Informática climatizado, com 21 computadores e uma impressora também com o funcionamento comprometido porque os equipamentos já estão muito sucateados, um Laboratório Multidisciplinar com o funcionamento comprometido porque o material didático está danificado e as substâncias estão vencidas o que causa a precariedade para o atendimento das necessidades da comunidade escolar.
Além desses, conta-se ainda com uma Sala de Recursos Multifuncionais destinado ao Atendimento Educacional Especializado, na perspectiva a educação inclusiva, visa: a) promover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular aos alunos com deficiência; b) garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular; c) fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos que eliminem as barreiras no processo ensino aprendizagem; e d) assegurar condições para a continuidade dos estudos nos demais níveis de ensino. (Decreto nº 6.571/2011)
 A escola também dispõe de uma Sala de Recursos Pedagógicos, porém sem lotação de professor para trabalhar nesse espaço. Este ambiente comporta diferentes materiais pedagógicos destinados ao trabalho com as disciplinas na área de Humanas e Linguagem, através dos quais os educando desenvolvem atividades práticas, numa abordagem multidisciplinar.
E por fim, um Laboratório de Biologia, um Laboratório de Matemática e um Laboratório de Física, que estão em fase de conclusão, faltando apenas à aquisição de mobiliários e equipamentos. Esse último bloco de laboratórios foi construído com recurso do Ministério da Educação e ainda não está em funcionamento, pois a obra não foi entregue e falta o mobiliário necessário para seu uso.
Os funcionários abaixo relacionados foram lotados nos ambientes descritos, por intermédio de projetos aprovados pela SEDUC. Cada um desenvolve suas atividades em horários alternados, porém ainda não supre as reais necessidades dos nossos alunos.

Quadro demonstrativo dos  Funcionários dos Espaços Pedagógicos 2012
NOME
GRADUAÇÃO
PÓS-GRADUAÇÃO
ESPAÇO EM QUE ATUA
HORÁRIO
Evaldo Corrêa de Souza
Licenciatura Plena em Matemática
Introdução à Ed.Digital/ PROINFO INTEGRADO/SEED/MEC.
Tecnologia da Educação: ensinando e aprendendo com as TIC’S.
Laboratório de Informática
Noite
José Maelcio Gomes da Silva
Licenciatura Plena em Pedagogia
Informática aplicada a Educação.
Laboratório de Informática
Manhã
Rui IKegami
Licenciatura Plena Biologia


Laboratório Multidisciplinar
Tarde
Tatianne Santos da Costa Ferreira
Licenciatura Plena em Pedagogia
Psicopedagogia
AEE
Noite
Fonte: Secretaria da escola

 Nomes dos Projetos e seus Objetivos.
4.1. Projeto de Utilização do Laboratório de Informática Educativa Profº João Pedro-Labinjp .
Responsáveis: José Maélcio Gomes da Silva e Evaldo Corrêa de Souza.

OBJETIVO: Disponibilizar a alunos e professores mais um recurso didático pedagógico para o enriquecimento do processo de ensino-aprendizagem, utilizando a informática como eixo de ligação na construção de um trabalho interdisciplinar, desta forma, proporcionar ao corpo docente e alunos do Colégio Estadual de Ensino Médio Pres. Fernando Henrique, acesso a utilização desta nova ferramenta de trabalho, através de seu manuseio prático, mesclado com conhecimentos teóricos.


4.2. Projeto Laboratório Multidisciplinar.
Responsável: Rui Ikegami.
Objetivo: Desenvolver atividades práticas nas disciplinas de Biologia, Química, Física e Matemática, auxiliando professores e alunos a fim de desenvolver no educando o gosto e o interesse pelas experiências científicas.

4.3.Projeto Biblioteca Ativa, uma oportunidade de criar
Responsável: (no momento não há professor lotado entes espaço)
Objetivo: Desenvolver atividades de incentivo à leitura em Biblioteca escolar proporcionando ações criativas, inovadoras e cativantes dentro da realidade escolar.

4.4. Sala de Recursos Multifuncionais
Responsável: Tatianne Santos da Costa Ferreira
Objetivo: Propiciar a todos uma educação de qualidade, visando o pleno exercício da cidadania como trata a Constituição Federal no Art. 205 ao afirmar que todos somos iguais perante a lei, independente de raça, sexo, cor, idade, deficiência ou ausência dela, buscando junto à educação inclusiva desenvolver no dia-a-dia a diversidade como fator de enriquecimento do processo educacional e ampliação do nosso entendimento e aceitação do público alvo, não apenas pelos profissionais envolvidos mas também da sociedade que interage com esse indivíduo.

4.5.  Sala de Recursos Pedagógicos
Responsável: (não há professor lotado nesse espaço)
Objetivo: Proporcionar ao educando o desenvolvimento de atividades de prática de diferentes linguagens e assimilação dos conteúdos de forma lúdica, criativa e multidisciplinar.


5. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO E PRÁTICA PEDAGÓGICA.
5.1. Perfil do Aluno que se quer formar (Filosofia)
Formar cidadãos responsáveis por si e pela sociedade, capazes de fazer a auto-reflexão sobre a atuação do indivíduo como sujeito social e histórico e participar coletivamente na busca de uma sociedade igualitária.
5.2. Princípios Norteadores da Prática Pedagógica.
 O ensino será ministrado de acordo com o Art.3 da LDB(9.394/96) que aponta os seguintes princípios:

I. Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II.Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III. Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
IV. Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
VIII. Gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;
IX. Garantia de padrão de qualidade; valorização da experiência extra-escolar;
X. Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais

No que se refere ao trabalho docente a mesma lei determina em seu Art.13:
Os docentes incumbir-se-ão de:
I.Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
II.Elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
III.Zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV.Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
V. Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
VI. Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.


.
5.3- PRINCIPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Com base nos dispositivos legais garantidos pela LDB, em seu artigo 58, § 1º, que trata do serviço de apoio especializado na rede regular de ensino para atender as peculiaridades da clientela de Educação Especial, o Colégio Fernando Henrique entende que a educação inclusiva se consolida e passa a ser um compromisso social a partir da organização de uma prática pedagógica que perpasse pelos diferentes níveis de escolarização, não podendo ser organizada de forma isolada ou exclusa, mas sim, no conjunto da compreensão da totalidade pedagógica da Educação Básica, que deve ser integradora e favorecedora de oportunidades de aprendizagens iguais para todos.

6. SITUAÇÃO ATUAL DA ESCOLA.
6.1. Pontos Fracos da Escola.
Como todo grupo social e toda instituição, apresenta seus problemas e dificuldades; na escola não é diferente. Foram observados, analisados e elencados os seguintes problemas neste cenário educacional:
·     Falta de materiais didáticos, bem como material esportivo suficiente;
·     Falta de funcionamento freqüente dos laboratórios e biblioteca escolar;
·     Falta de funcionários do apoio/administrativos e técnicos pedagógico como Orientador Educacional e Psicólogo;
·     Falta de centralização dos docentes na escola;
·     Sobrecarga de Carga Horária dos docentes, uma vez que a maioria dos docentes possui dois vínculos (Estadual e Municipal);
·     Falta de envolvimento da escola com a comunidade e vice e versa;
·     Pouca freqüência a aula zero;
·     Pouca freqüência nas aulas de Educação Física;
·     Reduzido número de alunos aprovados nos processos seletivos para as universidades;
·     Ausência de participação e acompanhamento da família no processo educacional;
·     Depredação, vandalismo e pichação no prédio das salas de aula;
    Manutenção da estrutura física, elétrica e hidráulica do colégio.
6.2. Pontos Fortes da Escola.
Apesar das dificuldades supracitadas, este colégio também apresenta seus pontos fortes que precisam ser bem explorados, como:
·     Estrutura física ampla e bem planejada;
·     Grupo de funcionários bem coesos e qualificados;
·     Espaços pedagógicos como: biblioteca, laboratório de informática e multidisciplinar e sala de vídeo.
·     Reuniões pedagógicas e administrativas democráticas;
·     Avaliação permanente das atividades desenvolvidas pela escola;
6.3. Ameaças
·     Evasão escolar;
·     Dependência de estudos;
·     Reprovação;
·     Drogas legais, ilegais e vandalismo;
·     Falta de participação dos pais;
·     Baixo desempenho escolar dos alunos.
6.4. Metas
·     Diminuir 90% o índice de evasão escolar;
·     Diminuir 90% o índice de alunos em dependência de estudos;
·     Diminuir 90% o índice de reprovados;
·     Diminuir em 100% o número de usos de drogas legais e ilegais no espaço do colégio;
·     Diminuir em 100% o índice de vandalismo nos espaços do colégio;
·     Melhorar em 70% o processo ensino-aprendizagem, partindo da prática do professor e da participação ativa dos alunos em suas atividades escolares;
·     Alcançar 90% de participação dos pais e comunidade no processo ensino-aprendizagem;
·     Aumentar para 100% a freqüência dos alunos nas aulas zero;
·     Alcançar 100% de aprovação dos alunos na Disciplina de Educação Física;
·     Encaminhar 50% dos alunos concluintes para a Universidade,
Vale ressaltar que as metas a serem alcançadas aqui sobre evasão escolar, dependência de estudos, reprovação e baixo nível de matriculados foram traçadas mediante análise da coleta de dados extraídas ano anterior (2011). As demais foram através das observações diretas de professores e outros funcionários, todas discutidas e decididas em reuniões pedagógicas.
Contudo, não se pode esquecer que todo planejamento é flexível e que metas e objetivos se traçam para curto, médio e longo prazo.

6.5.  Prioridades
Acredita-se que tudo que foi mencionado acima precisa ser alcançado e buscado com muita determinação, porém, como todo planejamento estabelece metas justificadas em curto, médio ou longo prazo, apresentam-se aqui as principais prioridades que se necessita alcançar em um período de curto prazo:
·     Funcionamento regular, nos três turnos, dos espaços pedagógicos;




·     Aquisição e  implantação de Programas no laboratório de informática para as disciplinas de língua inglesa e portuguesa;
·     Recuperação do telhado da quadra esportiva;
·     Formação do grêmio estudantil;
·     Implantação do Projeto amigo na escola “gente que faz”;
·     Aumento da freqüência dos alunos à educação física e  a aula zero;
·     Engajamento de todos os funcionários no Projeto “Caminho para a Universidade”;

6.6. Estratégias de Ação (propostas)
·     Funcionamento permanente dos laboratórios e da biblioteca através de lotação de recursos humanos nestes espaços;
·     Projetos de motivação e auto-estima (oficinas) para professores e alunos;
·     Palestra educativa para os alunos, com temas diversos como (DSTs, Aids gravidez precoce, violência e alcoolismo) com profissionais da área;
·     Projeto de bio-segurança no laboratório e primeiros socorros (oficinas)
·     Promoção de encontros que proporcione a união e participação de todos;
·     Projetos de intervenções pedagógicas com diversos temas transversais;
·     Realização do trabalho de inspeção na escola;
·     Uso maior dos laboratórios pelos professores e alunos;
·     Aproveitamento do espaço livre para aulas interativas;
·     Uso de Metodologias diversificadas pelos professores e de incentivo aos alunos;
·     Cumprimento do Regimento Escolar, fazendo manter os direitos e deveres dos alunos e do professor, havendo respeito mútuo;
·     Mais firmeza e domínio de classe dos professores em relação aos alunos;
·     Melhoraria da qualidade do ensino oferecido pela escola;
·     Mais estímulos nas aulas de Educação Física e monitoramento das faltas dos alunos;
·     Uso de carteirinhas na entrada, horário de aulas na saída da escola para melhor controle da permanência dos alunos na escola;
·     Cumprimento rigoroso dos professores com o horário das aulas zero e o incentivo ao aluno mostrando que a mesma faz parte da carga horária exigida.

7. OBJETIVOS:
GERAL: Promover o ensino-aprendizagem desenvolvendo ações de cidadania para uma formação plena do indivíduo em todos os aspectos que o compõem como “ser humano”.

ESPECÍFICOS:
·     Auxiliar os alunos na conquista e aprimoramento dos seus conhecimentos;
·     Preparar o aluno para o mercado de trabalho e continuação de estudos;
·     Desenvolver a prática de docência com compromisso e responsabilidade;
·     Promover eventos científicos, culturais e de lazer, envolvendo escola e comunidade a partir da culminância de projetos pedagógicos;
·     Elaborar projetos científicos com pesquisa e extensão;
·     Trazer melhorias de estrutura às aulas, partindo da inserção de recursos didático-pedagógicos;
·     Dar assistência e manutenção aos espaços pedagógicos;
·     Incentivar a elaboração de projetos de lotação nos espaços pedagógicos - laboratórios e biblioteca;
·     Desenvolver projetos educativos envolvendo temas transversais;
·     Articular estratégias junto aos professores para diminuir o quadro de evasão, dependência e reprovação;
·     Promover cursos de Formação Continuada aos professores (com temáticas sobre metodologias de ensino, auto-estima e motivação de ensino);
·     Promover cursos de capacitação aos servidores administrativos e de apoio;
·     Reativar o Grêmio Estudantil do Colégio.

8.  PROPOSTA CURRICULAR
A proposta curricular do colégio Fernando Henrique pauta-se na proposta das Políticas de Educação Básica do Estado do Pará, em vigor desde ???
·     Ao projeto político de uma sociedade democrática, fraterna e solidária;
·     Ao reconhecimento de necessária construção coletiva do processo;
·     Ao reconhecimento de que os saberes necessários à apreensão crítica da cultura, do trabalho, da ciência e dos desportos é condição necessária para a formação de sujeito autônomo, capaz de assumir o papel de dirigente da sociedade ou de controlar a quem dirige;
·     Ao reconhecimento da necessária superação das dicotomias entre saber popular e saber cientifico saber prático e saber teórico, saber popular e saber erudito, saber para, o fazer e saber para pensá-lo;
·     A busca do desenvolvimento sustentável e as especificidades regionais;
·     Ao respeito à pluralidade e às diferenças raciais, de gênero e aos portadores de necessidade especiais;
·     À idéia de flexibilização, reconhecimento a necessária reavaliação permanente do projeto curricular, tendo em vista as demandas para a humanização.

8.1. Objetivos gerais das disciplinas da Base Comum

ENSINO MÉDIO REGULAR e EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS.
DISCIPLINAS
OBJETIVO GERAL
Língua  Portuguesa   e
Português II
Permitir ao estudante o pleno domínio dos recursos de leitura e escrita da língua portuguesa a fim de ampliar sua capacidade comunicativa e sua percepção para as várias possibilidades de leitura do mundo e que se inserem;        
Matemática e Matemática II
Proporcionar aos educandos a oportunidade de desenvolvimento do raciocínio lógico e aquisição de ferramentas de cálculo e interpretação de dados que lhe permitam resolver com competência e autonomia as situações-problema encontradas em seu cotidiano.
Física
Contribuir para a formação integral do aluno, possibilitando uma aprendizagem que mobilize aspectos afetivos, intelectuais, sociais, éticos e psicomotores, através de atividades corporais e científicas, capazes de despertar nos educados atitudes de respeito mútuo, repúdio à violência, integração com o ambiente escolar e social.
Filosofia
Contribuir na formação dos alunos de maneira a criar um espírito crítico e voltado para questões filosóficas e sociais em que estão inseridos.

Educação Física
Contribuir para a formação integral do aluno, possibilitando uma aprendizagem que mobilize aspectos afetivos, intelectuais, sociais, éticos e psicomotores, através de atividades corporais e cientificas capazes de despertar nos educandos atitudes de respeito mútuo, repúdio à violência, interação com o ambiente escolar e social.
Literatura Brasileira
Recuperar, pelo estudo do texto literário, as formas instituídas de construção do imaginário coletivo, o patrimônio representativo da cultura e as classificações preservadas e divulgadas no eixo temporal e espacial, bem como valorizar a dimensão estética como parte integrante da formação para a cidadania.
Arte
Apropriar conhecimento em arte produzido historicamente pela humanidade nos períodos propostos, bem como aprofundar o conhecimento dos elementos formais que constituem as linguagens artísticas.
Biologia
Estabelecer relações entre o conhecimento teórico-prático, estimulando o espírito crítico na incorporação desses conhecimentos, definindo os limites de sua validade e da sua natureza dinâmica, buscando soluções para adaptação e melhoria das condições de vida, capacitando-o nas escolhas que faz como indivíduo e como cidadão, valorizando-o como instrumento para o exercício da cidadania competente e do respeito com o meio ambiente em que vive.
Sociologia
Proporcionar aos educandos o desenvolvimento da capacidade de compreender as relações sociais existentes, bem como de posicionar-se criticamente diante de situações reais que influenciam no comportamento individual e coletivo das sociedades, reconhecendo  e sabendo analisar as causas e consequências dessas relações.
História
Ser capaz de analisar fatos históricos levando em conta os interesses expressos ou velados de determinado momento histórico, bem como contextualizá-lo a ponto de saber identificar causas e consequências dos acontecimentos de forma crítica e imparcial.

Geografia
Proporcionar ao educando a capacidade de contextualizar, de forma crítica, aspectos geográficos, etnográficos e políticos de uma dada região, analisando com competência os fatores intervenientes no processo de formação geográfica das nações, bem como ser capaz de desenvolver ações necessárias para a preservação do planeta.
Inglês
Estimular o educando ao conhecimento da Língua Inglesa, através de atividades lúdicas, para que esse se utilize desse idioma como uma importante ferramenta para ampliar sua comunicação com o mundo moderno e sua inclusão nas terminologias atuais.
Química
Estudar as substâncias enquanto conteúdo específico da matéria, no que tange suas propriedades, transformações, características, composições e estrutura. No entanto, deverá sempre que possível, está inserido no contexto, histórico, cultural, social e político do educando, tendo em vista as aplicações no seu cotidiano e também na participação da resolução das questões da sociedade.

PIP- Programa e Informação Profissional
Orientar o educando na escolha de sua profissão técnica e na formação enquanto cidadão.

É importante ressaltar que no ano de 2012, O Colégio Fernando Henrique fez opção em ofertar disciplinas que possam somar a aprendizagem dos alunos, pois executa o Projeto: Caminho para a Universidade, que tem como objetivo melhor preparar o aluno para ingressar no ensino superior, visando à continuidade dos estudos e bem como a necessidade de reforçar as disciplinas da Base Comum Nacional. São elas: Língua Portuguesa II para as 1ª séries, de acordo com o ocorrido em 2011; Literatura Brasileira para as 2ª séries; Programa de Informação Profissional – PIP para as 3ª séries e Matemática II nas 3ª séries, em substituição a disciplina Literatura Brasileira.

9. Descrição dos Principais Projetos Pedagógicos

9.1. CAMINHO PARA UNIVERSIDADE
Objetivo Geral: Orientar e sensibilizar alunos e pais do Colégio Fernando Henrique sobre a importância dos processos seletivos para continuidade nos estudos e formação profissional.
Objetivos específicos
Ø Divulgação dos processos seletivos que ocorrerão no decorrer do ano;
Ø Sensibilizar alunos e pais sobre a importância de se fazer um curso universitário;
Ø Incentivar pais e alunos na preparação da documentação necessária às inscrições dos processos seletivos;
Ø Organizar grupos de apoio às inscrições dos candidatos;
Ø Conseguir o maior número possível de isentos;
Ø Envolver os docentes na divulgação de inscrições e preparação dos candidatos.

Estratégias gerais:
Ø Reunião com os pais;
Ø Divulgação do projeto aos alunos por turmas;
Ø Trazer à escola, o órgão responsável pela emissão de documentação necessária às inscrições;
Ø Organizar por turno equipes disponíveis para fazer as inscrições dos referidos processos pela internet na própria escola;
Ø Organizar em pastas a documentação dos candidatos;
Ø Estar acessando as informações dos processos seletivos deste ano;
Ø De acordo com os inscritos formar turmas para aulas de reforço;
Ø Formar parcerias com o maior número de professores que possam contribuir com o sucesso desse projeto.

Cronograma Geral
As atividades serão realizadas no decorrer do ano letivo.

Recursos
Humanos: alunos, pais, professores, gestão, técnicas em educação e funcionários de apoio.
Materiais: Computador, impressão, data-show, papel A4, mural informativo, folder, pastas, Xerox e etc.
Avaliação: Esta será de forma contínua com observações diretas, com espaço para sugestões de melhoria, podendo todas as ações ser flexíveis.


9.2.  VENHA PARA O FERNANDO HENRIQUE.
Justificativa:
     O colégio Fernando Henrique é o mais novo colégio estadual de Ensino Médio no município de Monte Alegre. A sua arquitetura segue o padrão moderno de construção das escolas públicas do Pará, oferecendo aos alunos e professores espaços de aprendizagem pouco vistos em nossa região como Laboratório de informática, de Física, Química, Matemática e Biologia, Sala de Vídeo, Biblioteca e salas de aula arejadas, área para lazer e quadra poliesportiva. No entanto, ao longo de seus sete anos de funcionamento, o Colégio nunca conseguiu alcançar um número de matrículas que promovesse a ocupação total de suas salas, causando ociosidade de muitas delas, principalmente no horário da manhã e da tarde. Sabe-se que muitos alunos, moradores das proximidades do colégio, optam por estudar em colégios mais distantes e menos equipados, talvez por não conhecerem a infra-estrutura disponível no Colégio FH. A iniciativa de divulgar a proposta e ações do colégio visa principalmente, o convencimento de que o Colégio FH pode oferecer também um ensino de qualidade e pode ser encarado como um excelente lugar para estudar, independente de sua localização e pouca tradição.
Objetivo Geral:
Contribuir para o aumento do número de matrícula do colégio.
Objetivos específicos:
·     Promover a divulgação da proposta pedagógica do colégio, bem como a infra-estrutura física e educacional disponível no Colégio FH;
·     Promover a imagem do colégio no bairro em que se insere, visando a valorização do mesmo pela comunidade local;
·     Contribuir para o desenvolvimento de ações que projetem a boa imagem do colégio para além de seus muros, favorecendo o sentimento de pertencimento e de orgulho dos alunos que já fazem parte do colégio;
·      Incentivar os pais e alunos a fazerem parte do colégio Fernando Henrique a fim de garantir o aumento do número de matrículas e a viabilidade do colégio diante da sociedade monte alegrense.
Estratégias gerais:
1.  Divulgação do projeto entre a comunidade escolar e visitas as escolas de Ensino Fundamental do bairro;
2.  Preparação do DVD de divulgação do Colégio, com imagens de infra-estrutura e ambientes pedagógicos, projetos educativos e atividades pedagógicas desenvolvidas no colégio;
3.  Agendamento de visita autorizada, com os diretores das escolas visadas no projeto;
4.  Preparação da ficha de pré-inscrição dos estudantes novos;
5.  Preparação de calendário de bolso a ser distribuído aos alunos visitados, com endereço, telefone, e-mail e blog do colégio; 
6.  Preparação do calendário de matrícula a ser apresentado durante a realização da visita;
7.  Preparação de lembretes impressos dos documentos necessários para a confirmação da matrícula;
8.  Formação das equipes de visita: Direção, técnico, professor e aluno;
9.  Visitas as escolas para a divulgação do colégio e convite para a matrícula, seguindo o roteiro previamente preparado.
Cronograma Geral:
Meses de novembro e dezembro
Recursos:
Materiais: aparelho de DVD, projetor de imagem, net book, material impresso.
Humanos: comunidade escolar
Avaliação:
A avaliação será feita durante e ao fim da execução do projeto visando a busca de soluções e alternativas para os problemas encontrados e/ ou para maior eficiência no alcance dos objetivos propostos.

9.3 - REPRESENTANTE DE TURMA.
Justificativa:
      A eleição será voltada para o desenvolvimento da organização dos alunos o direito à autodeterminação, independência, autonomia, criticidade e a participação nas atividades propostas pela instituição com o intuito de proporcionar aos alunos a socialização.
Objetivo Geral:

Incentivar o exercício de cidadania e participação democrática nas decisões que interferem no cotidiano da comunidade escolar.
Objetivos específicos:

Ø Organizar o corpo discente.
Ø Estimular maior autonomia, criatividade, reflexão, liderança, autoconfiança e conhecimento sobre organização social de classes, conhecimento sócio-histórico, função de instituições, movimentos sociais e órgãos públicos;
Ø Suscitar participação social, interação e implicação com o meio onde vive e consigo mesmo;
Ø Despertar nos alunos desejo de luta pelos interesses de  cada  um  e  do  coletivo:
Ø Compreender os direitos e a  necessidade  de si mesmo e do outro respeitando  seu  espaço e garantindo  o  reconhecimento  social  e educacional com  mais  esclarecimento  e  dignidade;
Ø Conhecer a cartilha do representante de turma.
Ø Proporcionar aos alunos o direito de escolha da forma de representação.
Ø Desenvolver habilidades básicas de: independência, autonomia, criticidade, atenção, concentração, raciocínio, memória, leitura  e  escrita;
Ø Criar espaço onde possam  colocar  suas  idéias  e  defendê-las,  de  se  autorizarem  a  representarem  seus  colegas  e  se  prepararem  para  isso.
Estratégias gerais:
As atividades serão desenvolvidas de acordo com base nos objetivos propostos uma vez que a participação dos alunos torne-se freqüente  valorizando, com isso, a atividade interdisciplinar no processo educacional.
Cronograma Geral:
 Trabalhar o perfil do aluno  candidato,  quais  as  habilidades  que  precisa  ter  para  concorrer  ao  cargo  de  representante  de  turma.   
 - Reuniões
- Apresentar propostas de trabalho
- Preparar as eleições  para  realizarem-se
- Cerimonial de posse;
-Todas as atividades devem ocorrer no primeiro mês letivo.

Recursos
Humanos: As atividades desenvolvidas terão resultados positivos através do processo interdisciplinar com o desempenho e participação dos professores de todas as áreas  uma vez que se possa atender a prática educativa com mais eficácia.
-  Corpo Docente
-  Corpo Discente.
-  Pessoal de apoio.
Materiais: Os recursos utilizados deverão estar de acordo com as atividades propostas a serem desenvolvidas.
- Papel Chamex
- Papel Cartão
- Pincel
- Cola
- Caixa Amplificada
- Microfone
- Micro- System
- Urna
- Caneta
Avaliação: Será feita através da participação dos alunos, professores, pessoal de apoio junto ao desenvolvimento das atividades uma vez essa contribuição possa acontecer e também pela implicação e disponibilidade em auxiliar para a autonomia independência, criticidade e cidadania do REPRESENTANTE DE TURMA.                                                           

8.4. GINCANA CULTURAL ESCOLAR
Justificativa:
      A escola deve ser antes de qualquer coisa, um ambiente de interação e de promoção de relações interpessoais que possibilitem o fortalecimento de amizades, o respeito mútuo, o trabalho em equipe, a valorização da cultura local, de lazer e diversão. Nessa perspectiva, deve ser um lugar em que se goste de estar e onde a vida aconteça pelas descobertas, pelas amizades, pelas experiências que servirão como referência de aprendizagens significativas para toda a vida do indivíduo.
     Considerando que um dos papéis da escola é proporcionar aos alunos, funcionários e membros da comunidade em geral, oportunidade de interação e desenvolvimento de atividades sócio-recreativas que fomentem a prática e o cultivo de bons valores humanos e dessa forma, contribuir para a formação do indivíduo em sua plenitude física e psicológica, o presente plano de ação foi elaborado numa ação coletiva dos membros desta comunidade escolar.

OBJETIVOS
Objetivo Geral:
     Promover a interação entre os membros da comunidade escolar com lazer e diversão e angariar recursos para o bom desenvolvimento das atividades escolares.

Objetivos específicos:
·     Promover a interação entre os membros da comunidade escolar;
·     Promover o fortalecimento da relação escola/comunidade;
·     Promover a aproximação e interação entre os membros da comunidade escolar;
·     Promover atividades de lazer e diversão;
·     Angariar material de limpeza e expediente que possibilite a manutenção do colégio;
·     Adquirir recursos financeiros para a compra de instrumentos para a banda do colégio.

Estratégias gerais:
·     Reunião da equipe gestora com o Conselho Escolar para apresentação do Projeto, aprovação e levantamento de sugestões para a realização das ações relacionadas à gincana;
·     Reunião da equipe gestora com o grupo de servidores de apoio-administrativo e docentes para apresentação do pré-projeto, definição de objetos, metas, datas e principais ações;
·     Convocação dos membros da Comissão Organizadora;
·     Divisão das equipes competidoras: DIURNA E NOTURNA, determinando quais professores e funcionários pertencem a cada equipe, tendo como norte o turno de monitoria de cada professor e o turno de trabalho dos demais funcionários.
·     Reunião da comissão Organizadora para definição de tarefas e demais atividades organizacionais do colégio;
·     Definição do tema da decoração com a Professora de Arte;
·     Entrega de tarefas e regulamento da gincana;
·     Entrega de convites para composição do Júri;
·     Reunião com pais para explanação dos objetivos e das metas propostas para a atividade;
·     Limpeza e ornamentação da escola;
·     Elaboração dos pratos pela equipe da cozinha;
·     Contratação do Som e do animador do evento;
·     Solicitação de Autorização para realização do evento na Delegacia de Polícia;
·     Realização da Gincana;
·     Prestação de contas;
·     Avaliação da gincana com todos os funcionários.
Cronograma Geral:
-No período de Março e Abril.
Recursos: Comunidade escolar.


Avaliação
     A avaliação será realizada no sentido de diagnosticar os pontos fortes e fracos do evento, a fim de proporcionar uma reflexão coletiva sobre a realização do evento e suas implicações.

8.5  FESTA JUNINA
Justificativa:
     A escola, como um espaço de vivências sociais e instituição a serviço da sociedade, possui, dentre outras, a incumbência de promover a valorização e a divulgação dos valores e costumes do povo. Por isso, a prática de realização de eventos sócio-culturais deve fazer parte de seu calendário anual, principalmente em comunidades nas quais são poucas as opções de lazer e descontração. Além disso, em muitos municípios, a exemplo de nosso caso, as escolas têm contribuído de forma significativa, para a divulgação e incentivo de tradições e resgate histórico de elementos culturais praticados pelos antepassados e que em muito contribuem para o retorno as origens da comunidade, fortalecendo no ideário popular sua identidade cultural. Pode-se acrescentar ainda, que a realização de eventos culturais tradicionais como a festa junina, promove o envolvimento de todos os sujeitos sociais que protagonizam o dia-a-dia do espaço escolar, bem como fortalece o espírito de equipe e sensação de pertencimento, pois a escola também é um lugar onde se constrói uma grande parte das relações interpessoais e afetivas que os jovens levarão para o resto de suas vidas.
                                  
OBJETIVOS

GERAL:
Promover a interação entre os membros da comunidade escolar e comunidade local através da promoção e valorização dos elementos da cultura local e suas tradições.


ESPECÍFICOS:
·     Incentivar a prática do trabalho em grupo
·     Promover atividades de lazer e descontração;
·     Promover o fortalecimento do sentimento de pertencimento;
·     Incentivar a promoção da cultura local através da culinária, danças folclóricas, costumes, etc;
·     Dar publicidade ao trabalho desenvolvido pela escola, demonstrando sua presença como instituição a serviço da sociedade;
·     Adquirir recursos financeiros para a realização de reparos e manutenção, aquisições de bens e material didático a ser utilizados em benefício dos membros da comunidade escolar.


ESTRATÉGIAS:
·     Reunião com funcionários e Conselho Escolar do Colégio para a construção democrática do Plano de Ação para o período a fim de determinar os objetivos do período, os papéis e responsabilidades, a divisão de equipes de atuação, as datas do cronograma do evento etc;
·     Realização de reunião com os pais e responsáveis sobre a realização do evento a fim de divulgar os objetivos e as metas a serem alcançadas;
·     Divulgação da programação e das atribuições de cada grupo ou equipe de trabalho, bem como a divulgação do evento em sistemas de comunicação disponíveis;
·     Realização de ensaios, vendas de bingos e mesas para a área VIP, arrecadações de doações e patrocínios;
·     Preparação da decoração e encomendas de ingredientes para a elaboração dos pratos.
·     Contratação de serviços terceirizados como seguranças, sistema de som, fornecimento de bebida e jogos de mesas;
·     Solicitação de Licença para a realização do evento;

·     Realização do evento de acordo com a programação, respeitando o horário estipulado na Licença de Realização de Evento;
·     Limpeza e arrumação;
·     Avaliação do evento.


RECURSOS
·      HUMANOS: funcionários de apoio-administrativo, docentes, alunos, pais, responsáveis, membros do Conselho Escolar, amigos da escola e patrocinadores.
·      MATERIAIS: sistema de som, material para iguarias, freezer, fogões, chapas, refrigerante e água, mesas e cadeiras, refletores, equipamentos de cozinha, etc.

CRONOGRAMA

ATIVIDADES
1ª Sem
2ª Sem
3ª Sem
4ª Sem
5ª Sem
6ª Sem
Reunião com funcionários
x





Reunião com pais
x





Divulgação da programação e das atribuições
x





Realização de ensaios e vendas de bingos e mesas, arrecadações e patrocínios

x
x
x
x
x
Preparação da decoração encomendas dos ingredientes das iguarias

x
x
x
x
x
Contratação de serviços terceirizados




x
x
Solicitação de Licença




x

Realização do evento





x
Avaliação





x


AVALIAÇÃO

     A avaliação diagnóstica será realizada durante e ao final da realização do evento, a fim de que se detectem os pontos fracos a serem corrigidos e também sejam identificados os pontos fortes a serem mantidos nos próximos eventos. Nessa avaliação serão considerados os aspectos relacionados à participação dos envolvidos bem como a qualidade do trabalho desenvolvido (alunos, pais, responsáveis, conselho escolar, funcionários de apoio, docentes, etc), repercussão do evento na comunidade local, recursos financeiros obtidos, participação e colaboração da comunidade em geral.

8.6.  JOGOS INTERNOS
Justificativa
Desde a Grécia Antiga, é que se conhece o Esporte como Educação e principalmente como forma de Lazer.
O Esporte foi ganhando espaço e passou a ser entendido como direito de todos, a partir da Carta Internacional de Educação Física e Esporte (UNESCO/78), nessa perspectiva passou a ser compreendido como meio de diversas manifestações visando Educação, Lazer e Rendimento.
Hoje, o Esporte é uma prática social muito importante e presente na vida do ser humano, com grande potencial pedagógico podendo ser utilizado de diferentes formas e fins.
Dessa forma é importante a cultura corporal de movimento presente na vida do educando, não em busca de rendimentos, mas como um meio sócio-educativo, capaz de buscar a participação, cooperação, co-educação e integração tão necessárias ao bem estar físico, mental e social do indivíduo na sociedade.
Objetivo Geral: Democratizar a prática esportiva como instrumento educacional, capaz de promover o desenvolvimento integral em busca da cidadania plena e melhoria da qualidade de vida.

Objetivos específicos:
·     Promover um intercâmbio esportivo, educacional e cultural entre seus promotores, organizadores e participantes;
·     Dar continuidade ao processo pedagógico vivenciado na escola;
·     Desenvolver os princípios de co-educação, emancipação, integração, participação, regionalismo e totalidade, norteadores do esporte educacional;
·     Situar a escola como centro esportivo, cultural e de lazer, tornando-a co-responsável pela formação completa do cidadão e da sociedade;
·     Assegurar o desenvolvimento do esporte pautado em princípios sócio-educativos;
·     Descarregar a tensão emocional dos alunos através dos jogos;
·     Favorecer a disseminação de uma cultura esportiva diversificada por meio de atividades com varias práticas esportivas.
Cronograma Geral
-Todas as atividades serão realizadas no mês de Outubro.
Recursos
Humanos: Todos os servidores da escola e alunado.
Materiais:
·     Caixa de som;
·     Microfone;
·     Micro system;
·     Pranchetas;
·     Papel com pauta e sem pauta;
·     Canetas;
·     CDs;
·     Kit de arbitragem (apito, cartões e cronômetro);
·     Jogos e dominó;
·     Kit de tênis de mesa ( raquetes, redes, bolas e mesas);
·     Bolas (Vôlei, Futsal, Handebol, Futebol de areia e Queimada);
·     Redes (Vôlei, Futsal e Futebol de areia);
·     Troféus e medalhas.
Avaliação
A avaliação será feita com a participação dos membros da comunidade escolar e terá como principal objetivo reconhecer os pontos fortes e fracos do evento, visando a melhoria dos próximos eventos esportivos.

8.7 . FESTIVAL DA MANDIOCA
Justificativa:
O desafio de promover atividades inclusivas e que promovam o envolvimento de toda comunidade escolar é um desafio que a escola enfrenta. A aproximação entre escola e comunidade deve ser uma meta perseguida por qualquer escola que possui uma proposta pedagógica definida e que procura defender sua identidade enquanto esfera social ativa e participativa. Além disso, a escolha da temática a ser trabalhada deve ter um valor social e cultural reconhecido pela comunidade a fim de que a mesma possa desenvolver as atividades de forma consciente, sabendo do valor significativo do projeto de ação proposto.
No mesmo sentido, o exercício do planejamento participativo colabora para a realização de uma gestão democrática, transparente e participativa.
Envolver os vários sujeitos sociais na realização de um festival contribui para o fortalecimento cultural e histórico da própria comunidade, favorece a habilidade do trabalho coordenado e em grupo e evidencia que o trabalho pode ser dividido de forma harmoniosa e que o resultado do esforço de todos, em suas tarefas individuais, contribui para o sucesso do evento.
Objetivo Geral: Promover o conhecimento e a valorização da cultura local por meio das diversas formas de aproveitamento do recurso natural fornecido pela mandioca.
Objetivos específicos:
·     Promover a integração dos membros da comunidade escolar através do trabalho coordenado e coletivo visando o sucesso do evento;
·     Promover a visibilidade do colégio e de sua proposta pedagógica diante da comunidade local a fim de ratificar sua identidade educacional e social no contexto municipal;
·     Oportunizar momentos de divertimento e descontração aos membros da comunidade escolar, tendo em vista a importância do lazer para o bem-estar físico e mental;
·     Destacar a importância da mandioca para a economia local, seu valor nutritivo e seu papel de integração entre campo e cidade na cultura monte alegrense;
·     Promover uma gestão democrática e participativa, onde todos os membros da comunidade são reconhecidos e podem participar ativamente dos destinos de nosso colégio e de nossa sociedade;
·     Demonstrar o relevante papel que a mandioca exerce na nossa cultura alimentar e o seu valor como produto comercial para a economia local.
Estratégias gerais
1ª ETAPA: PRIMEIROS ENCAMINHAMENTOS
Reunião com a Coordenação de Eventos e Marketing do colégio, com o objetivo de serem encaminhadas as primeiras ações no sentido de divulgação do evento, patrocínios, colaboradores e convidados, discussão sobre o tema a ser desenvolvido na apresentação da lenda, coreografia, escolha da rainha do festival, escolha da porta-estandarte e Mani, escolha do Pajé do festival, ornamentação, etc.; divisão das primeiras tarefas relacionadas a esta primeira fase com integrantes da coordenação.
2ª ETAPA: Reunião com o grupo de funcionários para tomada de decisões, para os encaminhamentos finais do evento, distribuições de tarefas e atribuições durante a realização do mesmo e após a realização do festival.
3ª ETAPA: Divisão das Equipes de Trabalho para as seguintes tarefas:
·     Preparação das iguarias,
·     Confecções de barracas;
·     Vendas de tíquetes na área da cantina, em frente, para manter o bebedouro livre;
·     Barracas próximas, distribuídas de forma a facilitar o acesso e o deslocamento, no gramado;
·     Arquibancada (3 degraus, parte externa da quadra, lado do muro dos fundos );
·     Camarim para os participantes das danças atrás da quadra, lado esquerdo ( confecção em encerado e madeira ou esteira );
·     Barracas: tema e quantidade;
·     Padrão das barracas ( armação de madeira, cercada de mesas de aluno para a bancada, meia parede de esteira, cobertura de esteira ).
4ª ETAPA: REALIZÇÃO DO EVENTO.
5ª ETAPA: PRESTAÇÃO DE CONTAS
Cronograma Geral
As atividades serão realizadas nos meses de Outubro a Dezembro.
Recursos
Humanos: Toda a comunidade escolar, coreógrafos, bailarinos, patrocinadores, entre outros.
Materiais
·     Som;
·     Data show;
·     Microfone;
·     Computador;
·     TNT;
·     Pistola de cola quente;
·     Cola;
·     Papel;
·     Tesoura;
·     DVD;
·     Mesas;
·     Cadeiras;
·     Fogos;
·     Balões;
·     Materiais recicláveis( pet, papelão, revistas, etc.);
·     Barbante.
Avaliação
A avaliação será feita com a participação dos membros da comunidade escolar e terá como principal objetivo reconhecer os pontos fortes e fracos do evento, com vistas a desenvolver o censo crítico e planejar ações que contribuam com as melhorias necessárias para a realização do próximo evento.

8.8.  RÁDIO ESCOLA DO COLÉGIO FERNANDO HENRIQUE.

 Justificativa: A cada dia mais as pessoas afastam-se do convívio social por fatores diversos, por isso comunicar e interagir torna-se sempre mais necessário. A implantação de uma rádio na escola torna-se fundamental para que os membros da comunidade escolar possam interagir uns com os outros e com os meios de comunicação de massa, incluindo as tecnologias das quais dispomos atualmente.
     A rádio, apesar de ser um meio de comunicação antigo, continua sendo um importante veículo de comunicação de atuação social. Pessoas das mais diferentes classes sociais, religiões, sexo, idéias interagem entre si por meio desse veículo, pois ele é um importante instrumento para transmissão de conhecimentos.
     A comunicação é um dos meios de interação entre os indivíduos, estabelecendo-se como base para o processo educativo, cultural e social, por isso a necessidade de implantação de uma rádio escolar, para que se trabalhe coletivamente com as turmas proporcionando ao educando condições de desenvolver a linguagem, a capacidade de criação, a divulgação de ações, além disso, fornecerá aos participantes experiências antes de sua atuação social. Portanto, o trabalho com rádio escolar é um importante instrumento de ensino, e eficaz para o exercício da cidadania.

Objetivo Geral: Implementar uma rádio escolar no Colégio Estadual de Ensino Médio Fernando Henrique com função comunicativa, informativa e educativa entre a comunidade escolar.

Objetivos específicos:
·     Divulgar a importância da implantação de uma rádio escolar entre a comunidade escolar;
·     Incentivar o diálogo para que se descubra o que mais interessa à comunidade escolar na criação de uma rádio escolar;
·     Formar equipes para o trabalho na rádio;
·     Permitir o acesso de informação cotidiana;
·     Interagir conhecimentos das diversas disciplinas;
·     Escolher o espaço adequado para o funcionamento da rádio escolar;
·     Desenvolver a capacidade comunicativa entre os membros da escola;
·     Integrar os agentes do espaço educativo;
·     Promover a inclusão e a cidadania;
·     Construir projetos interdisciplinares e transdisciplinares durante a execução do projeto rádio escolar
·     Desenvolver trabalhos em sala com suporte para capacitação de alunos no auxílio do professor em atividades com rádio;
·     Capacitar educadores para construção de proposta educomunicativa, em sala de aula;
·     Divulgar músicas educativas, relacionadas a assuntos vistos pelos alunos em sala de aula, bem como paródias educativas criadas e gravadas pelos próprios alunos.
Estratégias gerais
·     Elaboração e socialização da proposta;
·     Levantamento dos recursos necessários;
·     Pesquisa de preços dos materiais;
·     Aquisição de equipamentos;
·     Montagem do estúdio;
·     Solicitação de parcerias com as rádios locais para a capacitação da equipe da rádio escolar;
·     Organização da equipe coordenadora;
·     Inscrição e seleção de locutores;
·     Capacitação para a equipe coordenadora;
·     Elaboração co código de conduta e ética (CCE) da rádio escolar;
·     Testes de equipamentos para funcionamento da rádio;
·     Pesquisa entre a comunidade escolar sobre seus interesses e preferências na programação;
·     Inclusão de conteúdos de todas as disciplinas na grade de programação;
·     Elaboração da grade de programação;
·     Inauguração da rádio escolar;
·     Programa piloto;
·     Concurso para a escolha do nome da rádio;
·     Ajustes necessários na grade de programação;
·     Avaliação do processo de funcionamento da rádio escolar.

Cronograma Geral
As atividades serão realizadas no decorrer do ano letivo.
Recursos
-Humanos:
Parceiros e colaboradores: gestão, coordenação, professores e alunos das turmas de ensino médio do Colégio Fernando Henrique, funcionários das Rádios Mirante e Gurupatuba FM.
-Materiais:
·     Mesa de som;
·     Microfone;
·     CD player;
·     Tape deck;
·     Gravador;
·     Caixas de som;
·     Transmissor ou amplificador;
·     Mesas;
·     Cadeiras;
·     Prateleiras;
·     Computador completo;
·     Papel A4;
·     Impressora;
·     Canetas;
·     Fiação;
·     CDs virgens;
·     CDs com músicas gravadas.

Avaliação: A avaliação deste projeto ocorrerá através de acompanhamento em cada uma das suas etapas e após sua execução final, ocorrerá uma reunião entre os proponentes, a direção da escola executora e com a equipe de parceiros e colaboradores. Os critérios adotados serão a abrangência do projeto, a participação e satisfação do público alvo e a eficácia do mesmo.

 8.9. COMBATE A EVASÃO ESCOLAR.

Justificativa:
O presente texto objetiva apresentar um projeto de ação que tem por finalidade analisar discursos produzidos para explicar e justificar a evasão escolar, partindo da preocupação com o índice de alunos evadidos, assim como os reprovados,visando envolver o corpo docente com o intuito de promover coletivamente a inclusão escolar de forma que a educação seja concretizada não somente pelo ingresso do aluno, mas essencialmente pela sua permanência com sucesso.
Na Educação, mais do que em qualquer outra atividade humana, a valorização do aluno e de suas habilidades, deve-se pensar no mesmo não como um mero receptor ignorante dos conhecimentos transmitidos pelos professores e pelos livros, mas sim na nova ótica, o aluno passa a ser considerado o principal centro da produção do conhecimento na Escola e, portanto, deve ser estimulado a ir além da memorização e da repetição de tarefas, a buscar o prazer nas descobertas, nas formulações de hipóteses e nas práticas experimentais.
A Lei 9.394/96 – LDB (Lei das Diretrizes e Bases da Educação)                                                                               Art. 5º Inciso III “Zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola”. O Artigo 227 da Constituição Federal diz:
 “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda a forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.
A respeito disto, o que se observa é que, a educação não tem sido plena no que se refere ao alcance de todos os cidadãos, assim como no que se refere à conclusão de todos os níveis de escolaridade. Em seu lugar, o que se vê é que cada vez mais a evasão escolar vem adquirindo espaço nas discussões e reflexões realizadas pelo Colégio.
 Baseado no pressuposto que detém a realização deste projeto contido no projeto político pedagógico, nos enfatiza a mudar a concepção de educação que temos para a educação que queremos e para isso, é essencial a presença de um planejamento flexível e comprometido com a formação integral do ser humano.
A cada dia, nas escolas, os alunos apresentam uma conduta inadequada; isso pode ser atribuído à desestruturação familiar, ao uso de drogas, a prostituição e os conteúdos, para a maioria, não possuem nenhuma significação.
Segundo a visão de ARROYO (1997, p.23), “na maioria das causas da evasão escolar a escola tem a responsabilidade de atribuir a desestruturação familiar, e o professor e o aluno não têm responsabilidade para aprender, tornando-se um jogo de empurra”. Sabemos que a escola atual é preciso estar preparada para receber e formar estes jovens e adultos que são frutos dessa sociedade injusta, e para isso é preciso, professores dinâmicos, responsáveis, criativos, que sejam capazes de inovar e transformar sua sala de aula em um lugar atrativo e estimulador.
Sabemos que o problema da evasão, tem sido um dos maiores desafios enfrentados pelo Colégio Fernando Henrique, pois as causas e conseqüências estão ligadas a muitos fatores como social, cultural,político e econômico. Podemos começar a analisar a escola desde o convívio do educando e suas relações com os educadores, pois sabemos que a nossa comunidade está inserida em um colégio com poucos recursos.

Por outro lado, é fato comprovado que, em disciplinas tais como Física, Química, Biologia e Matemática, grande parte dos alunos do ensino médio tem "medo destas disciplinas", não alcançando um rendimento satisfatório, o que eleva as taxas de repetência e de evasão escolar, engrossando as fileiras dos excluídos social e culturalmente.
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9.394/96), em seu artigo 3º, inciso I, um dos princípios do ensino é garantir a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. Portanto, garantir formas de aprendizado que motivem o aluno e que facilitem a aquisição de conhecimentos, de modo que o estudante obtenha um resultado satisfatório, é também uma maneira de garantir a permanência desse aluno na escola e, conseqüentemente, permitir-lhe dar continuidade a seus estudos, o que está contemplado na LDB, tanto no Art. 22º, como no Art. 35º, inciso I.
Adequar o material didático às especificações e às necessidades do aluno é uma forma de valorizar as experiências que ele trás de sua vida extra-escolar, viabilizando uma metodologia que estimule sua criatividade, o que é contemplado nos Art. 3º, inciso X e art. 36, inciso II.
 Cada problema desses educando se defrontam diariamente com as práticas dos professores, pois cada um educando possui um ritmo de capacidade e aprendizagem diferenciado, na qual eles são vítimas do processo de aprendizagem das séries anteriores, que não vem possibilitando a superação das inadequações.
No entanto os PCNs (1997: p.30-39), mostra que “cabe a escola viabilizar o acesso do aluno ao universo dos textos que circulam socialmente, ensinar, produzir e interpretá-los. Isso inclui os diversos textos das diferentes disciplinas, com os quais os alunos se defrontam”.Entretanto, a maior parte de nossa clientela estudantil, vem da zona rural, sendo de baixa renda e estiveram por muito tempo ausente da escola, portanto, são pessoas que apresentam dialetos variados que são características regionais da miscigenação brasileira.

Segundo FRENET, o processo educativo não se processa só em repassar conteúdos e informações. Tanto por parte do aluno como pelo professor terá que existir dentro do processo do ensinar a reflexão entre ambos, que só assim estarão interligados em troca de conhecimentos significativos para todos, pois a educação está dentro da transformação dialética.

É preciso considerar que a evasão escolar é uma situação problemática no Colégio Presidente Fernando Henrique, e para reverter este quadro é necessário que haja uma política séria educacional que proporcione a todos os alfabetizadores uma ação coletiva de união e solidariedade, com responsabilidade voltada para as dificuldades dos alunos que já faz em parte do processo de exclusão e que o professor possa transformar e formar cidadãos críticos e conscientes ideologicamente.

A evasão escolar compreende, em linhas gerais, o abandono da escola durante o período letivo, ou seja, o aluno se matricula, inicia suas atividades escolares, porém, em seguida deixa de freqüentar a escola, por uma ou um conjunto de razões. Nota-se que a discussão do conceito ou contornos do que seja evasão, por si só, já suscitam diversos debates conceituais na doutrina, ou mesmo sua identificação como sendo um ato ou processo evasivo.


A evasão, de forma clássica, consiste no ato ou processo de evadir, de fugir, de escapar ou esquivar-se dos compromissos assumidos ou por vir a assumir. Neste sentido, pode-se perceber que o termo evasão impõem uma marca para caracterizar o fenômeno de fuga.

Desta forma, o conceito de evasão seria a fuga ou desistência do curso, depois do ato de matricula e ter o aluno freqüentado alguns dias de aula no período letivo. Este é o entendimento aplicado ao conceito de evasão.

O problema do abandono dos estudos e da evasão, preocupa não somente a direção do colégio como também os elaboradores do projeto,com isso, o acompanhamento da freqüência é necessário para que colégio possa atender com qualidade e equidade, planejar e organizar a formação e a atribuição das classes e organize as salas e para que o gestor tenha elementos para analisar adequadamente o movimento na instituição e o andamento do processo de ensino e aprendizagem dos alunos.

O combate a evasão escolar deve ser contínuo, portanto, faz-se necessário o empenho de toda a comunidade escolar para o sucesso e permanência de nossos alunos, o acompanhamento sistemático das notas e faltas dos alunos, podem assim, tomar atitudes pontuais, para a melhoria da qualidade do ensino, através de orientações aos professores, gestores e alunos.

Portanto, ao analisar o problema da evasão escolar não se trata de achar culpados, ora no aluno, família ou professor, mas analisar as condições concretas de trabalho na escola, as políticas educacionais, como também o contexto social. A que se pensar no Projeto Político Pedagógico que norteará as ações desta escola e que envolve toda a organização do trabalho pedagógico a ser realizado. Um Projeto Político Pedagógico que esteja comprometido com a defesa da prioridade do conteúdo no ensino destinado às camadas populares, pois o domínio destes constitui instrumento indispensável para a participação política e a transformação das condições objetivas de vida. Se a escola não pode ser tomada como redentora da sociedade, ou seja, resolver todos os problemas sociais, sem sua ação também não será possível esta transformação e a via de contribuição que esta pode dar é garantindo o acesso aos conhecimentos produzidos pela humanidade a todos os alunos, um ensino de qualidade, com a garantia da aprendizagem efetiva.

Objetivo Geral: Reduzir o índice de evasão escolar neste colégio de ensino, o desafio ainda é grande, mais com a participação de todos veremos a distorção escolar ser minimizada em nosso colégio.

Objetivos específicos:
·     Diminuir a evasão escolar;
·     Resgatar os alunos evadidos;
·     Garantira permanência dos alunos no contexto escolar;
·     Conscientizar educadores, famílias e os adolescentes quanto a importância da educação formal;
·      Prover a formação de cidadãos críticos e conscientes de suas responsabilidades e de seus direitos;
·     Acompanhar a assiduidade dos alunos.
·     Proporcionar a relação aluno-escola uma relação de amizade e não de obrigação;
·     Criar nas famílias o senso de responsabilidade em relação à educação;
·     Formar cidadãos críticos e conscientes de suas responsabilidades.
·     Desenvolver a prática de docência como compromisso e responsabilidade;
·     Promover condições adequadas para o regresso e permanência do aluno com sucesso;
·     Viabilizar ao corpo docente e discente a análise estatística da realidade da evasão escolar;

·     Motivar todos os educadores ao redor de um objetivo único: "Combater a Evasão Escolar";

·     Elaborar e realizar, em parceria com os alunos, projetos didáticos que promovam encontros prazerosos com comunidade escolar.


Estratégias gerais:
Para a execução do Projeto Combatendo a Evasão Escolar serão implantadas estratégias específicas de ação no combate à evasão escolar, tais como: palestras no colégio, reunião com a equipe do projeto, com professores, com os alunos e pais e/ou responsáveis, no intuito de conscientizar quanto a necessidade do combate à evasão escolar; contato com o aluno que se encontra em processo de evasão escolar; visita aos pais e/ou responsáveis de alunos que se encontram em processo de evasão escolar.
     Por entender que apenas resgatar alunos, em via de evasão escolar ou evadidos os elaboradores do projeto combatendo a evasão escolar do colégio Presidente Fernando Henrique, visam a realização dos projetos contidos no Projeto Político Pedagógico, como fator principal, uma vez que envolvidos se busque algo novo e despertem o interesse em estarem vinculados à escola formal.
     O Projeto apresenta alternativas que garantem o apoio social e educacional aos alunos em situação de risco ao abandono escolar, através de atividades desenvolvidas no decorrer do ano letivo. Desta forma, pode-se afirmar que o Projeto de Combate à Evasão Escolar, prevê um acompanhamento que ultrapassa a simples ação de "resgatar" os alunos para o colégio, como também, o reconhecimento da importância da vida educacional.
Cronograma
As atividades serão realizadas no decorrer do ano letivo

Recursos:
Humanos:
Numa perspectiva qualitativa, busca-se atingir os objetivos do combate a evasão
compreendendo e redimensionando os fatores detectados diante o desenvolvimento das atividades propostas no processo ensino aprendizagem.

- Corpo Docente.
- Corpo Discente
- Pessoal de apoio.
- Conselho Escolar.
- Comunidade em geral.

Didáticos:

- Computadores
- Caixa amplificada
- Micro sistem
- Dvd
- Data show
- Papel chamex
- Impressora
- Televisão
- Notebook

Avaliação:
     Evidenciada a dimensão dos aspectos internos que envolvem a problemática da Evasão Escolar e, conseqüentemente, as infinitas possibilidades de intervenções pedagógicas, capazes de minimizar e/ou superar as causas da evasão, que cada professor possa produzir, enquanto autores do seu fazer pedagógico, seu Projeto de Trabalho atendendo, assim, as diferentes realidades dos alunos.

     Nessa proposta, pensada e executada a partir da demanda de necessidades do colégio, numa iniciativa de diálogo coletivo entre professores, alunos e gestor, pontuamos como estratégia de interlocução a troca de experiência entre professor/aluno, professor/professor, professor/direção e professor/elaboradores, que possa retratar, não somente as experiências existentes, como também as dificuldades e os caminhos trilhados pelo colégio e comunidade escolar.

A perspectiva de trabalho aqui indicada visa, sobretudo, instigar o pensar – criar - produzir numa dialética que fortaleça a dinâmica ação-reflexão-ação. Neste sentido, o diálogo como experiência de abertura aos desafios e as novas possibilidades de mudança se concretiza quando, segundo Paulo Freire: “O sujeito que se abre ao mundo e aos outros inaugura com seu gesto a relação dialógica em que se confirma como inquietação e curiosidade, como inclusão em permanente movimento na História”. (Freire, Paulo. p.154,2002)

     Em suma, estabelecer uma rede de conhecimentos que por si só potencialize a essência do SER PROFESSOR, pesquisador, gestor do ensino, assumindo os rumos do seu fazer pedagógico num movimento que articule a construção/produção de conhecimentos e a reflexão dos processos educativos, tecendo inovadoras formas de lidar com o mundo e com as demandas educacionais.


 8.10. CAMPEONATO INTERNO DE FUTSAL.
Justificativa:
     Considerando os direitos estabelecidos na Constituição Federal que garante acesso ao Esporte e lazer, compete à União, aos Estados e aos Municípios a elaboração de políticas que contemplam ações de promoção de esporte e lazer, criando infra-estrutura e eventos voltados para essa área e a escola é o espaço ideal para desenvolver tal atividade.
     Para tanto, é oportuno o fortalecimento e manutenção do Campeonato de Futsal, que representa também, o envolvimento da iniciativa privada no patrocínio de equipes esportivas.
     É inconteste a importância da realização do evento esportivo em tela, todavia os poucos recursos da Instituição escolar não permite apoiar financeiramente, requerendo auxilio de parcerias para realização de evento dessa ordem, por isso, propomos ao Estado e Município essa parceria no sentido de juntos atuarmos, como atores, na execução do Campeonato de Futsal do Colégio Estadual de Ensino Médio Presidente Fernando Henrique.

OBJETIVO GERAL:
     O projeto para realização do Campeonato de Futsal, objetiva criar um ambiente de promoção de esporte e lazer para jovens e adultos, oportunizando uma prática esportiva saudável e dinâmica, esperando fortalecer a solidariedade, união, a paz e o espírito esportivo, uma vez que todos buscam a vitória através de ações coletivas, em que o individualismo (egoísmo) não encontra espaço para lançamento ou recepção de jogadas.

ESTRATÉGIAS GERAIS:
I-   Materiais para realização do evento


QUANTIDADE

DISCRIMINAÇÃO
VALOR
UNITÁRIO R$
VALOR TOTAL R$
10 unid
Bola de Futsal


02 jogos
Cartão amarelo e vermelho


02 apitos
Fox-40


01
Cronometro


01
Bomba para encher bola


01 par
Rede de Futsal



Total do Item – I – A



CRONOGRAMA GERAL:
PERÍODO REALIZAÇÃO DO CAMPEONATO
LOCAL REALIZAÇÃO DO CAMPEONATO
MAIO A DEZEMBRO/2012

GINÁSIO DO COLÉGIO F H.


RECURSOS
l Para arbitragem
N° JOGOS
VALOR POR JOGO R$
VALOR TOTAL R$
1ª FASE – 79
20,00
1.580,00
2ª FASE – 16
20,00
  320,00
-
-


VALOR TOTAL
1.900,00

l Para premiação
Campeões (Masc / Fem)
R$ 400,00
Vice (Masc / Fem)
R$ 250,00
VALOR TOTAL
R$ 650,00

AVALIAÇÃO
Será feita no decorrer de todo o processo de desenvolvimento do projeto, a fim de se acompanhar as evoluções, êxitos e necessidades de redimensionamentos.

8.11. LABORATÓRIOS DE APRENDIZAGEM
a) Multifuncional-Sala para AE
Justificativa:
      Tendo em vista que estamos recebendo cada vez mais alunos com necessidades educativas especiais e que na Constituição Federal de 1988, o artigo 205 prevê o direito de todos à educação e o artigo 208 o atendimento educacional especializado, e a inclusão escolar, fundamentada na atenção à diversidade.
     O atendimento educacional especializado constitui parte diversificada do currículo dos alunos com necessidades educacionais especiais, organizado institucionalmente para apoiar, complementar e suplementar os serviços educacionais comuns. Esse atendimento não pode ser confundido com reforço escolar ou mera repetição dos conteúdos programáticos desenvolvidos na sala de aula, mas devem constituir um conjunto de procedimentos específicos mediadores do processo de apropriação e produção de conhecimentos, entre eles estão os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultam o acompanhamento das atividades curriculares, os alunos com dificuldades de comunicação e sinalização diferenciada dos demais, os alunos que evidenciem altas habilidades/superdotação e que apresentem uma grande facilidade ou interesse em relação a algum tema ou grande criatividade ou talento especifico. Também fazem parte destes grupos, os alunos que enfrentam limitações no processo de aprendizagem devido a condições, distúrbios, disfunções ou deficiências, tais como: autismo, hiperatividade, déficit de atenção, dislexia, deficiência física, paralisia cerebral e outros.
     Nesse contexto educacional, Mantoan defende uma escola que reconheça a igualdade de aprender como ponto de partida e as  diferenças no aprendizado como processo e ponto de chegada. Aceitar e valorizar a diferença na escola significa “mudar de lado” e romper os pilares nos quais a escola tem se firmado até agora.

Objetivo Geral: Propiciar a todos uma educação de qualidade, visando o exercício pleno da cidadania independente da raça, sexo, cor, idade, deficiência e ausência dela, buscando desenvolver no dia-a-dia a diversidade como fator de enriquecimento do processo educacional  e ampliação do nosso entendimento e aceitação ao publico alvo, não apenas pelos profissionais envolvidos, mas também da sociedade que interage com esses indivíduos.

Objetivos específicos:
-Auxiliar os professores em busca de alternativas para realizar um bom trabalho aos alunos com NEE.
-Atender individualmente os alunos com NEE para melhorar o seu desempenho em sala de aula.
-Identificar as potencialidades de cada aluno.
- Produzir recursos pedagógicos considerando as necessidades específicas dos alunos.
- Desenvolver habilidades motoras através de jogos pedagógicos que valorizam os aspectos lúdicos, a criatividade e o desenvolvimento de estratégias de lógicas e pensamentos.
- Desenvolver o habito da leitura através dos jogos pedagógicos adaptados para atender às necessidades educacionais especiais dos alunos, com simbologia gráfica.

-Favorecer aos professores e família a importância dos recursos pedagógicos e de acessibilidade utilizado pelos alunos;
- Participar das atividades extracurriculares, projetos e planejamento desenvolvidos pelo colégio, realizando trabalhos de sensibilização e divulgação do atendimento da sala multifuncional;
- Garantir a permanência do aluno tanto no colégio como na sala multifuncional, proporcionando oportunidade de enriquecimento de aprendizagem;


Estratégias gerais:
·     Utilização de murais para fixar mensagem e datas importantes;
·     Apresentação de dramatização;
·     Apresentação de musicas;
·     Oficinas das atividades desenvolvidas;
·     Exposição de contos;
·     Exposição de texto produzido através de desenhos;
·     Apresentação de linguagem de sinais;
·     Apresentação de atividades no computador;
·     Apresentação de documentários.
Cronograma Geral
: As atividades serão realizadas no decorrer do ano letivo.

Recursos
Humanos: Para se obter resultados positivos faz- se necessário o apoio:
- Corpo Docente;
- Corpo Discente;
- Pessoal de apoio;
- Comunidades em geral;

Materiais
- Computadores;
- Memória de Numerais;
- Quebra cabeça sobreposta;
- Dominó de associação de idéias;
- Livros ilustrados;
- Sacolão educativo;
- Lupas;
- E.V.A
-CDS;
- Revistas;
- Cola;
- Tesoura;
- Pistola para cola quente;
- Bastão de cola quente,
- Papel chamex;
- Papel microondulado;
- Máquina copiadora;

Avaliação: A avaliação é contínua uma vez que analisada no decorrer das atividades de forma especial e faz-se necessário compreender que a inclusão é um desafio que deve ser vislumbrada com otimismo, parceria, e principalmente respeito à diversidade. Os problemas existem, são autênticos e desestimuladores por isso à necessidade de se conhecer o desenvolvimento de cada aluno e suas relações com o processo de ensino aprendizagem, levando em conta como se dá este processo para cada indivíduo com o intuito de atender alunos com necessidades especiais junto ao processo de inclusão. Os deficientes físicos, visuais e auditivos integrados nas classes comuns estarão sujeitos aos mesmos critérios de avaliação adotados para os demais alunos, mas com utilização de formas alternativas de comunicação para cegos e surdos e adaptação de materiais didáticos e espaço físico para os deficientes físicos.
     A estrutura frasal dos deficientes auditivos não deve intervir na avaliação do conteúdo de suas mensagens escritas, bem como a grafia das palavras para os que possuem visão subnormal. Os portadores de deficiência mental e os alunos que apresentarem condutas típicas serão avaliados em função de seus níveis de desenvolvimento geral e pessoal, considerados os conteúdos curriculares mínimos e os níveis de competência social por eles alcançados.

b) Multidisciplinar
Justificativa:
     O Colégio Estadual de Ensino Médio Presidente Fernando Henrique, atende hoje, alunos em turnos matutino, vespertino e noturno divididos em turmas regulares e de Educação de Jovens e Adultos. Esses alunos são oriundos de famílias de classe baixa, que por motivos sociais, psicológicos e afetivos, apresentam problemas de aprendizagem em disciplinas como Biologia, Química, Física e Matemática, as quais por serem da área de exata e biológica necessitam  de uma melhor relação entre teoria e prática.
     Estas disciplinas citadas acima, por se relacionarem, serão trabalhadas de forma interdisciplinar, pois tem importância fundamental na vida escolar do aluno, uma vez que exige do mesmo, experiências e pesquisas que podem ser trabalhadas de forma extensiva, com objetivos e métodos propostos. Assim, busca-se mediante a este projeto novos meios de aprendizagem em conjunto com o corpo docente e discente, para um possível diferencial sobre o significado e importância deste estudo, levando-o a vivenciar melhor a relação teoria e prática.

Objetivo Geral:
·     Proporcionar as participantes a prática de sua consciência ambiental e responsabilidade pelo meio ambiente do qual fazem parte.
·     Melhorar o aproveitamento discente no processo ensino-aprendizagem.

Objetivos específicos:
·                Apresentar aos professores e alunos equipamentos (microscópicos, centrífugas e outros), que contribuirão concretamente com o ensino aprendizagem de ambos;
·                Identificar os materiais utilizados nas experiências;
·                Realizar experimentos científicos conforme os assuntos estudados;
·                Incentivar professores e alunos a buscarem novos conhecimentos e experiências, através da prática.
·                Ministrar (preparar) palestras de acordo com os temas a serem escolhidos pela comunidade escolar;
·                Realizar oficinas com montagem de experimentos práticos.

Estratégias gerais
As atividades a serem desenvolvidas no laboratório multidisciplinar servirão de suporte para as aulas teóricas de Biologia. Atividades estas que deverão ser realizadas em três turnos conforme o horário marcado com antecedência pelo professor (a) da disciplina, para que não haja coincidência de duas ou mais turmas num mesmo horário.
Os professores das referidas disciplinas deverão desenvolver os experimentos de acordo com o assunto estudado, para que o aluno possa aprender e entender na prática. Mas, para que haja um perfeito funcionamento, o laboratório precisará de três professores monitores, os quais, além de auxiliar os professores, promoverão palestras e realizarão oficinas.

Cronograma Geral
-Todas as atividades serão realizadas no decorrer do ano letivo.
Recursos
 MATERIAIS:
·     Alfinetes;
·     Papel de filtro;
·     Algodão;
·     Pinças metálicas;
·     Aquário;
·     Balança de precisão até 0,1g;
·     Escovas para lavagem das vidrarias;
·     Estante para tubos de ensaio;
·     Termômetros;
·     Lupas e tesouras;
HUMANOS: professor/monitor e alunos e professores das disciplinas.
Avaliação
Como propõe Cipriano Luckese, a avaliação será realizada de forma contínua, observando o desempenho e participação de todos os envolvidos, objetivando assim alcançar a aprendizagem dos alunos.

c) Labim
Justificativa:
Os avanços da tecnologia vêm proporcionando a humanidade vislumbrar um mundo de possibilidades até então inimaginável, o advento da Internet vem jogar por terra as barreiras e fronteiras, escancarando as portas de um mundo globalizado e plural. Os alunos da escola pública não poderiam ficar alijados desse processo, sob pena de estarmos (de) formando sub-cidadãos, “analfabetos informáticos”. A nossa escola é contemplada com um laboratório de informática com 18 computadores com o sistema operacional LINUX - distribuição LNIUX EDUCACIONAL, desta forma, fomentado o uso intensivo dos recursos da informática aplicados como ferramenta auxiliar ao processo educacional, possibilitando uma melhor aprendizagem e a formação de redes de conhecimento solidárias.
Diante dos recursos apresentados, ver-se o desafio da escola em dar o encaminhamento melhor a esse projeto que visa inserir o educando das escolas públicas no mundo da tecnologia computacional, iniciando o mesmo de uma ferramenta que lhe permitam usar o computador como instrumento indispensável em um mundo verdadeiramente globalizado, contribuindo, substancialmente, para a exclusão digital de nossa comunidade.
A este fato salienta-se ainda, que na escola a máquina por si só não tem nenhuma valia, o laboratório de informática só tem sentido se servir como mais um recurso didático-pedagógico que em conjunto com outras mídias proporcione ao aluno o acesso a novos conhecimentos e a apreensão das novas tecnologias contextualizando-as e fortalecendo os conceitos de interdisciplinaridade. A informática faz parte da cultura contemporânea e a escola tem um papel fundamental de propiciar o acesso dos alunos a essa nova tecnologia.
É, principalmente, através da escola que antigas e novas gerações têm oportunidade de participar, compreender, decidir e de sentirem-se autônomas em relação à Tecnologia da Informação, realizando obras sofisticadas, concretizando projetos antes apenas imaginados, estabelecendo novas relações com o mundo, ampliando a sua participação e interação cultural, intelectual, social, profissional e política.
É dever de a escola acreditar que o acesso tecnologia é um direito do cidadão contemporâneo, na medida em que possibilita a ele conhecer e utilizar novas ferramentas e novas linguagens, fundamentais para o domínio e a autonomia na convivência e no trabalho com o mundo atual e globalizado.
De modo geral, a informática está sendo gradativamente introduzida nas escolas, e não podemos deixar que os alunos de nossa comunidade ficassem à margem desse processo. Nesse sentido, é de interesse do Colégio Estadual de Ensino Médio Pres. Fernando Henrique criar um espaço especial para aplicação da Informática na Educação. Assim, abre-se a viabilidade de desempenharmos essa imprescindível função sócio-educacional.
Seguindo essa ótica de compromisso com o ensino aprendizagem, a utilização da ferramenta computador é um mecanismo indispensável como estratégia de ação no processo de ensino-aprendizagem e, deste modo, contribuir para almejar o que se pretende como missão do Colégio Estadual de Ensino Médio Pres. Fernando Henrique que é contribuir para melhoria do processo ensino – aprendizagem, favorecendo o ingresso do educando no mundo do trabalhando e numa instituição de nível superior, bem como sua atuação crítica e participativa na sociedade.

Objetivo Geral:
Disponibilizar a alunos, professores e comunidade, mais um recurso didático pedagógico para o enriquecimento do processo de ensino-aprendizagem, utilizando a informática como meio de ligação na construção de um trabalho interdisciplinar, desta forma, proporcionar ao corpo docente e alunos do Colégio Estadual de Ensino Médio Pres. Fernando Henrique, acesso a utilização desta nova ferramenta auxiliar no trabalho educacional. , através de seu manuseio prático, mesclando com conhecimentos teóricos.

Objetivos específicos:
   Exemplificar através de projetos as potencialidades dada informática na educação.
   Fomentar o desenvolvimento cultural da comunidade local.
   Capacitar os professores e pessoal de apoio e administrativo, com auxilio da informática, para utilização do LABINJP como ferramentapedagógica e auxiliar do trabalho escolar,indispensável no desenvolvimento do educacional.
   Escolher e Capacitar os alunos monitores para melhor atendimento no LABINJP,
   Assessorar alunos, professores e demais funcionários do colégio na construção de projetos pedagógicos que necessitam da utilização do LABINJP.
   Integrar a Informática na Educação com maior número possível de professores nos projetos educacionais do colégio, possibilitando a interdisciplinaridade.
   Divulgar as ações do Colégio Estadual de Ensino Médio Pres. Fernando Henrique no seu blogsite com a manutenção e atualização (colégiofhc.blogspot.com)
   Ministrar aulas de informática a comunidade, bem como aos nossos alunos possibilitando-os acesso a internet e o manuseio de microcomputadores.
   Favorecer a certificação dos alunos monitores que atuaram no projeto, bem como os que participarem das oficinas e minicursos ofertados no colégio.
   Incentivar nossa comunidade na elaboração de textos e apresentações sobre os variados temas trabalhados em sala de aula.
   Empregar a informática como agente interdisciplinar para a operacionalização dos componentes curriculares pelo método do aprender fazendo.

Estratégias gerais:
·     Desenvolvimento e administração do blog site com a divulgação dos projetos pedagógicos da escola, utilizando o blog do colégio: colégiofhc.blogspot.com
·     Interação entre educadores e educandos na busca de novas informações através da Informática na Educação, propiciando um ensino público de qualidade, contribuindo substancialmente para o crescimento pessoal e profissional.
·     Participação da comunidade escolar de grupos de discussão, cursos e assuntos específicos usando o computador.
·     Inserir alunos e professores em recursos educacionais disponíveis na rede mundial de computadores (internet) tais como bate papo, e-mail e grupo de discussão com temas educacionais, oficinas e mini cursos com o tema informática na educação.
·     Apoiar alunos do 1º ao 3º anos, bem como alunos da modalidade de Educação de Jovens e Adultos a inscreverem-se nos processos seletivos para as instituições de nível superior, em parceria como Projeto: a caminho da faculdade.


Cronograma Geral:
Todas as atividades serão realizadas durante o ano letivo.

Recursos

Humanos: Buscar a capacitação dos professores para a utilização da informática em suas disciplinas e monitores para melhor funcionamento do LABINJP e todos pela construção de trabalhos interdisciplinares. Usando para tanto de parceria com NTE-SEDUC e ou outros parceiros.
Materiais
·     Softwares e Hardware;
·     Aquisição de softwares freeware, encontrados em revistas e na internet para  aprimoramento funcional do LABINJP;
·     Aquisição de softwares educacionais de plataforma LINUX para utilização de aulas educacionais no LABINJP como instrumento de auxilio pedagógico ao educador.

Avaliação

Avaliação deverá ser feita durante todo o processo, levando-se em conta as atividades desenvolvidas e suas finalidades alcançadas. A divulgação de resultados se dará através de relatórios apresentando o desenvolvimento das atividades realizadas, considerando dificuldades, avanços e propostas para a melhoria , visando sempre aperfeiçoar a utilização do laboratório de informática. Outro aspecto avaliativo se deve a eficácia alcançada em projetos que teve sua página elaborada e publicada na Web, como também a quantidade de acessos a essas páginas por parte de nossos visitantes e usuários, principalmente de membros de nossa comunidade escolar.

d) Sala de leitura
Justificativa:
     O desenvolvimento das novas tecnologias, nas últimas décadas, vem afetando todos os setores da atividade humana, proporcionando maior agilidade de comunicação, reduzindo esforços nas rotinas diárias e ampliando as possibilidades de acesso à informação em todo mundo.
     A LDB 9394/96 assegura  que “a educação é dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu prepara para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
     Nesta perspectiva, um dos maiores desafios do Novo Ensino Médio é criar mecanismo para que os alunos adquiram os subsídios necessários para que possam enfrentar as dificuldades do cotidiano.
     A biblioteca é um centro atrativo de aprendizagem. Deve ser vista como um núcleo ligado ao esforço pedagógico dos professores e não como um apêndice das escalas, onde deverá trabalhar com os professores e alunos e não apenas para eles. Mas na maioria das vezes, segundo Sanches Neto (1998), a biblioteca é encarada como um anexo da escola, quando na verdade, ela deveria ser a sua alma.
     Em virtude desse processo, destaca-se a biblioteca escolar como um instrumento indispensável no apoio didático pedagógico e cultural e também elemento de ligação entre professor e aluno na elaboração de leituras e pesquisas. Entendemos a necessidade de colocarmos em funcionamento o espaço pedagógico da Biblioteca do C.E.E.M. Fernando Henrique, que atende os requisitos físicos para o devido funcionamento.
     A Biblioteca implementará as ações sociais  e educativas do município de monte Alegre, visto que propõe parcerias com as instituições da comunidade, da família do aluno e com as instituições governamentais, com intuito de incentivar, viabilizar e promover a permanência do indivíduo no mundo da leitura, interagindo com sua contextualização.

Objetivo Geral:
·     Desenvolver atividades de incentivo à leitura em Biblioteca escoares proporcionando ações criativas, inovadoras e cativantes dentro da realidade escolar.
Objetivos específicos:
·     Obter informações sobre as atividades desenvolvidas na produção da leitura.
·     Realizar a hora do conto nas turmas de 1ª a 3ª séries do Ensino Médio.
·     Desenvolver atividades pedagógicas junto com professores baseados em histórias infantis na hora do conto.
·     Demonstrar aos professores e alunos as possibilidades dos acervos organizados em bibliotecas no processo de ensino-aprendizagem.
·     Proporcionar aos participantes do projeto (Alunos e professores) a oportunidade de desenvolver experiências referentes à promoção da leitura através de atividades pedagógicas, integrando teoria e prática.
·     Diversificar os meios de incentivo à leitura, utilizando jogos e  sucatas.
·     Conscientizar alunos e professores do seu  papel na sua formação da biblioteca escolar.
·     Desenvolver o hábito da leitura.
·     Orientar toda a comunidade escolar acerca do manuseio do acervo bibliotecário.
·     Abrir espaços para mais produção de painéis, eventos e exposições  que possibilite ao aluno sentir-se parte integrante da Biblioteca.

Estratégias gerais
Serão realizadas palestras e reuniões, que visam esclarecer a comunidade escolar acerca da importância da Biblioteca para o melhor desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.
Juntamente com os professores, pretende-se elaborar em prática, projetos que serão direcionados e desenvolvidos durante todo o ano. Estes Projetos estão em quatro objetivos básicos: Atração, Recepção, Participação e Manutenção.

Cronograma Geral
-Todas as atividades serão realizadas no decorrer do ano letivo.

Recursos:
Humanos
·     Coordenadores, professores, alunos, pais e comunitários em geral.
Materiais
·     Acervo bibliotecário, mobiliário, material de expediente,papel almaço, lápis, caneta, livro de ocorrência, carteirinhas de identificação de usuário,carimbo, computador com impressora e internet, etc.
Avaliação
As atividades da Biblioteca serão avaliadas de maneira contínua e periodicamente, consultando-se principalmente o corpo docente e discente da escola.

e) Sala de recursos pedagógicos
Justificativa
     Ainda hoje existe uma dicotomia entre as ciências. Em algum momento da história do conhecimento as ciências foram divididas arbitrariamente em três vertentes: biológicas, exatas e humanas. Convencionou-se, assim, afirmar a falsa dicotomia entre ciências exatas e ciências "inexatas" ou ciências humanas e ciências "desumanas". Diferenciação que não condiz com a realidade. Resultando em laboratórios, salas multifuncionais, que acabam evidenciando que as ciências humanas não necessitam de um espaço específico.
     De fato, o laboratório das ciências humanas é a história. Um laboratório que não é asséptico, como alguns querem, mas que apresenta respostas para a realidade que jamais poderiam ser encontradas dentro de quatro paredes esterilizadas.
     Assim, como as outras áreas disciplinas da Área de Ciências Humanas não podem mais se limitar a estudos centrados na leitura e assimilação de informações estanques. Ao contrário, percebemos uma crescente demanda dos educandos, tanto do ensino fundamental como médio, por entender as relações sociais em que estão inseridos.
     Desta forma, quando o sistema educacional requer profissional, que não tenha apenas as informações sistematizadas, mas também procedimentos metodológicos e conceitos capazes de instrumentalizar a leitura do mundo. Mas para isso, é necessário que se tenha um espaço adequado para executar as atividades que de alguma forma proponham atividades práticas e/ou concretas para desencadear, explorar e sistematizar as informações, procedimentos e conceitos.
     Para responder a tais desafios fica colocado aos professores da Área de Ciências Humanas o duplo desafio de se apropriar de uma série de novas tecnologias (como os bancos de dados on-line, as páginas de museus e CD-ROM) e utilizá-las de forma a qualificar a sua própria prática pedagógica. Mas para que esse desafio seja enfrentado, é necessário a aprovação de um projeto voltado para essa área.
Objetivo Geral:  O PROJETO SALA DE RECURSOS PEDAGÓGICOS, se constitui como um espaço didático-pedagógico da Área de Ciências Humanas do Colégio Presidente Fernando Henrique, voltado à qualificação das atividades de ensino, pesquisa e extensão  das disciplinas de História, Geografia, Sociologia e Filosofia. E tem como Objetivos Gerais:
- dar apoio às atividades de ensino pesquisa e extensão dos professores da área de Ciências Humanas;
- investigar, sistematizar e aplicar estratégias e metodologias de ensino diversificadas;
- promover a reflexão sistemática e qualificada sobre o processo de aprendizagem das informações, conceitos e procedimentos.
Objetivos específicos:
§   Na área do ensino se estruturar como um espaço qualificado para o desenvolvimento das atividades docentes dos professores de aplicação junto com os discentes.
§    Na área da pesquisa abrigar projetos relacionados a metodologia do ensino das Ciências Humanas voltada para o nível médio.
§  Explorar e sistematizar as possibilidades de emprego das novas tecnologias da informação no ensino das Ciências Humanas. Tanto explorar os recursos já disponíveis (na forma de CD-ROM e Páginas da internet) como propor novos programas e bases de dados.
§  Ser um espaço de pesquisa e proposição de novas metodologias de ensino e de elaboração de materiais pedagógicos voltados para aprendizagem.
§  No campo da extensão oferecer cursos, oficinas e acessoria voltadas à qualificação de profissionais da educação e estudantes das licenciaturas da área de Ciências humanas.
§  Instigar o aluno a elaborar textos a partir do alto conhecimento. Coletar dados por meio de pesquisas e observações. Ler diferentes tipos de textos. Produzir textos.
§  Orientar o aluno a observar e analisar fatos, situações de formas a garantir a boa qualidade de vida, onde ele possa perceber, apreciar, valorizar diversidades de formação familiar e social.
§   Construir cartazes, painéis, produzir vídeos, registrar experiências vivenciadas pelo grupo.
§  Motivar o aluno a apreciar e ler vários tipos de textos. Possibilitar a integração com pessoas e o ambiente.
§  Trocar efetivas experiências onde se estabelecera características diferentes em termos de cor, raça, físicos, pessoal, cultural e social. Compreender que é um ser único e que há diferenças mesmo sendo mesmo sendo membros da mesma família.
§  Favorecer a sua livre expressão para que, participem e busquem novas maneiras de interagir com a realidade ate mesmo para modificá-la.
Estratégias gerais: A escola tem nome, os alunos têm nome, os professores têm nome. E todos tem sonhos, metas, e desafios, é talvez esta identidade que prova que a educação ainda tem jeito, apesar do que tem sido feito com educadores, alunos e comunidade a educação deve ser um processo de construção de aprendizagens em que formamos cidadãos críticos, conscientes, ativos e criativos na sociedade, entretanto muitas vezes este ideal chega a ser meramente utópico já que sabemos que a instituição “escola” enfrenta diversos problemas em várias instâncias. Mas com a aprovação deste projeto, as mudanças devem acontecer, pois é possível fazer nossos jovens crescerem no conhecimento e na confiança neles mesmos. Basta unir, basta acreditar, bastam políticas públicas honestas e voltadas para o crescimento da nação. Dessa forma, as estratégias utilizadas serão:
·      Seminários, vídeos voltados para os temas, palestras, leitura de textos, trabalho em grupo. Subtemas a serem trabalhados por disciplinas: por exemplo, a Geografia paisagem cultural: diversidade e identidade. Historia: A diversidade das identidades nas sociedades humanas. Sociologia: Individuo identidade e socialização. Filosofia: Ética o agir moral, a consciência moral. Coletar dados por meios de pesquisas e observações. Ler diferentes tipos de textos Perceber, apreciar, valorizar diversidade de formação familiar e social. Montar painéis, confeccionar cartazes. Organizar entrevistas e pesquisas. TEATRO.
·      Produção de textos e debates em pequenos e grandes grupos. Conversas e debates Confeccionar cartazes com regras de boa conduta . Entrevistas Palestras Elaboração de textos Filmes.
Cronograma Geral:
CRONOGRAMA GERAL ANO DE 2013:

ETAPAS
JAN
FEV
MAR
ABRIL
MAI
JUN
AGO
SET
OUT
NOV
 DEZ
SOCIALIZAÇÃO
DO PROJETO
  x










INÍCIO DAS
ATIVIDADES


x









PALESTRAS
X
x
x
x
X
X
X
X
X
X
X
FILME
X
X
X
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X
X
X
X
X
LEITURA
X
X
X
X
X
X
X
X
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X
X
TEATRO
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
DEBATES
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
SEMINÁRIOS
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
PRODUÇÃO
DE VÍDEOS
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
PESQUISA
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
OFICINAS
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X

Recursos
HUMANOS:
Professores e alunos.

MATERIAIS:
Para que o projeto possa ser executado com sucesso, será necessário os seguintes materiais:
§  Data show
§  Impressora
§  Papel A-4
§  Pincel
§  Quadro branco
§  Cortinas
§  Mesas com cadeiras
§  Aparelho de dvd
§  Aparelho de som
§  Vídeos das respectivas disciplinas
§  Livros das disciplinas das áreas de humanas
§  Gravador
§  Câmera fotográfica
§  Filmadora
§  Cenário para teatro.
§  Televisor, vídeo, e dvds
§  Computador.

Avaliação
Os projetos transformam a avaliação em um processo continuo à realidade cotidiana da sala de aula. Consideram-se alguns instrumentos de avaliação. . Observação do comportamento do educando: hábitos de trabalhar, relacionamento com os amigos e professores, cumprimento das tarefas escolares, atitudes positivas ou negativas com relação aos trabalhos escolares, capacidade de cooperação, aproveitamento de tempo.Trabalhados escritos ou de outra natureza qualquer produzidos espontaneamente;Produtos de estudo ou de tarefas com relação às diversas situações escolares; Qualidade dos dados apresentados
A avaliação será um processo contínuo e não uma atividade isolada dos demais momentos do ensino- aprendizagem. Isso porque a educação não consiste apenas na transmissão de conteúdos, mas principalmente, na formação de competências, habilidades e atitudes do educando.  A avaliação não pode ficar restrita a respostas obtidas nas fichas de leitura e demais atividades realizadas ao longo da execução do projeto, mas sim no desempenho do aluno.

10. AVALIAÇÃO:
10.1. Concepção Sobre Avaliação da Aprendizagem.
A questão avaliativa é um dos aspectos pedagógicos em que há tantas controvérsias, pois depende muito dos objetivos e posturas metodológicas adotadas pelos agentes que são responsáveis pela realização da avaliação.
Se considerarmos a avaliação como um recurso pedagógico capaz de contribuir para que a escola desempenhe seu papel na educação e formação do aluno cidadão, teremos que buscar uma postura que valorize a reflexão e o diálogo.
Por isso, a avaliação deverá ser entendida como um processo e não um fim, assim, a observação dos fatos, os registros, a auto-avaliação e o planejamento em conjunto são aspectos importantes para que seja viabilizada uma avaliação coerente, sistemática e que seja a base para a tomada de novas decisões.
Dentro desse processo a Lei de Diretrizes e Bases (Lei 9394/96), assegura uma avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno.
O Regimento Estadual de Educação reforça essa questão quando assegura aos alunos de baixo rendimento escolar uma recuperação paralela no 1º semestre, oportunizando-os uma nova fase de reaprendizagem.
Diante disso, a escola precisa definir a partir da concepção avaliativa que se enquadra seus planejamentos avaliativos, considerando os instrumentos, a habilidades e os parâmetros a serem trabalhados, nos momentos avaliativos, para que se possa alcançar a avaliação qualitativa.

10.2. Avaliação Institucional da Aprendizagem.
Esta instituição de ensino baseia-se na concepção de avaliação formativa e , acreditando numa educação de formação integral do cidadão. Porém, como normas burocráticas do sistema de ensino,  adota-se também a avaliação cumulativa atribuindo-se ao aluno, critérios avaliativos de 5,0 pontos para avaliações escritas (provas) e 5,0 pontos para avaliações complementares.

10.3. Avaliação do Projeto.
Este projeto tem a duração de três anos, sendo avaliado de forma contínua, com paradas semestrais para discussão das ações, possibilitando reformulações de estratégias e quando necessárias assembléias extraordinárias para tratamento de assuntos de caráter urgente.

BIBLIOGRAFIA

BETINI, Geraldo Antonio. A construção do Projeto Político-Pedagógico da escola. IN: Revista Ped. UNIPINHAL- Esp. Sto. Pinhal. SP, V.01, N. 03, jan/dez, 2005.


LIBÂNÊO, José Carlos; et al. Educação Escolar: políticas, estruturas e organização. São Paulo: Cortez, 2003.


SECRETARIA DE EDUCAÇÃO. O Projeto Político da Escola. Belém – PA, SEDUC, 1997.


VASCONCELOS, Celso dos Santos. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e Projeto político-Pedagógico – elementos metodológicos para elaboração e realização. 7ª ed. São Paulo: Libertad, 2000.


VEIGA, Ilma P.A. e RESENDE, Maria Gonçalves de. Escola: espaço de projeto político-pedagógico. Campinas – SP: Papirus, 1998.


VIANA, Ilda Oliveira de Almeida. Planejamento Participativo na Escola:  um desafio ao educador. São Paulo: EPU, 1986.


PADILHA, Paulo Roberto. Planejamento Dialógico: como construir o Projeto Político –Pedagógico da escola. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2002.